Nuno Fox / Lusa
O ministro das Finanças, Mário Centeno
A auditoria feita pela EY à gestão da Caixa Geral de Depósitos, promovida por Mário Centeno, custou cerca de um milhão de euros.
A auditoria realizada pela EY, antiga Ernst & Young, à gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), promovida por Mário Centeno e que atualmente se encontra em segredo de justiça, custou cerca de 700 mil euros, a que se juntou ainda um custo adicional com a certificação feita pela PwC.
O Jornal de Negócios avança esta quarta-feira que, ao todo, o Ministério das Finanças gastou cerca de um milhão de euros com a análise da situação financeira do banco do Estado, liderado por Paulo Macedo.
A revisão das contas da Caixa foi pedida para o período entre 2000 e 2015, após o Ministério Público revelar as suspeitas de gestão danosa no banco do Estado, abrindo uma investigação. O documento, que demorou cerca de um ano até ser entregue, encontra-se agora na posso do Ministério, em segredo de justiça.
De acordo com o Jornal de Negócios, o Governo não pediu acesso ao documento.
A auditoria incidiu sobre a concessão de crédito, a alienação de ativos e as decisões estratégicas e de negócio, e foi pedida em 2016, quando se antecipava a capitalização pública da instituição. A capitalização pública do banco chegou a 3,9 mil milhões de euros.
Fonte: ZAP