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Home Ciência

Ainda antes de nascer, os bebés de tubarão nadam entre úteros para devorar os seus irmãos

RedaçãoPorRedação
26 de Dezembro de 2018
Reading Time: 4 mins read
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Ainda antes de nascer, os bebés de tubarão nadam entre úteros para devorar os seus irmãos
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Darth Viral / Flickr

Os tubarões são criaturas realmente incríveis. Uma equipa de cientistas acaba de descobrir que alguns fetos de tubarão viajam entre os úteros da progenitora de forma a conseguir devorar os seus irmãos – e fazem-no rapidamente.

Era já conhecido que algumas fêmeas tubarão têm um útero esquerdo e um direito. O que ainda não se sabia é que os seus pequenos e ainda não nascidos bebés conseguem nadar entre os órgãos, tendo como objetivo alimentar-se dos seus irmãos.

Um novo aparelho de ultra-som forneceu agora aos biólogos uma visão detalhada sobre este ato comum de canibalismo, revelando que os fetos de tubarão não se movem entre os úteros apenas para mordiscar os vizinhos. Para a maioria dos animais, o movimento embrionário é bastante limitado, cingindo-se a pequenos movimentos e contorções. Mesmo para os fetos que não são ancorados a uma placenta, a gestação é, por norma, um processo bastante sedentário – menos para os tubarões, claro está.

A mais recente “façanha” destes animais foi descoberta por uma equipa de biólogos do Okinawa Churaumi Aquarium, localizado na cidade de Motobu, no Japão. Os cientistas ficaram completamente surpreendidos quando observaram filhotes de tubarões-praga (Nebrius ferrugineus) não só a moverem-se rapidamente no interior da sua progenitora, mas também a oscilar entre os seus úteros.

“Os nossos dados mostram uma migração embrionária frequente entre os úteros direito e esquerdo, o que é contraditório ao feto mamífero sedentário”, escreveu a equipa de cientistas no artigo publicado na passada semana na revista científica Ethology.

Os cientistas não sabem ainda ao certo por que motivo se dá este movimento intra-uterino, no entanto avançam com uma possível explicação: alguns tubarões alimentam os seus fetos através da oofagia, o que significa que os bebés – ainda antes de nascer – alimenta-se à base de ovos do úteros e, por vezes, chegam mesmo a devorar os seus irmão. A capacidade dos fetos irem procurar e caçar mais ovos pode sinónimo de uma maior probabilidade de sobrevivência.

Tomita etal/Ethology

Os ultrassons foram realizados dentro de água, garantido menores níveis de stress para a progenitora

Neste sentido, acredita os cientistas, este comportamento potencialmente único pode ser resultado da forma como as progenitoras alimentam os seus fetos. Sem uma placenta capaz de sustentar os pequenos espécimes, os fetos em desenvolvimento de algumas espécies fazem uma dieta muito rica em ovos, comendo, por vezes, os seus irmãos.

Estudos anteriores realizados em três fêmeas de tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier) ao longo de vários anos davam já conta deste fenómeno. Numa das progenitoras, os embriões oscilaram entre os úteros três vezes. Noutra fêmea, o movimento foi muito maior, registando os ultra sons um total de 24 migrações ao longo de toda a gravidez. As imagens mostraram ainda que estes movimentos são feitos de forma apressada: um filhote conseguiu nadar a uma velocidade de oito centímetros por segundo.

Quanto ao fenómeno de canibalismo, uma das fêmeas começou a gravidez com dois embriões em cada útero. Depois de algumas viagens intra-uterinas, os quatro fetos logo se se transformaram em três. Em pouco menos de dois meses, já só havia dois. No fim da gestação, os cientistas encontraram apenas um, o grande “vencedor”.

Os cientistas descobriram ainda na nova investigação que o colo do útero das fêmeas de tubarão-praga é capaz de se abrir, conseguindo o embrião pôr o seu “nariz” de fora do ambiente uterino – tal como evidencia a imagem A. Uma vez mais, o processo de gestação dos tubarões demarca-se do dos mamíferos, nos quais o útero se mantém fechado até ao nascimento do feto.

“Parece provável que neste modo de reprodução, a capacidade de natação ativa do embrião pode permitir que este procure e capture efetivamente ovos nutritivos no ambiente uterino”, concluíram os investigadores.

Tags: ANIMAISBiologiaCiência & SaúdeDestaque
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