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Home - Ciência - O “Mensageiro das Estrelas” afinal pode mesmo ser uma nave espacial

Ciência

O “Mensageiro das Estrelas” afinal pode mesmo ser uma nave espacial

Redação
Last updated: 6 Novembro, 2018 12:40
Redação
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M. Kornmesser / European Southern Observatory

Impressão de artista do primeiro asteróide interestelar: Oumuamua.

Um objeto interestelar que permanece um mistério: eis Oumuamua. Cientistas de Harvard levantam agora a hipótese de que o “Mensageiro das Estrelas” possa ser, afinal, uma sonda totalmente operacional enviada intencionalmente à vizinhança terrestre por uma civilização alienígena.

19 de outubro de 2017. Foi nesta data que o Panoramic Survey Telescope and Rapid Response System-1 (Pan-STARRS-1), no Havai, anunciou a primeira deteção de um asteróide interestelar. Batizado de Oumuamua, este objeto espacial causou uma grande discussão na comunidade científica.

Com o tempo, foram surgindo novos dados que desmistificaram este objeto e, curiosamente, foram crescendo também as desconfianças de que Oumuamua pudesse ser uma nave interestelar.

Um estudo recente, realizado por astrónomos da Harvard Smithsonian Center for Astrophysics (CfA), deu um passo à frente nesta teoria, sugerindo que o Oumuamua pode mesmo ser uma nave espacial de origem alienígena.

O estudo, publicado no The Astrophysical Journal Letters este mês, levanta a ponta do véu sobre esta teoria de que o objeto espacial com aproximdamente 400 metros de comprimento e 40 metros de largura, pode, afinal, ser “um veleiro de origem artificial”, indicando que pode ter sido construído por uma civilização alienígena altamente avançada.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=zDUn_AV0HS0?feature=oembed&w=700&h=394]

Oumuamua foi visto pela primeira vez quando já estava a abandonar o Sistema Solar. Na altura, os astrónomos afirmaram que o objeto parecia ter uma alta densidade, que indicava uma composição rochosa, e que estava a girar muito rapidamente.

Apesar de não mostrar qualquer sinal de fuga de gás quando passou perto do Sol, o que teria indicado que Oumuamua era um cometa, uma equipa de cientistas conseguiu obter espectros que indicavam que o objeto era mais gelado do que se pensava.

Quando fugia do Sistema Solar, o telescópio Hubble conseguiu tirar algumas imagens que revelaram um comportamento inesperado. Depois de analisadas, a equipa afirmou que as imagens revelavam que Oumuamua tinha aumentado a velocidade, em vez de desacelerar, como seria o esperado.

A explicação apontada como a mais provável era que Oumuamua estava a libertar material da sua superfície devido ao aquecimento solar – outgassing. A libertação deste material, que é consistente com a tese de que este objeto poderia mesmo ser um cometa, daria a Oumuamua o impulso necessário e constante para alcançar esse aumento de velocidade.

Mas Shmuel Bialy e Abraham Loeb, autores do novo estudo, lançam agora os seus trunfos para desmentir esta teoria. Assim, se Oumuamua fosse, de facto, um cometa, por que motivo não libertava gases quando se aproximava do Sol?

Assim, os cientistas consideram a possibilidade de Oumuamua ser uma nave espacial que depende da pressão da radiação para gerar propulsão. Esta nave pode, no entender dos investigadores, ter sido enviada por uma outra civilização para estudar o nosso Sistema Solar e procurar por sinais de vida.

Assim, a estranha “aceleração excessiva” do objeto pode ser um indício suficiente da sua artificialidade. “Considerando uma origem artificial, uma possibilidade é a de que o Oumuamua possa ser um veleiro a flutuar no espaço interestelar como um resíduo de um equipamento tecnológico avançado”, escrevem os investigadores.

“O excesso de aceleração de Oumuamua longe do Sol é explicado como sendo o resultado da força que a luz do Sol exerce na sua superfície”, explica Bialy. “Para que esta força explique o excesso de aceleração medido, o objeto precisa de ser extremamente fino, mas com dezenas de metros de tamanho, o que torna o objeto leve para a sua área de superfície e permite que ele atue como uma vela de luz.”

Com base nesta premissa, Bialy e Loeb calcularam a provável forma, espessura e relação massa-área que um objeto artificial teria. Os cientistas tentaram também, segundo o Phys.org, determinar se este objeto seria capaz de sobreviver no espaço interestelar, e se seria capaz de suportar as tensões de tração causadas pelas forças de rotação e da maré.

Desta forma, descobriram que uma vela que tinha apenas uma fração de milímetro de espessura (0,3-0,9 mm) seria suficiente para uma folha de material sólido sobreviver à jornada por toda a galáxia – embora isto dependa muito da densidade de massa de Oumuamua.

Grosso ou fino, adiantam, esta vela seria capaz de resistir a colisões com grãos de poeira e gás que permeiam o meio interestelar, bem como forças centrífugas e de maré.

Mas o que estaria esta nave espacial alienígena a fazer no nosso Sistema Solar? Para responder a esta questão, Bialy e Loeb oferecem algumas explicações.

Primeiro, sugerem que a sonda pode realmente ser uma vela desativada a flutuar sob a influência da gravidade e da radiação estelar. Por outro lado, Oumuamua pode também ser uma peça ativa de tecnologia alienígena que veio com o objetivo de explorar o nosso Sistema Solar, da mesma forma que esperamos explorar Alpha Centauri usando o Starshot e tecnologias similares.

Atualmente, Oumuamua está a afastar-se do Sol a uma velocidade aproximada de 112 mil quilómetros por hora em direção à parte externa do Sistema Solar. Dentro de quatro anos,  passará a órbita de Neptuno a caminho do espaço interestelar.Até lá, pode ser que este mistério se desvende finalmente.

TAGGED:AstronomiaCiência & SaúdeDestaqueEspaço
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