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Ciência

Cientistas descobriram finalmente a origem dos padrões misteriosos da Lua

Redação
Last updated: 13 Setembro, 2018 7:00
Redação
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LRO WAC / NASA / Wikimedia

Reiner Gamma, o mais famoso redemoinho lunar

Uma equipa de cientistas pensa ter descoberto o motivo que originou os misteriosos redemoinhos na superfície da Lua: tubos de lava subterrânea.

Se observar a Lua através de um telescópio, é bastante provável que consiga ver uns misteriosos padrões na sua superfície, geralmente chamados de redemoinhos lunares. A origem destes padrões foi sempre um grande mistério, também porque estão associados a poderosos campos magnéticos.

Agora, de acordo com o Science Alert, os cientistas pensam ter resolvido parte deste puzzle: os padrões na superfície lunar foram causados por tubos de lava subterrânea.

Estes redemoinhos e o seu estranho magnetismo são conhecidos há décadas. As missões Apollo 15 e 16 ajudaram a mapear fontes de magnetismo na Lua – que não tem um campo magnético global -, que foram ligadas aos redemoinhos num artigo publicado em 1979.

Em altitudes mais elevadas, os redemoinhos são menos pronunciados e intrincados do que os de menor altitude e, embora todo o redemoinho possua um campo magnético, existem campos magnéticos na Lua que não possuem redemoinhos.

Além disso, embora os redemoinhos não sejam novos, têm as características espectrais de novas formações, isto é, são menos resistentes do que o rególito circundante (material geológico solto e fragmentado que cobre a rocha sólida recente).

Os mecanismos em causa são desconhecidos, mas uma possibilidade é que os campos magnéticos à volta dos redemoinhos desviem as partículas sopradas pelo vento solar, fazendo com que resistam mais lentamente.

“A causa destes campos magnéticos, e dos próprios redemoinhos, há muito tempo que permanece um mistério. Para resolvê-lo, tivemos de descobrir que tipo de característica geológica poderia produzi-los – e porque é que o seu magnetismo é tão poderoso”, explica a cientista planetária Sonia Tikoo, da Universidade Rutgers, em New Brunswick, nos EUA.

Através de modelagem computacional, a equipa descobriu que cada redemoinho tem de estar próximo ou acima de um objeto magnético estreito, não distante da superfície lunar. É neste aspeto que os tubos de lava, ou diques de lava verticais, que são resultado de uma atividade vulcânica lunar com muito tempo, se encaixam bem nessa descrição.

Estas formações são o resultado de fluxos de lava de basalto, que também deixaram grandes e escuras planícies de basalto por toda a superfície lunar entre três e quatro mil milhões de anos.

E isto poderia explicar como é que estas formações subterrâneas se tornaram magnetizadas, porque algo acontece quando a rocha lunar é aquecida a temperaturas à volta dos 875 Kelvin (600 graus Celsius) na presença de um campo magnético, num ambiente anóxico, isto é, sem oxigénio.

Como explica o Science Alert, torna-se altamente magnetizado porque o calor faz com que alguns minerais se quebrem, libertando ferro. Na presença de um campo magnético suficientemente forte, esse ferro é magnetizado na mesma direção do campo.

Este é um fenómeno que não acontece no planeta Terra por causa do oxigénio (e também não iria acontecer na Lua, mesmo se houvesse fluxos de lava, porque perdeu o seu campo magnético há muito tempo).

No entanto, de acordo com uma investigação de Tikko e da sua equipa publicada no ano passado, o campo magnético da Lua durou muito mais tempo do que se pensava: até dois mil milhões de anos a mais. Por isso, a sua presença coincidiu com os fluxos de lava.

“Ninguém pensou nessa reação como uma forma de explicar essas características magnéticas extraordinariamente fortes na Lua. Esta foi a peça final no puzzle da compreensão do magnetismo que está por trás desses redemoinhos lunares”, diz a cientista, cujo artigo foi publicado, no final de julho, no Journal of Geophysical Research.

TAGGED:AstronomiaCiência & SaúdeDestaqueEspaçoLua
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