Ao utilizar este site, concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Utilização.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Reading: Descoberta a origem dos misteriosos sulcos da “Estrela da Morte” de Marte
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Descoberta a origem dos misteriosos sulcos da “Estrela da Morte” de Marte

Ciência

Descoberta a origem dos misteriosos sulcos da “Estrela da Morte” de Marte

Redação
Last updated: 25 Novembro, 2018 13:20
Redação
Share
SHARE

Sulcos de Fobos, uma das luas do Planeta Vermelho

Os estranhos sulcos na superfícies de Fobos – uma das luas de Marte – foram gravados por pedras gigantes e arredondadas, lançadas da superfície marciana depois da queda de um enorme asteróide.

“Estes sulcos são uma característica distintiva de Fobos e a forma como foram formados tem sido assunto de debate para os cientistas planetários durante 40 anos”, disse o investigador Ken Ramsley da Universidade Brown, nos Estados Unidos.

Para Ramsley, que liderou o estudo publicado na passada semana na revista científica Planetary and Space Science, esta investigação é mais um passo para finalmente encontrar a justificação para estas “fissuras”.

À volta do Planeta Vermelho giram dois satélites, Fobos e Deimos, que possuem forma assimétrica e um diâmetro de 22 e 12 quilómetros, respetivamente. Muitos cientistas acreditam que estes satélites sejam asteroides atraídos pela gravidade de Marte.

Fobos está a aproximar-se do planeta e será destruído daqui a 20-40 milhões de anos, enquanto Deimos, em sentido oposto, está a afastar-se de Marte – fenómeno que não tem ainda qualquer explicação. Recentemente, uma equipa de cientistas abordou a possibilidade de Marte ter tido três luas no passado, uma das quais teria caído na superfície do planeta, cobrindo os dois outros satélites com estilhaços.

Ken Ramsley e o seu colega James Head tentam já há muitas décadas perceber como é que surgiram estes sulcos na superfície de Fobos, que são paralelos e cercam todo o satélite, de acordo com a publicação. Fobos nunca teve atmosfera ou água e, por isso, estas “fissuras” não podem ter surgido pelo movimento dos rios ou da erosão.

Há mais de 40 anos, Head supôs que os sulcos poderia ter sido gravados por um asteróide ou por fragmentos de rochas, que teriam sido catapultados da superfície de Fobos durante a formação da cratera Stickney – cratera esta que é a maior estrutura na superfície do satélite, tornando Fobos semelhante com a “Estrela da Morte” da “Guerra nas Estrelas”.

Contudo, a ideia não satisfez todos os paleontólogos, visto que as fissuras vizinhas à cratera não são díspares, mas antes paralelas – o que não é habitual nos vestígios que resultam de colisões de asteróides.

Além disso, uma parte destes sulcos está sobreposta, passando até pelo interior da cratera Stickney, enquanto outros acabam por se entrelaçar. Por tudo isto, os cientistas achavam mais plausível que os sulcos tivessem sido gravados por estilhaços.

Para responder a todas estas dúvidas, Ken Ramsley e James Head criaram um modelo numérico de Fobos que simula a colisão com um enorme asteróide. Com esta ferramenta, e mudando o tamanho, a massa, a densidade e o ângulo da queda do asteróide, os cientistas procuraram perceber se estes sulcos poderiam surgir.

Os resultados demonstraram que as fissuras de Fobos podem ter aparecido na sequência de uma colisão com um asteróide de órbita mais alta, como a órbita em que estão agora os satélites, a uma altura de 12 mil quilómetros da superfície de Marte.

Neste cenário, a interação gravitacional entre o Planeta Vermelho e a sua lua mais próxima faz com que pedras lançadas para após colisão tracem linhas paralelas e, posteriormente, partam para o Espaço depois de atingir os cumes de Fobos.

A confirmarem-se as conclusões, as misteriosas linhas de Fobos são relativamente novas, tendo cerca de 150 milhões de anos. Segundo Head, a idade exata da cratera de Stickney validaria a sua teoria.

TAGGED:AstronomiaCiência & SaúdeDestaqueEspaçoMarte
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Implante cerebral permitiu a pessoas com paralisia usar tablets com o pensamento
Next Article Borba. Corpo da segunda vítima mortal já foi resgatado
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

fourteen + 5 =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

Travanca recebe a II Feira do Vinho Doce este fim de semana

O Largo de Santa Isabel, em Travanca, será o palco da 2.ª edição da Feira do Vinho Doce, que decorre…

Concurso Vinhos de Lisboa 2025 anuncia os grandes vencedores da região

O concurso acolheu mais de 150 referências, das diferentes denominações de origem,…

Resultados positivos na promoção do sucesso escolar no Douro, Tâmega e Sousa

Este avanço, para além de outras variáveis, reflete também o impacto da…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Há 4.000 anos, os nómadas divertiam-se com jogos de tabuleiro esculpidos na terra

Walter Crist / Paisagem Cultural de Arte Rupestre do Gobustão Um padrão de pequenos buracos no chão de um antigo…

Passos ofereceu contrapartidas à EDP para garantir corte nas rendas

PSD / Flickr O ex-presidente do PSD, Pedro Passos Coelho O Governo PSD/CDS-PP, liderado por Passo Coelho, acordou com a…

Eurogrupo alcança acordo para fim do último resgate da Grécia

Olivier Hoslet / EPA Os ministros das Finanças da zona euro alcançaram, no Luxemburgo, um acordo sobre as modalidades da…

Veneno de cobra brasileira inibe até 75% da reprodução do coronavírus

Um estudo promovido por cientistas do Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) em Araraquara identificou…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

two + 1 =

Lost your password?