O relatório anual da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos, publicado em dezembro, contabiliza mais de 256 milhões de metros cúbicos de água não faturados, o que representa mais 15 milhões de metros cúbicos do que em 2016.
A água não faturada corresponde à que se perde nas condutas envelhecidas no percurso até às torneiras e o volume de água usado para fins públicos não pagos, como regar jardins ou encher piscinas.
em 2017 as perdas de água agravaram-se em metade dos concelhos do país, com um volume que seria suficiente para encher 281 piscinas olímpicas por dia. A Câmara de Loulé, com 5% de desperdício, tem o melhor desempenho, já Castelo de Paiva, com 70% está entre os concelhos que tem o pior registo de 2017.
Castelo de Paiva figura numa lista que é liderada pelo concelho de Macedo de Cavaleiros, com 77% de desperdício de água, seguido de Peso da Régua, Cabeceiras de Basto, Murça, Santa Marta de Penaguião, Chaves, Castanheira de Pera, Mação e Moimenta da Beira. Todos os concelhos citados perderam 70% ou mais da água que compraram, o que é alarmante.