Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Reading: Interstício: o corpo humano acaba de ganhar um novo órgão
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Interstício: o corpo humano acaba de ganhar um novo órgão

Ciência

Interstício: o corpo humano acaba de ganhar um novo órgão

Redação
Last updated: 29 Março, 2018 9:00
Redação
Share
SHARE

Jill Gregory (Mount Sinai Health System)

Ilustração de Jill Gregory do novo órgão, o interstício

Uma equipa de cientistas norte-americanos revela que temos um órgão que nunca tinha sido considerado como tal. Estamos a falar do interstício, formado por um espaço com fluido em circulação.

Uma equipa de cientistas dos Estados Unidos descobriram o que dizem ser um novo órgão do corpo humano. Trata-se de uma estrutura anatómica, formada por um espaço com fluido e está nos tecidos conjuntivos por baixo da superfície da pele, reveste o tubo digestivo, os pulmões e o sistema urinário e rodeia as artérias, as veias ou a membrana entre os músculos. Chama-se do interstício.

Os cientistas descrevem este órgão pela primeira vez num artigo científico, publicado publicado esta terça-feira na revista Scientific Reports, considerado um dos maiores do corpo humano.

Esta descoberta deu-se graças a um novo endoscópio. Em 2015, os médicos e autores do trabalho Petros Benias e David Carr-Locke mostraram ao patologista e coordenador do trabalho Neil Theise fotografias das paredes dos canais biliares obtidas por este instrumento.

Ao Público, Neil Theise, da Escola de Medicina Icahn do Hospital do Monte Sinai, conta que “este endoscópio tem uma nova função: depois de injectar um pouco de corante fluorescente na veia da pessoa durante a endoscopia, pode-se examinar o tecido vivo a um nível microscópico semelhante ao que se tem nas biopsias”.

Quando se observaram “espaços” nos canais biliares, os cientistas aperceberam-se de que estes não correspondiam ao que se conhecia até então. Assim, a equipa analisou canais biliares retirados de doentes com cancro durante as operações, a fim de saber o que seriam esses “espaços”.

“Vimos algo inesperado. Uma camada intermédia do canal biliar, que se pensava que fosse um tecido conjuntivo densamente compactado e com uma parede de colagénio densa, era na verdade um espaço aberto, preenchido por fluido e sustentado por uma rede de fibras de colagénio”, explica o especialista.

Jill Gregory (Mount Sinai Health System)

Depois desta descoberta nos canais biliares, os cientistas analisaram outras camadas de tecidos conjuntivos, como as dos revestimentos dos órgãos viscerais, da derme, a fáscia ou o tecido à volta dos vasos sanguíneos e encontraram o interstício em todos eles.

É neste espaço que se encontra o fluido extracelular. Os cientistas estimam que “aproximadamente 20% do volume do fluido do corpo, que inclui cerca de dez litros, está dentro do interstício”.

Segundo o patologista, citado pelo jornal, o fluido intersticial foi criado para ser a ‘pré-linfa’, que chega ao fluido no sistema linfático. Este espaço é, assim, a continuação do sistema linfático e dos gânglios linfáticos. “O espaço intersticial é a fonte primária da linfa e é o maior compartimento de fluido no corpo”, diz, destacando que ainda se sabe muito pouco sobre este órgão.

Esta descoberta pode levar a avanços na medicina, nomeadamente no estudo das metástases de cancro, bem como do edema, da fibrose e dos mecanismos de funcionamento de tecidos e órgãos.

Contudo, para ter estatuto de novo órgão é necessário consenso científico. Assim, esta investigação tem ainda de ser confirmada por outros cientistas.

Fonte: ZAP

TAGGED:BiologiaciênciaCiência & SaúdeDestaquemedicina
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Há uma ligação escondida entre números primos
Next Article Empresa de químicos Solvay dispensa 500 funcionários, 90 em Portugal
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

12 − three =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

Nova Estrutura de Saúde Familiar de São Martinho já está finalizada em Penafiel

Está concluída a nova construção da Unidade de Saúde Familiar (USF) de São Martinho, em Penafiel. A recente instalação vai…

EB 2,3 de Cinfães distingue 84 estudantes por mérito académico

Realizou-se recentemente a atribuição dos galardões de distinção e excelência aos estudantes…

Inauguração em Amarante marca o arranque do Centro de Empreendedorismo de Impacto do Douro, Tâmega e Sousa

O CEI resulta de um consórcio entre o Instituto Empresarial do Tâmega (IET) e…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Donna Strickland não aparecia na Wikipedia por não ser conhecida. Agora ganhou o Nobel da Física

Warren Toda / EPA A canadiana Donna Strickland ganhou o prémio Nobel da Física 2018 pelo seu trabalho no campo…

Os humanos vão ter um nariz diferente quando viverem em Marte

Marta Flisykowska / Journal of Science and Technology of the Arts Marta Flisykowska, investigadora e designer polaca, desenvolveu o projeto…

Inteligência artificial já consegue “ler” palavras diretamente das ondas cerebrais

TheDigitalArtist / pixabay Os neurocientistas estão a ensinar computadores a ler palavras diretamente das ondas cerebrais das pessoas. Kelly Servick…

Liya e Maxim são irmãos gémeos (mas nasceram com quase três meses de diferença)

Облздрав Уральск / Facebook Liya e Maxim nasceram com 11 semanas de diferença, apesar de serem gémeos Liya e Maxim,…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

six − 2 =

Lost your password?