Ao utilizar este site, concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Utilização.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Reading: Descoberta a mais antiga prova de vida terrestre no nosso planeta
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Descoberta a mais antiga prova de vida terrestre no nosso planeta

Ciência

Descoberta a mais antiga prova de vida terrestre no nosso planeta

Redação
Last updated: 1 Agosto, 2018 7:00
Redação
Share
SHARE

ugraland / Wikimedia Commons

Cientistas encontraram sinais de vida terrestre no nosso planeta de há cerca de 3,22 mil milhões de anos, graças à descoberta de restos fossilizados de micróbios no Cinturão de Pedras de Barberton, na África do Sul, onde estão preservadas algumas das rochas mais antigas da Terra.

Esta é a prova fóssil mais antiga de seres vivos a viverem na terra, e não na água, já encontrada no nosso planeta, superando em cerca de 500 milhões de anos as evidências anteriores.

As provas geológicas indicam que a vida existia nos oceanos há 3,8 mil milhões de anos, mas os sinais de vida terrestre são mais raros. Os cientistas acreditam que isto se deve ao facto de a maior parte do planeta ter estado submerso até há 3 mil milhões de anos.

Uma equipa de investigação liderada por Martin Homann, sedimentologista do Instituto Europeu de Estudos Marinhos, descobriu os micróbios fossilizados ao lado de um penhasco rochoso nas montanhas Barberton Makhonjwa, no leste da África do Sul.

“Os fósseis fazem parte de um pedaço de rocha chamado Moodies Group, que representa uma das costas mais antigas do mundo“, destaca o co-autor da investigação Stefan Lalonde, geoquímico do Instituto Europeu de Estudos do Mar, em França, em declarações ao site Live Science.

A ideia de que havia vida na terra em tempos tão primitivos na história do planeta existe há décadas, realça naquela publicação o geo-biólogo Hugo Beraldi Campesi, da Universidade Nacional Autónoma do México. “O problema sempre foi a falta de provas concretas – até agora”, aponta este investigador.

“Este trabalho representa o estudo mais antigo e menos ambíguo que temos, até agora, que mostra que já existia vida em terra há 3,2 mil milhões de anos”, refere Kurt Konhauser, professor de Ciências da Terra e da Atmosfera na Universidade de Alberta, no Canadá, que não esteve envolvido na investigação, em declarações no portal The Scientist.

“O leito de rio mais antigo da Terra”

Os micróbios encontrados estão extremamente bem preservados, em grossas camadas que se acumulam em seixos, pedras desgastadas pela acção da água ou da areia, um sinal de que os seres viviam num antigo leito de rio, frisam os investigadores no estudo publicado este mês no jornal científico Nature Geoscience.

“Este é essencialmente o leito do rio mais antigo da Terra“, diz Lalonde ao Live Science.

Ao contrário de outras evidências de vida terrestre, como as estruturas fossilizadas construídas por bactérias, os fósseis recém-descobertos são os próprios micróbios preservados.

Os fósseis formaram-se quando uma camada de sedimento cobriu uma camada de micróbios. Depois disso, outra camada de micróbios cresceu em cima. Com o passar do tempo, as camadas de micróbios e sedimentos empilharam-se umas sobre as outras e preservaram-se. Os fósseis contêm até matéria orgânica, como átomos de carbono e nitrogénio que faziam parte dos organismos.

Os investigadores analisaram estes isótopos de carbono e nitrogénio e compararam-nos com isótopos extraídos de camadas microbianas marinhas fossilizadas próximas. Tanto os valores de isótopos de carbono e nitrogénio das amostras terrestres como das marinhas eram únicos, sugerindo que havia diferenças no metabolismo de micróbios no oceano em comparação com aqueles que viviam em terra.

“Uma análise do tipo de átomos de nitrogénio presentes nos fósseis sugere que os micróbios antigos prosperaram consumindo nitrato, ou um átomo de nitrogénio ligado a três átomos de oxigénio”, sugere Lalonde.

Quando esses micróbios viveram, durante a Era Arqueana, que durou entre há 4 mil milhões de anos a 2,5 mil milhões de anos, a atmosfera da Terra não tinha muito oxigénio. Mas um metabolismo baseado em nitrato é o mais eficiente em termos energéticos, depois de um baseado em oxigénio. O nitrato teria dado aos micróbios muita energia, segundo Lalonde.

Konhauser sugere que os investigadores se concentrem agora na fonte do nitrato nas amostras, para descobrir se elas vieram da atmosfera ou através da geração de oxigénio de bactérias fotossintéticas ancestrais.

“As estruturas e composição isotópica dos tapetes microbianos parecem sugerir a presença de micróbios fotossintéticos já existentes em terra. Se os nitratos foram de facto formados pelos micróbios nestes tapetes, então talvez cianobactérias produtoras de oxigénio estivessem por ali neste estágio inicial da história da Terra”, assinala Konhauser.

“A vida poderia não ser tão difícil no Arqueano se já estivéssemos em terra”, acredita Lalonde, notando que o estudo sugere que a paisagem da Terra poderia já estar cheia de vida na época. “Isto confirma que os continentes terrestres estavam totalmente desenvolvidos”, complementa Campesi.

TAGGED:BiologiaCiência & SaúdeDestaqueGeologiaGeoquímicaMicrobiologiaterra
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Ainda não chegamos ao topo da pirâmide
Next Article Marte não tem CO2 suficiente para se transformar numa nova Terra
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

one + 14 =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

Autarquia de Castelo de Paiva celebra 189.º aniversário com solenidade comemorativa nesta quinta-feira

A Administração Municipal de Castelo de Paiva vai promover, na manhã da próxima quinta-feira, dia 6 de novembro, uma cerimónia…

CASTELO DE PAIVA RECEBE 15.ª EDIÇÃO DO PASSEIO TT TURÍSTICO

Castelo de Paiva prepara-se para voltar a acolher o Passeio TT Turístico,…

AUTARQUIA DE PAREDES LANÇA TERCEIRA EDIÇÃO DO CONCURSO DE TALENTOS MUSICAIS

O talento dos jovens paredenses volta a estar em evidência com o…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Um simples ingrediente que usamos à mesa pode ter gerado a vida na Terra

esparta / Flickr Um novo estudo levado a cabo por investigadores do Earth-Life Science Institute (ELSI) no Instituto de Tecnologia…

Um sucesso viral? A sequência do coronavírus produz uma música surpreendentemente agradável

mtmmonline / Pixabay Uma equipa de investigadores transformou o genoma do novo coronavírus em música e surpreendeu-se pela melodia agradável…

Foram identificadas as mais antigas galáxias do Universo (às portas da Via Láctea)

(dr) Durham University Os satélites ultra-leves estão entre as galáxias mais antigas do universo Nas profundezas do espaço, astrónomos identificaram…

Há 2.000 anos, o clima na Europa mudou (e a culpa foi dos Romanos)

Mas não é de agora. Os Romanos já estavam a mudar o clima milhares de anos antes de nós. Um…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

14 + 6 =

Lost your password?