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Ciência

Há seis tipos de repulsa que são bons para nós

Redação
Last updated: 10 Junho, 2018 9:50
Redação
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Marek Bernat / FreeImages

Cientistas do Reino Unido conseguiram provar que a repulsa foi provavelmente estruturada em torno de pessoas, práticas e objetos que representam visivelmente risco de infeção.

A repulsa é uma emoção que evoluiu para ajudar os nossos ancestrais a evitar ameaças. Agora, cientistas da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido, conseguiram provar esse “sistema de aversão humana” foi estruturado em torno de pessoas, práticas e objetos que representam risco de infeção.

Mais de 2500 pessoas foram entrevistadas online, de modo a avaliar a sua intensidade de repulsa em 75 cenários potencialmente nojentos. A escala variava de “sem nojo” a “nojo extremo”.

Usar desodorizante roll-on noutra pessoa, notar pequenos pontos vermelhos no órgão genital do companheiro ou sentir alguém a tossir para o rosto de alguém, foram algumas das ações que não escaparam aos investigadores.

Além disso, os participantes tiveram ainda de avaliar a perspetiva de ser lambido por um cão de rua, partilhar o mesmo escritório com alguém que está com uma infeção ocular, pisar uma lesma com os pés descalços ou sentar em frente a um indivíduo que está a vomitar no avião.

Depois de analisar as respostas, a equipa de cientistas conseguiu identificar seis categorias comuns de repulsa relacionadas à doença infecciosa.

  • Higiene: exibições ou evidências físicas de um comportamento anti-higiénico;
  • Animais/insetos: como ratos ou mosquitos que nos transmitem doenças;
  • Aparência atípica: sinais de infeção noutras pessoas, incluindo a forma anormal do corpo, tosse, ou até evidências contextuais relacionadas a um alto risco, como a falta de uma casa para viver;
  • Lesões: estímulos relacionados a sinais de infeção na superfície do corpo, como bolhas ou pus;
  • Alimentos: que mostram sinais de deterioração.

De todos os cenários apresentados, as feridas infetadas que produzem pus foram classificadas como os mais repugnantes. A falta de higiene, como ter um mau odor corporal, também foi considerada particularmente nojenta.

Os cientistas acreditam que cada uma das seis categorias comuns de repulsa está relacionada a tipos de ameaça de doenças infecciosas que ocorreram regularmente no nosso passado ancestral. Historicamente, por exemplo, comer alimentos podres podia levar a doenças como a cólera e o contacto próximo com pessoas anti-higiénicas podia transmitir lepra.

Os resultados confirmam a “teoria da esquiva do parasita”, na qual a sensação de nojo evoluiu nos animais para encorajá-los a adotar comportamentos que reduziriam o risco de infecção. Os seres humanos também adotam o mesmo tipo de comportamento, dado que a repulsa também nos indica como devemos agir para minimizar o risco de contrair doenças.

“Embora só tenhamos entendido como as doenças são transmitidas no século XIX, fica claro a partir destes resultados que as pessoas têm um senso intuitivo do que devem evitar no seu meio ambiente”, explicou Micheal de Barra, principal autor do estudo, cujos resultados foram publicados na Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences.

A equipa estava à espera de que os tipos de repulsa correspondessem diretamente às maiores ameaças. No entanto, o que os cientistas descobriram foi que os tipos de repulsa estão intimamente ligados às ações que as pessoas precisam de tomar para evitar a doença, como não se aproximar de pessoas com mau odor corporal, por exemplo.

Os cientistas afirmam que esse facto corresponde a uma visão evolucionária das emoções voltada para a ação, isto é, a emoção do nojo leva os humanos a fazer coisas que nos colocam num estado mais seguro no que diz respeito à nossa sobrevivência.

Esta descoberta pode ser útil no desenvolvimento de instrumento para medir a repulsa, na investigação de como a aversão varia entre as culturas e para entender como a repulsa moral, por exemplo, se relaciona com a repulsa a doenças.

As mulheres têm mais nojo

De acordo com os resultados da investigação, há diferenças de género nas reações aos cenários repugnantes.

As mulheres, por exemplo, classificaram todas as categorias como mais repugnantes em relação aos homens. Essa observação é consistente com o facto de os homens serem conhecidos por praticarem, em média, mais comportamentos arriscados do que as mulheres.

Os cenários que as mulheres consideraram mais nojentos foram comportamentos sexuais de risco e animais portadores de doenças.

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