• News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
  • Login
Paivense
  • News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
Paivense
No Result
View All Result
Home Economia

Bancos acusam Berardo de “golpe de Estado” na fundação

RedaçãoPorRedação
15 de Maio de 2019
Reading Time: 5 mins read
A A
0
Bancos acusam Berardo de “golpe de Estado” na fundação
Share on FacebookShare on Twitter

António Cotrim / Lusa

A CGD, o BCP e o Novo Banco, com uma exposição de quase mil milhões de euros a José Berardo, queixam-se que o seu cliente quebrou os compromissos assumidos. 

Além disso, garantem que o empresário se movimentou nos bastidores para os afastar do acesso e do controlo da única garantia com valor que receberam do investidor: o acervo de arte moderna parqueado no Centro Cultural de Belém e detido pela Associação Coleção Berardo (ACB).

Entre as iniciativas polémicas de Berardo está a realização, à revelia e sem conhecimento dos três bancos, de uma assembleia-geral que lhes restringiu os direitos e aprovou um aumento de capital que diluiu a sua posição de credores.

Os passos dados por José Berardo nos bastidores para retomar o controlo da coleção de arte moderna com o seu nome e neutralizar a posição dos bancos credores, com um penhor constituído a seu favor sobre os títulos de participação da ACB começaram em 2013. A ida do investidor madeirense ao Parlamento, onde esteve a depor no quadro da Comissão Parlamentar de Inquérito à CGD, colocou o tema na agenda mediática.

Nos últimos dias as duas mais altas figuras do Estado deixaram recados e críticas. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, avisou que é necessário “respeitar as instituições, a começar nas instituições do poder político”, enquanto o primeiro-ministro declarou que o país está “chocado” com o “desplante” de Berardo e que “espera” que pague as suas dívidas ao banco público.

Berardo disse que “não tinha nada” em seu nome e que as dívidas aos bancos não eram suas, pois foram contraídas, entre 2006 e 2008, pela Metalgest (a sua sociedade familiar) e pela ACB. Berardo acabou a reconhecer o que os bancos chefiados por Paulo Macedo (CGD), por Miguel Maya (BCP) e por António Ramalho (Novo Banco) consideram ser agora claro: que “dobrou” os estatutos da ACB com o propósito de os afastar do único colateral de valor, ou seja, das obras de arte da Colecção Berardo que receberam.

Em 2006, o acervo cultural estava avaliado entre 316 e 400 milhões. Os primeiros episódios que sinalizam uma exposição descontrolada de Berardo à banca, remontam a 2008, quando já eram visíveis as suas dificuldades para liquidar responsabilidades, parte substancial assumida no período da luta de poder dentro do BCP, de que foi um dos protagonistas.

Adquiriu 7% do BCP financiado pela Caixa e pelo próprio BCP, entregando as ações como garantia, conta o Público. Em 2008, a dívida de Berardo ao principal banco do sistema, a CGD aproximava-se, de 400 milhões de euros. A linha vermelha foi pisada a 16 de janeiro daquele ano, com a cotação do BCP a cair para 1,86 euros, abaixo do nível fixado pelos serviços da Caixa (de 1,87 euros) para cobertura de 100% da dívida. O BCP ainda tombou mais e chegou a valer 10% do preço inicial.

A Caixa, o BCP e o BES (agora Novo Banco), e as suas várias administrações e diferentes governos, foram sempre arrastando a decisão. Berardo teve direitos de voto no BCP, participou nas reuniões estratégicas e teve encontros com governadores do BdP.

No final de 2008, continua o jornal, a exposição da banca a Berardo situava-se em torno dos mil milhões de euros: meio por cento do PIB. A 31 de dezembro de 2008, Berardo aceitou dar mais garantias. Foi constituído um penhor, a favor da CGD (40%), BCP (40%) e Novo Banco (20%), sobre 75% dos títulos de participação emitidos pela ACB, com promessa adicional de penhor sobre os restantes 25%.

Os estatutos da ACB passaram a incluir um mecanismo de proteção dos interesses dos três credores, o que conferiu aos bancos controlo sobre as principais decisões e voto nas assembleias-gerais (AG), que teriam de lhes ser comunicadas com antecipação. As AG da ACB são consagradas como o espaço das resoluções mais importantes: contratação de dívida e venda de obras de arte.

Para garantir a observação dos estatutos, explica o Público, a CGD, o BCP e o Novo Banco indicaram o advogado João Vieira de Almeida para presidir à mesa da AG. Por proposta de Berardo, o seu advogado, André Luís Gomes, foi nomeado secretário da mesa da AG.

Nos anos seguintes, muito por força da crise que se alastrou da bolsa, à divida pública e à economia, e por atos de gestão de risco dos banqueiros, as garantias dadas por Berardo à banca mantiveram a trajetória de degradação, sem nunca dar lugar a qualquer execução. A 15 de junho de 2010, houve nova negociação para reforço dos colaterais, passando os bancos credores a ter a penhora de 100% dos títulos da ACB.

A partir de 2013, intensificaram-se as movimentações para afastar os bancos credores. Nesse ano, um cidadão anónimo, requereu junto do Tribunal a declaração de nulidade de um conjunto de normas dos estatutos da ACB acordados em 2008. A iniciativa visava eliminar os direitos estatutários da banca.

Em 2014, a CGD, BCP e Novo Banco, sobrevivem à custa de ajudas do Estado e enfrentam pressões acrescidas para executarem os grandes credores, um dos maiores era Berardo.

A 8 de março de 2016, o Tribunal da Comarca de Lisboa, atende ao pedido de cidadão anónimo e, por sentença, declara nulos os direitos dos credores negociados em 2008. O mecanismo de proteção da Caixa, BCP e Novo Banco é restringido e o investidor madeirense ganha autonomia para alterar as regras da ACB sem depender da sua opinião.

A 6 de maio de 2016, Berardo reúne a AG e modifica os estatutos com reforço das competências da administração da ACB e com perda de direitos das três instituições financeiras. A 4 de outubro de 2016, a CGD, o BCP e o Novo Banco tentam readquirir os direitos de voto na ACB ao invocar legitimidade contratual e legal para regressar aos termos acordados em 2008. A iniciativa não dá frutos.

A 12 de julho de 2017, a CGD, o BCP e o Novo Banco deram instruções para executar a penhora sobre 75% da colecção Berardo, dando preferência a um entendimento que minimize perdas para todas as partes.

Nos últimos dias, Berardo voltou a surpreender ao revelar na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que a Associação tinha aumentado o capital para diluir a posição de credores da CGD, BCP e Novo Banco. Os responsáveis dos três bancos disseram que “não sabiam de nada” até à presença de Berardo no Parlamento, na última sexta-feira, acusando o empresário de ter manobrado para os afastar da coleção de arte.

A Caixa, o BCP e o Novo Banco entregaram, no final do mês passado, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, uma ação executiva para conseguir reaver parte do que emprestaram a Berardo.

Fonte: ZAP

Tags: BancaBCPCGDDestaqueEcconomiaEconomiaJoe BerardoNacionalNovo Banco
Artigo Anterior

Médicos chineses estão a usar implantes cerebrais para tratar a dependência de drogas

Próximo Artigo

O escorpião vence o cancro. Veneno ajuda cirurgiões a detetar doença

Artigos Relacionados!

Construção Civil inicia 2025 com estabilidade, mas enfrenta desafios estruturais
Economia

Construção Civil inicia 2025 com estabilidade, mas enfrenta desafios estruturais

Castelo de Paiva: Mais de 700 incentivos distribuídos aos criadores de gado tradicional
Castelo de Paiva

Castelo de Paiva: Mais de 700 incentivos distribuídos aos criadores de gado tradicional

Cinfães aumenta financiamento às instituições particulares de solidariedade social com 210 mil euros.
Castelo de Paiva

A Câmara Municipal de Castelo de Paiva, no dia 23 de janeiro, aprovou a atribuição de 59.500 euros

Rota do Românico marca presença na maior feira de turismo de Portugal
Economia

Rota do Românico marca presença na maior feira de turismo de Portugal

Supremo confirma que os 436 mil euros encontrados num muro em Penafiel ficam para o Estado
Economia

Supremo confirma que os 436 mil euros encontrados num muro em Penafiel ficam para o Estado

Criptomoeda de Donald Trump dispara para quase 12 mil milhões de dólares
Economia

Criptomoeda de Donald Trump dispara para quase 12 mil milhões de dólares

Próximo Artigo
O escorpião vence o cancro. Veneno ajuda cirurgiões a detetar doença

O escorpião vence o cancro. Veneno ajuda cirurgiões a detetar doença

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

3 × two =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Últimas Notícias!

Castelo de Paiva comemora o Dia Internacional da Criança

Castelo de Paiva comemora o Dia Internacional da Criança

O Município de Penafiel está a desenvolver a sua Estratégia Local de Juventude

O Município de Penafiel está a desenvolver a sua Estratégia Local de Juventude

O Município de Paredes vai prestar tributo às cinco instituições de bombeiros

O Município de Paredes vai prestar tributo às cinco instituições de bombeiros

Mostra de Atividades regressa à freguesia de S. Martinho em Castelo de Paiva

Mostra de Atividades regressa à freguesia de S. Martinho em Castelo de Paiva

Idosa Desaparecida em Paredes é Localizada em Segurança

Idosa Desaparecida em Paredes é Localizada em Segurança

Artigos Recentes

Castelo de Paiva comemora o Dia Internacional da Criança

O Município de Penafiel está a desenvolver a sua Estratégia Local de Juventude

O Município de Paredes vai prestar tributo às cinco instituições de bombeiros

De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

Newsletter


© 2022 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

  • News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
  • Login

© 2021De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In