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Home Ciência

Cancro encontrado em esqueleto egípcio com quase 3 mil anos

29 de Junho de 2018
Reading Time: 4 mins read
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Cancro encontrado em esqueleto egípcio com quase 3 mil anos
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(dr) El Moto

Múmia de um homem de 50 anos com cancro do reto encontrada no Egito

Um grupo de arqueólogos descobriu seis casos de cancro nos restos mortais de antigos egípcios enterrados no oásis de Dakhleh, no Egito. Entre os resultados, encontra-se uma criança com leucemia, um homem de 50 anos com cancro do reto e alguns indivíduos com cancro possivelmente causado pelo vírus do Papiloma Humano (HPV).

Os casos de cancro foram encontrados enquanto os cientistas analisavam os restos mortais de 1.087 antigos egípcios, enterrados entre 1.500 e 3.000 anos atrás.

Extrapolando a partir destes casos, os cientistas estimaram que o número de casos de cancro na região egípcia era de cinco em 1.000, metade do valor atualmente registado nas sociedades modernas, explicaram os cientistas El Molto e Peter Sheldrick no artigo publicado em junho na International Journal of Paleopathology.

Acrescentaram que estes valores demonstram que “o risco de ser diagnosticado com cancro ao longo da vida da sociedades ocidentais atuais é 100 vezes maior do que a registada no antigo Dakhleh”.

Molto, um antropólogo reformado da Universidade de Ontário, no Canadá, alertou que algumas pessoas de Dakhleh poderiam ter morrido vítimas de cancro sem que houvesse qualquer vestígio nos seus restos mortais. Além disso, avisou também que as pessoas do mundo antigo tendiam a ter vidas mais curtas.

No entanto, e mesmo levando em conta estes fatores, os cientistas acreditam que o risco de ter a doença foi consideravelmente mais baixo no antigo Egito.

Em cinco dos seis casos, os investigadores determinaram que as pessoas tinham cancro através do estudo das lesões dos seus esqueletos – buracos e danos ósseos. Estes buracos formaram-se quando o cancro se começou a espalhar por todo o corpo.

Um dos esqueletos encontrados, de uma mulher entre os 40 e 50 anos, tinha no seu quadril direito um buraco de 6,2 centímetros, que os cientistas acreditam ter sido causa por um tumor. Já no caso do homem de 50 anos com cancro retal, o tumor real foi preservado. No entanto, na maioria dos casos, os investigadores não conseguem determinar a origem dos cancros.

Três dos seis casos – dois homens e um mulher – eram pessoas na casa dos 20 ou 30 anos, uma idade na qual é menos comum as pessoas terem cancro, de acordo com os cientistas.

“Quando os casos de Dakhleh foram apresentados pela primeira vez em encontros com outros profissionais, o comentário mais apontado contra o diagnóstico era o facto de serem pessoas com “idades muito jovens“, escreveram Molto e Sheldrick, um médico em Chatham, Ontário.

Uma egípcia antiga, com cerca de 20 anos, com o cancro espalhado para o cérebro

No entanto, pesquisas recentes demonstraram que o HPV é uma das principais causas de várias formas de cancro, incluindo as que afetam frequentemente jovens adultos.

“O HPV é uma causa confirmada de cancro no colo do útero e nos testículos, tendo evoluído na África muito antes de o Homo sapiens emergir”, explicaram os autores.

“As duas mulheres e o homem enterrados em Dakhleh, todos jovens adultos, poderiam ter cancro no colo do útero e cancro nos testículos, respetivamente”, escreveram. “Nós sabemos, a partir de pesquisas atuais sobre a epidemiologia do cancro, que ambos estes tipos de cancro têm maior incidência nesta faixa etária“.

Apesar de ainda não terem conseguido testar geneticamente os 3 jovens para confirmar se tinham HPV, os cientistas afirmam que existem outros estudos que comprovam que o vírus já existia no mundo antigo. E, por isso, notaram que era muito provável que existisse também no oásis de Dakhleh.

Até agora, e através de pesquisas de textos médicos e restos mortais, não há provas que os egípcios antigos tivessem algum tratamento específico para o cancro.

“Os egípcios sabiam que algo estava a acontecer”, explicou Molto ao Live Science. No entanto, “não encontramos nenhuma indicação de tratamentos específicos para o cancro, até porque não conseguiam entender o que era esta doença”. Acrescentando que os egípcios antigos poderiam ter tentando curar alguns sintomas, como úlceras na pele.

Os cientistas esperam que no futuro sejam recolhidos mais dados sobre cancro e outras doenças na atualidade. Essas informações podem depois ser comparadas com as taxas de incidência no mundo antigo, fornecendo assim mais evidências sobre como o risco de cancro evoluiu ao longo dos tempos.

Tags: ArqueologiaCancroCiência & SaúdeDestaqueEgipto
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