Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Reading: Afinal, a mumificação egípcia é anterior à Era dos Faraós
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Afinal, a mumificação egípcia é anterior à Era dos Faraós

Ciência

Afinal, a mumificação egípcia é anterior à Era dos Faraós

Redação
Last updated: 18 Agosto, 2018 8:00
Redação
Share
SHARE

(dr) Museu Egípcio, Turim

A múmia pré-histórica S. 293, preservada em Turim desde 1900

É oficial: os egípcios mumificavam deliberadamente os seus mortos muitos anos antes do que pensávamos. Análises forenses a uma múmia pré-histórica revelam que a prática remonta muito antes do Período Faraónico – é uma receita com mais de 5 mil anos. 

Análises forenses realizadas numa múmia pré-história (a S. 239) revelam que a prática de mumificação dos egípcios já acontecia, pelo menos, há 5600 anos – cerca de 1500 anos antes do que era considerado até então.

Esta investigação teve por base uma das mais antigas múmias intactas do mundo, que data de 3700 a 3500 a.C. Este é o mais antigo corpo humano preservado no Museu Egípcio, em Turim, na Itália.

“As nossas descobertas representam a incorporação literal dos pioneiros da mumificação clássica, que mais tarde se veio a tornar um dos pilares centrais e icónicos da antiga cultura egípcia”, disse o arqueólogo e químico Stephen Buckley, da Universidade de York, no Reino Unido.

A múmia S. 293 estava em Turim desde 1900, altura em que foi comprada pelo arqueólogo e egiptólogo italiano Ernesto Schiaparelli. Apesar de ter chegado à cidade italiana sem qualquer documentação sobre a sua origem, nunca foi realizado nenhum estudo nem qualquer tratamento de conservação à múmia.

Até então, pensava-se que, tal como as múmias encontradas em Gebelein, no Egito, a Múmia S. 293 tivesse sido mumificada naturalmente – que o calor, a salinidade e a secura do deserto egípcio tivessem preservado o corpo, sem qualquer intervenção humana.

No entanto, a análise mais recente revelou que a múmia pré-histórica tinha agentes conservadores e foi possível descrever a “receita” utilizada. Segundo os investigadores, a mumificação tinha por base um óleo vegetal (possivelmente óleo de gergelim), que era o elemento dominante.

A este, misturava-se uma resina de conífera importada do Oriente (possivelmente resina de pinheiro), uma planta do tipo “bálsamo”, um extrato vegetal aromático e uma goma vegetal feita através de plantas (um açúcar natural que pode ter sido extraído da acácia).

A resina, quando misturada com o óleo, traria as suas propriedades anti bacterianas e protegia o corpo da decomposição, apontam os investigadores no estudo publicado na semana passada no Journal of Archaeological Science.

“Até então não tivemos uma múmia pré-histórica que realmente demonstrasse – de forma tão perfeita através da Química – as origens do que se tornaria a mumificação icónica que conhecemos hoje em dia”, explicou Buckley em declarações à BBC.

Investigação começou têxteis egípcios

A investigação começou anos antes. A equipa já tinha encontrado evidências de mumificação precoce em tecidos utilizados nas cerimónias fúnebres.

Num artigo publicado em 2014, os investigadores explicavam que as substâncias encontradas nos têxteis egípcios utilizados para envolver múmias pré-históricas eram consistentes com os agentes de embalsamento.

Os tecidos estudados datavam de 4000 a.C, sendo muito mais antigos do que o período até agora considerado como o começo dos processos de embalsamento e mumificação.

“Supostamente, a mumificação em geral começou por volta de 2600 anos a.C, quando a Grande Pirâmide estava a ser construída”, explicou Buckley, convicto de que as novas pesquisas permitem agora concluir “haver evidências de que a preservação do corpo começou mais cedo do que isso”.

No entanto, para confirmar os investigadores precisavam de testar numa múmia real e, tendo em conta que a S. 293 não tinha tido qualquer contacto com produtos químicos conservantes, a múmia pré-histórica era o exemplar perfeito.

“Combinando análise química com exame visual do corpo, investigações genéticas, datação por radiocarbono e análise microscópica dos revestimentos de linho, confirmamos que esse processo ritual de mumificação ocorreu por volta de 3600 a.C. Foi feito num homem que teria uma idade entre 20 e 30 anos quando morreu”, explicou Jana Jones, egiptólogo e especialista em práticas funerárias egípcias antigas da Universidade Macquarie, em Sydney, Austrália.

Buckley explica ainda que o facto dessa mesma receita continuar a ser usada quase 2000 anos depois para embalsamar Faraós significa que há  uma espécie de identidade pan-egípcia muito antes da formação do primeiro estado-nação do mundo em 3100 a.C. As suas origens são muito mais cedo do que pensávamos”

Ao longos dos anos, os egípcios foram depois aperfeiçoando a “receita” que protegia e conservava os mortos. Os principais passos da mumificação eram a remoção do cérebro e dos órgãos internos, a colocação do corpo num sal natural para ficar seco, o revestimento do corpo na receita de embalsamamento para matar bactérias, a envolvência do corpo em linho.

“Foi a secagem e a receita de embalsamamento que foram fundamentais para a preservação”, para quem “a mumificação estava no coração da cultura egípcia”.

“A vida após a morte era apenas uma continuação do desfrutar da vida. Mas os egípcios precisavam que o corpo fosse preservado para que o espírito tivesse um lugar para residir”, concluiu o investigador.

TAGGED:ArqueologiaCiência & SaúdeDestaqueEgiptoHistória
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article A Terra pode ter várias mini-luas, sugerem os cientistas
Next Article Matemáticos do MIT resolveram um velho mistério sobre o esparguete
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

17 + 7 =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

Nova Estrutura de Saúde Familiar de São Martinho já está finalizada em Penafiel

Está concluída a nova construção da Unidade de Saúde Familiar (USF) de São Martinho, em Penafiel. A recente instalação vai…

EB 2,3 de Cinfães distingue 84 estudantes por mérito académico

Realizou-se recentemente a atribuição dos galardões de distinção e excelência aos estudantes…

Inauguração em Amarante marca o arranque do Centro de Empreendedorismo de Impacto do Douro, Tâmega e Sousa

O CEI resulta de um consórcio entre o Instituto Empresarial do Tâmega (IET) e…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

BdP já entregou lista de grandes devedores da banca ao Parlamento

José Sena Goulão / Lusa O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa O Banco de Portugal já entregou ao…

Passos Coelho recebeu “várias manifestações de desagrado” da EDP

PSD / Flickr O ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho admitiu que recebeu várias “manifestações de desagrado, mais ou menos oficiais, por…

Alterações climáticas estão a impedir a recuperação da Grande Barreira de Coral

Richard Ling / Flickr Cientistas da Austrália e dos Estados Unidos verificaram uma descida histórica no surgimento de novos corais…

Santana não está zangado com Rio (mas confirma afastamento)

O presidente do PSD, Rui Rio, não acolheu os nomes indicados por Santana Lopes, que constavam do acordo que ditou…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

four × 1 =

Lost your password?