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Praia de Sagres, Algarve
O Algarve debate-se com falta de mão-de-obra, com a procura de emprego a não conseguir dar resposta à oferta de trabalho durante os meses de Verão. Uma situação motivada pelo turismo que continua a “alimentar” a economia da região.
Este problema leva o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) a lançar uma campanha de divulgação de oferta de trabalho nas férias, junto de escolas, associações desportivas e juvenis, com o intuito de captar jovens trabalhadores para o Algarve.
O IEFP regista “cerca de nove mil desempregados” na região algarvia, cita o Público, considerando que “a taxa de desemprego na região foi de 5,2%” e que “este ano a previsão é que fique abaixo dos 5%“.
A falta de mão-de-obra é transversal a todos os sectores de actividade e um dos factores que contribui para esta realidade é o elevado preço da habitação no Algarve. O turismo “fez disparar os preços”, nota o mesmo jornal.
Por outro lado, “mantêm-se os contratos precários e os salários baixos, promovendo ofertas de emprego que não têm correspondência com a realidade”, denuncia ao diário o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares, Tiago Jacinto.
Do lado da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas salienta que os salários foram actualizados “de acordo com as condições específicas das empresas”, cita o Público.
O responsável também confirma que, no Algarve, “existe falta de trabalhadores em todas as áreas”, “desde as empregadas de limpeza a técnicos de manutenção”, constata.
Fonte: ZAP