Apesar de estarmos em meio a pandemia do coronavírus (COVID-19) e muitos países terem cancelado voos e decidirem por controlo mais rígido de fronteiras, cientistas da universidade de Oxford em Inglaterra e da Universidade John Hopkins nos Estados Unidos apontam que viajar de avião é uma vacina natural e tem ajudado a humanidade no controlo de pandemias.
De acordo com os investigadores, este tipo de viagens aéreas espalham constantemente pequenas doenças fracas e não fatais por todo o mundo, aumentando a resistência do sistema imunitário de milhões de pessoas a várias bactérias e vírus oriundas de várias partes do globo.
A equipa, liderada por Robin Thompson, deduziu, por isso, que, caso uma doença se torne potencialmente mortal, boa parte da Humanidade terá já proteção imunológica contra essa patologia. Os resultados da pesquisa foram divulgados no arquivo BioRxiv.
Para estes especialistas, esta descoberta é comparável ao efeito de uma vacina, uma vez que viajar está, de certa forma, a introduzir no sistema imunitário das pessoas pequenos vestígios de doenças, formando assim uma proteção contra as mesmas.
Vários especialistas concordam que o mundo poderá enfrentar uma pandemia mundial no futuro ainda mais severa que a do coronavírus, que tem baixa letalidade, mas que graças a esta “vacina”, a humanidade não será exterminada e muito menos pessoas irão morrer.