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Home Ciência

A vida pode ser milhares de milhões de vezes mais comum no Multiverso

RedaçãoRedação PaivensePorRedaçãoandRedação Paivense
13 de Junho de 2018
Reading Time: 4 mins read
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A vida pode ser milhares de milhões de vezes mais comum no Multiverso
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Chingster23 / Flickr

A vida parece ser o resultado de um conjunto de constantes físicas fundamentais e perfeitamente ajustadas. Se as lei da física fossem diferentes, não estaríamos aqui para debater essa questão. Então, será tudo uma questão de coincidência ou sorte?

A teoria do Multiverso sugere que o nosso Universo é apenas um no meio de tantos outros num Multiverso infinito no qual novos universos nascem constantemente. No entanto, apesar desta multiplicidade, faria sentido que houvesse um universo com estranhas configurações, perfeitamente ajustadas, que permitissem vida.

Agora, uma nova descoberta, publicada recentemente na Monthly Notices da Royal Astronomical Society, sugere que, afinal, não é bem assim: a vida pode ser muito mais comum em universos paralelos do que pensávamos.

Embora (ainda) não existam provas físicas da existência de universos paralelos, as teorias que explicam como surgiu o nosso Universo parecem ser inevitáveis. O nosso Universo começou com o Big Bang, que foi seguido de um período de expansão muito rápido, conhecido como inflação.

No entanto, de acordo com a física moderna, é improvável que a inflação tenha sido um evento único. Em vez disso, muitas áreas diferentes do cosmos poderiam ter-se expandido subitamente, isto é, cada “bolha” criaria, por si só, um único universo.

Enquanto que uns acreditam que no futuro poderemos testemunhar impressões de colisões com universos paralelos, outros, pelo contrário, consideram que o Multiverso não passa de uma peculiaridade matemática.

Energia escura

Cerca de 70% do Universo é representado por uma misteriosa e desconhecida força, apelidada de energia escura. Segundo o SingularityHub, em vez de o nosso Universo desacelerar à medida que se expande, a energia escura faz com que a sua expansão acelere.

Muitas das teorias atuais sugerem que a energia escura deveria ser muito (mas muito) mais abundante, graças ao Multiverso. A maioria dos universos deve ter uma abundância gigantesca em relação ao nosso, mas se a energia escura fosse assim tão abundante, o universo separar-se-ia antes que a gravidade conseguisse reunir matéria para formar galáxias, estrelas, planetas e até pessoas.

O nosso Universo tem um valor estranhamente baixo de energia escura, e é esse valor que torna o nosso Universo hospitaleiro de vida.

Todavia, a teoria exige que o valor do nosso Universo para a abundância de energia escura esteja próximo do máximo permitido para que a vida inteligente exista, dado que valores maiores de energia escura devem ser mais comuns no Multiverso do que valores menores.

Em simultâneo, esperamos que a vida exista apenas num grupo muito pequeno de universos com um valor abaixo do máximo – aquele que permite que a matéria se agrupe para formar estrelas e galáxias.

Isto significa que universos com um valor comparativamente alto de energia escura (próximo do máximo) hospitaleiros de vida devem ser mais numerosos do que universos com valores baixos (próximos do mínimo).

Mal qual é esse nível máximo?

O modelo computacional do Universo – o projeto EAGLE – desenvolvido pelos investigadores envolvidos no estudo, fez uso de simulações de computador para explicar as propriedades das galáxias do nosso Universo – e fê-lo com sucesso.

Através deste projeto, os cientistas tornaram possível (e de maneira convincente) estudar como é que a formação de estrelas e galáxias continuaria em outras partes do Multiverso.

Os investigadores criaram um conjunto de universos, gerados por computador, muito idênticos, mas com diferentes quantidades de energia escura. Inicialmente, os universos expandiram-se em proporções semelhantes, mas, à medida que a energia que sobrou do Big Bang se dissipou, o poder da energia escura tornou-se importante. Os universos com muita energia escura aceleraram bastante a sua expansão.

No entanto, e para surpresa dos investigadores, os universos bebés com 100 vezes mais energia escura produzem quase tantas estrelas e planetas quanto o nosso próprio Universo. Isto significa que o nosso Universo não tem um valor de energia escura próximo do máximo.

Segundo esta investigação, a vida seria bastante comum em todo o Multiverso, talvez milhares de milhões de vezes mais comum do que pensávamos até agora.

Assim, os cientistas são forçados a concluir que o valor da energia escura não explica o motivo pelo qual estamos aqui.

Tags: Ciência & SaúdeDestaqueEspaçoFísicaMultiverso
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