• Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
  • Login
Paivense
  • Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
Paivense
No Result
View All Result
Home Ciência

Afinal, o supervulcão de Yellowstone foi criado por uma gigantesca placa oceânica

27 de Julho de 2018
Reading Time: 3 mins read
A A
0
Afinal, o supervulcão de Yellowstone foi criado por uma gigantesca placa oceânica
Share on FacebookShare on Twitter

Jon Sullivan / Wikimedia

A lagoa de Morning Glory, no Parque Nacional de Yellowstone

De acordo com um estudo recente, a história do supervulcão de Yellowstone, há muito adormecido, é diferente da que se pensava até agora.

Há muito tempo que os cientistas pensavam que o supervulcão de Yellowstone era alimentado pelo calor do núcleo da Terra, como acontece com a maioria dos vulcões. No entanto, uma recente investigação, cujo estudo foi publicado no mês de maio na Nature Geoscience, desmonta completamente essa ideia, até agora dada como certa.

“Nesta investigação, não houve qualquer evidência de calor vindo diretamente do núcleo da Terra para alimentar o vulcão de Yellowstone”, afirma Ying Zhou, professor do Departamento de Geociências da Virginia Tech College of Science e autor principal do artigo científico.

“Em vez disso, as imagens subterrâneas que capturamos sugerem que os vulcões Yellowstone foram produzidos graças a uma gigantesca placa oceânica que mergulhou sob o oeste dos Estados Unidos, há cerca de 30 milhões de anos”, esclarece o cientista.

De acordo com Zhou e a equipa, esta antiga placa oceânica partiu-se em pedaços, tendo essa fragmentação resultado em perturbações nas rochas incomuns do manto que desencadearam as erupções vulcânicas dos últimos 16 milhões de anos.

Zhou criou imagens raio-X do interior profundo da Terra e descobriu uma estrutura subterrânea anómala a uma profundidade de 250 a 400 milhas, abaixo da linha de vulcões, explica o site EurekAlert. “Esta descoberta entrava em contradição com o modelo da pluma”, explica o líder da investigação.

Estas imagens do interior da Terra mostravam que placa oceânica de Farallon, que costumava estar no lugar onde o oceano Pacífico se encontra atualmente, “encravou” sob o atual oeste dos Estados Unidos. A placa partiu-se em pedaços e um desses fragmentos começou a rasgar e a afundar na Terra profunda.

À medida que o tempo foi passando, este pedaço de placa oceânica empurrou materiais quentes que formaram os vulcões que existem atualmente na região de Yellowstone. Desde então, o conjunto de vulcões que compõem Yellowstone tem-se movido muito lentamente.

Zhou refere que as frequentes erupções de geyser não são erupções vulcânicas com magma, mas sim de água superaquecida. A última super erupção de Yellowstone aconteceu há cerca de 630 mil anos e o cientista não tem previsões de quando é que o Yellowstone poderia entrar em erupção novamente.

Da mesma forma que os humanos podem ver objetos numa sala quando a luz está acesa, os sismógrafos conseguem “ver” estruturas profundas dentro da terra quando ocorre um terramoto. As vibrações espalham-se e criam ondas quando batem em pedras. Essas ondas são detetadas por sismógrafos.

“Foi a primeira vez que esta nova ‘teoria de imagens’ foi aplicada a este tipo de dados sísmicos, o que nos permitiu ver estruturas anómalas no manto da Terra que, de outra forma, não seriam descobertas usando métodos tradicionais”, sublinhou o especialista.

No futuro, imagens mais detalhadas destas rochas incomuns encontradas permitirão fazer simulações de modo a recriar a fragmentação da gigantesca placa oceânica e testar diferentes cenários de como o sistema de fusão do magma funciona nos vulcões de Yellowstone.

Tags: Ciência & SaúdeDestaqueGeologiaVulcõesYellowstone
Previous Post

Não aplicamos protetor solar como devíamos, alertam os cientistas

Next Post

Físicos acabam de criar o mais rápido objeto giratório de sempre

Mediterrâneo: medusas não possuem predadores e estão a matar as anchovas e as sardinhas

Mediterrâneo: medusas não possuem predadores e estão a matar as anchovas e as sardinhas

Nas questões gastronómicas todos sabemos que as anchovas e as sardinhas fazem parte integrante da dieta praticada em quase todo...

Em transplante inédito, homem recebe coração de porco

Em transplante inédito, homem recebe coração de porco

Uma novidade e esperança para os portadores de problemas cardíacos foi apresentada ao público nesta semana. Um homem norte-americano de...

Yoga é capaz de modificar o cérebro e estimular as conexões cerebrais

Yoga é capaz de modificar o cérebro e estimular as conexões cerebrais

O jointfulness, conceito do método Kaiut Yoga, pode beneficiar a neuroplasticidade cerebral Antigamente, acreditava-se que o cérebro humano era um...

Estudo revela que Omicron é mais transmissível, mas causa quadros infecciosos menos severos

Estudo revela que Omicron é mais transmissível, mas causa quadros infecciosos menos severos

Em estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong (HKUMed, na sigla em inglês), os cientistas avaliaram a...

Missão espacial busca desviar asteroide no espaço

Missão espacial busca desviar asteroide no espaço

Parece roteiro de filme, mas não é: Uma missão da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, será lançada na madrugada...

Menino de 8 anos de idade torna-se o mais novo luso-brasileiro membro da Mensa, associação internacional de pessoas de alto QI

Menino de 8 anos de idade torna-se o mais novo luso-brasileiro membro da Mensa, associação internacional de pessoas de alto QI

Gustavo Saldanha é fã de Beatles e um prodígio musical, já toca mais de 7 instrumentos e canta mais de...

Next Post
Físicos acabam de criar o mais rápido objeto giratório de sempre

Físicos acabam de criar o mais rápido objeto giratório de sempre

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

De Castelo de Paiva para todo Portugal

Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos

profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência

Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

  • Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
  • Login

© 2021 De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In