Ao utilizar este site, concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Utilização.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Reading: Especialista portuguesa acredita que se está perto de atrasar o envelhecimento
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Especialista portuguesa acredita que se está perto de atrasar o envelhecimento

Ciência

Especialista portuguesa acredita que se está perto de atrasar o envelhecimento

Redação
Last updated: 12 Maio, 2020 21:00
Redação
Share
SHARE

Mark Kaletka / Flickr

A professora catedrática Maria do Carmo Fonseca acredita que em poucos anos será possível reverter o processo de envelhecimento de células em seres humanos e, em breve, se poderá “viver mais e com melhor qualidade”.

A longevidade é o tema central de um ciclo de conferências promovido pela Culturgest, em Lisboa, no qual a presidente do Instituto de Medicina Molecular (IMM) vai participar. A especialista explicou que a amortalidade, conceito que descreve a possibilidade de se viver mais anos sem envelhecer, é uma realidade mais próxima do que se julga.

“O processo de envelhecimento não é irreversível e o conceito de amortalidade refere-se à possibilidade que a ciência nos oferece de que o envelhecimento das células possa ser revertido à medida que acontece”, explicou Maria do Carmo Fonseca, citada pela agência Lusa, adiantando que isso já acontece e o desafio está já na fase seguinte.

“O que pretendemos é transformar esta reversão, feita em laboratório, segura em pessoas, pois os resultados já conseguidos em animais são muito promissores”, revelou a professora catedrática na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, simplificando o que está em causa: “As pessoas vivem mais tempo sentindo-se jovens. Isto é, vivem mais anos com qualidade, livres de doença, fisicamente ativas e saudáveis”.

Distinguida com o prémio Pessoa em 2010, a especialista clarificou que este processo pode e vai atrasar o aparecimento das doenças que são responsáveis pela maior fatia da mortalidade populacional, nomeadamente doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e patologias oncológicas.

“É difícil prever quando vamos ter intervenções medicamente seguras, mas todos os anos estão a surgir mais estudos que acompanhamos e que nos dão um horizonte temporal não muito alargado”, afirmou, sem se comprometer com datas.

Envato Elements

Sobre as teorias de imortalidade, a presidente do IMM disse que não passam de “fábulas” e que o que está a ser desenvolvido se situa no campo da medicina preventiva e terá efeitos profundos na organização que hoje se conhece.

“Um alargamento da esperança média de vida com qualidade vai, forçosamente, ter efeitos no Serviço Nacional de Saúde, com diminuição de listas de espera e menor prestação de cuidados”, ilustrou, desdramatizando os efeitos sociais que muitos vaticinam.

“Muita gente se refere a este tema como um problema para a sustentabilidade do sistema de segurança social, mas a verdade é que se vivermos mais e melhor também seremos mais produtivos durante mais tempo, contribuindo mais e gastando menos recursos do que atualmente acontece”, contrapôs.

Questionada sobre do que se virá a morrer, a especialista lembrou que a ciência nada pode fazer quanto aos acidentes de que as pessoas são vítimas e que, inevitavelmente, o envelhecimento, embora tardio, se fará sentir. Por isso, alertou, continuarão a ser preponderantes os comportamentos que se tem ao longo da vida.

“A morte natural acontecerá com a falência de órgãos, que mesmo com este processo de atraso vai sempre acontecer. Isso está intimamente ligado ao estilo de vida e à exposição a certos estímulos ambientais, que aumentarão muito a probabilidade de vir a ter um cancro e morrer dessa doença. Há muitos fatores em jogo para que a pessoa ao longo de uma vida mais longa encontre uma destas causas de morte”, concluiu.

Numa parceria científica com o Instituto Superior Técnico e a Nova Medical School, a Culturgest promove nos próximos dias 20 de maio, 03 e 23 de junho uma reflexão e debate sobre o tema “Longevidade: Precisão, Implicações Sociais, Regeneração”, avaliando o impacto da inteligência artificial e das tecnologias baseadas no conhecimento genético na gestão da doença, e a avaliação de como podem contribuir para um envelhecimento tardio com melhor qualidade de vida.

TAGGED:ciênciaCiência & SaúdeEnvelhecimentoInvestigaçãoNacionalsaúde
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Certificação da formação do Clube Desportivo de Cinfães aprovada
Next Article Apple pondera mudar quase um quinto da sua produção da China para a Índia
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

2 × 3 =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

Travanca recebe a II Feira do Vinho Doce este fim de semana

O Largo de Santa Isabel, em Travanca, será o palco da 2.ª edição da Feira do Vinho Doce, que decorre…

Concurso Vinhos de Lisboa 2025 anuncia os grandes vencedores da região

O concurso acolheu mais de 150 referências, das diferentes denominações de origem,…

Resultados positivos na promoção do sucesso escolar no Douro, Tâmega e Sousa

Este avanço, para além de outras variáveis, reflete também o impacto da…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Centeno admite. Não houve uma “drástica” viragem da austeridade

Manuel de Almeida / Lusa O ministro das Finanças, Mário Centeno Numa reportagem do Financial Times, o ministro da Economia,…

Ritual da morte de culto pré-histórico pode ter desencadeado revolução na arte neolítica

(dr) Kharaysin Archaeological Team As estatuetas, encontradas na Jordânia, podem ter sido usadas num ritual mortuário que pode ter desencadeado…

Número de desempregados inscritos baixa para mínimo de 16 anos

José Sena Goulão / Lusa O número de desempregados inscritos nos centros de emprego atingiu o novo mínimo de 16…

Descoberta nova espécie de tubarão com olhos de desenho animado

(dr) MarAlliance Squalus clarkae Cientistas encontraram no golfo do México, perto do litoral da Florida, uma nova espécie de tubarão…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

18 − 1 =

Lost your password?