A Igreja Matriz de Caramos, em Felgueiras, acolherá no próximo dia 17, sexta-feira, pelas 21h30 o primeiro recital, assim como no dia 18 de dezembro, sábado, será a vez do Mosteiro de São Miguel de Refojos de Basto, em Cabeceiras de Basto, receber o sarau, também pelas 21h30.
O festival Inventa prossegue na senda de uma animação cultural em regime geográfico de cobertura abrangente no Douro, Tâmega e Sousa. Após as prestações de reconhecido índice qualitativo que o organista titular da Catedral de Notre-Dame de Paris, Olivier Latry, proporcionou nos dias 10, 11 e 12 de dezembro na Igreja de São Pedro, em Amarante, no Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, em Felgueiras, bem como na Igreja de São Martinho de Soalhães, em Marco de Canaveses, o Ciclo de Órgãos de Tubos do Festival Inventa continua em toada de elevado quilate interpretativo.
Com efeito, um dos mais conceituados organistas nacionais, João Vaz, contará com a colaboração de Tiago Simas Freire na corneta histórica e na flauta nas actuações previstas para o próximo fim de semana. Ambos os músicos têm créditos firmados em solo nacional e possuem uma vasta participação em iniciativas além-fronteiras, isto para lá de um perfil curricular formativo e académico digno de registo.
João Vaz e Tiago Simas Freire prometem um sarau muito agradável (são dois, em boa verdade) ao público que se deslocar até à Igreja Matriz de Caramos, em Felgueiras, no próximo dia 17, sexta-feira, pelas 21h30, assim como no dia 18 de dezembro, sábado, no Mosteiro de São Miguel de Refojos de Basto, em Cabeceiras de Basto, também pelas 21h30.
O mote para esta aposta do Ciclo de Órgão de Tubos, segundo a organização, parte do facto de “Organistas de todo o mundo reconhecerem Portugal pela sua diversidade de órgãos de tubos funcionais, especialmente em espaços de culto religioso.” Por conseguinte, fazia todo o sentido: “Valorizando os órgãos instalados no Douro, Tâmega e Sousa, propor um ciclo de programação específico, com dimensão internacional, em itinerância por cinco igrejas e mosteiros de quatro municípios integrantes da rede.”.
Convém relembrar de igual modo, até para se perceber o alcance, que o Inventa se desenvolve numa área geográfica correspondente a 14 municípios, potenciando o desenvolvimento de uma rede de programação ampla, dispersa e inclusiva, num território com uma população de aproximadamente 543.000 habitantes que inclui os seguintes concelhos: Amarante, Baião, Cabeceiras de Basto, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Mondim de Basto, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende.
O menu programático do Inventa aposta de igual modo nas ações inclusivas. Por isso, janeiro será o mês de apresentação do projeto Música em Comunidade, com recurso à Orquestra Energia de Amarante – um coletivo musical formado por alunos do Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso, com direção artística do CCA – Centro Cultural de Amarante –, cuja tónica, o mote, é a integração de crianças e jovens oriundos de contextos sociais e económicos vulneráveis, dando-lhes acesso a formação musical e incentivando o sucesso académico, combatendo o abandono escolar e despertando os participantes para a construção dos seus projetos de vida.
O festival Inventa contempla ainda em 2022: a continuidade do Ciclo Filarmonia (Re)visitada, (iniciado em outubro deste ano), com o Auditório Municipal de Lousada a estar nas coordenadas desta etapa e receber a iniciativa a 12 de fevereiro, às 21h30; a Casa do Xiné – Centro Cultural, em Quintandona, Lagares, Penafiel, no dia 19 de fevereiro, às 21h30; por fim, a 26 de fevereiro, a Biblioteca Municipal Professor Vieira Dinis, em Paços de Ferreira, acolherá o concerto de encerramento da Filarmonia (Re)visitada, às 21h30. No decurso da programação, um pouco mais adiante, iremos encontrar um Ciclo de Circo Contemporâneo no Património, a decorrer em março, um Ciclo de Performance Visual Musicada, em abril, e ainda o Projeto Comunitário Intermunicipal: a Festa, em maio.
O Inventa é um projeto promovido no âmbito da operação Cultura em Rede – Tâmega e Sousa, sendo cofinanciado pelo NORTE 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.