Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Reading: O oceano está a passar por uma mudança não vista há 10 mil anos
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - O oceano está a passar por uma mudança não vista há 10 mil anos

CiênciaClima

O oceano está a passar por uma mudança não vista há 10 mil anos

Redação
Last updated: 28 Abril, 2020 23:30
Redação
Share
SHARE

(CC0/PD) Free-Photos / Pixabay

Mudanças na circulação oceânica podem ter causado uma mudança nos ecossistemas do Oceano Atlântico, não observada nos últimos 10.000 anos, revelou uma nova análise dos fósseis do fundo do mar.

Esta é a surpreendente conclusão de um novo estudo publicado, este mês, na revista Geophysical Research Letters.  O clima tem estado bastante estável nos últimos 12.000 anos desde o final da última Era Glacial, um período conhecido como Holoceno. Pensa-se que essa estabilidade é o que permitiu à civilização humana realmente avançar.

No oceano, as principais correntes também eram consideradas relativamente estáveis durante o Holoceno. Estas correntes possuem ciclos naturais, que afetam onde os organismos marinhos podem ser encontrados, incluindo plâncton, peixes, aves marinhas e baleias.

No entanto, as alterações climáticas no oceano estão a tornar-se aparentes. Os recifes de coral tropicais estão a ficar brancos, os oceanos a tornar-se mais ácidos à medida que absorvem carbono da atmosfera, e espécies como a cavala estão a mover-se em direção aos polos. Mas ainda parece haver uma visão predominante de que pouco aconteceu no oceano até agora. Nas nossas cabeças, os grandes impactos estão confinados para o futuro.

Para desafiar este ponto de vista, foi necessário procurar lugares onde os fósseis do fundo do mar não apenas cobriam a era industrial em detalhe, mas também onde se estendiam há milhares de anos. Os investigadores encontraram no fundo do mar, ao sul da Islândia, uma grande corrente marítima que faz com que os sedimentos se acumulem em grandes quantidades.

Para conseguir amostras dos fósseis, os cientistas recolheram núcleos do sedimento. O sedimento mais profundo contém os fósseis mais antigos, enquanto o sedimento de superfície contém fósseis que foram depositados nos últimos anos.

Uma das maneiras mais simples de descobrir como era o oceano no passado é contar as diferentes espécies de plâncton fóssil que podem ser encontradas em tais sedimentos. Diferentes espécies gostam de viver em diferentes condições.

Um estudo recente mostrou que as distribuições modernas de foraminíferos são diferentes do início da era industrial. As alterações climáticas já estão claramente a causar impacto.

Da mesma forma, a visão de que as correntes oceânicas modernas são como as dos últimos dois mil anos foi desafiada por um outro estudo de 2018, que mostrou que a circulação estava mais fraca nos últimos 1.500 anos.

Os efeitos da circulação incomum podem ser encontrados no Atlântico Norte. Logo ao sul da Islândia, uma redução no número de espécies de plâncton de água fria e um aumento no número de espécies de água quente mostram que as águas quentes substituíram as águas frias e ricas em nutrientes.

Mais a norte, outras evidências fósseis mostram que mais água quente está a chegar ao Ártico desde o Atlântico, provavelmente contribuindo para o derretimento do gelo do mar.

Mais a oeste, uma desaceleração na circulação significa que as águas não estão a aquecer tanto quanto seria de esperar, enquanto no extremo oeste, as quentes correntes do Golfo parecem estar deslocar-se para o norte, o que terá consequências profundas para importantes pescarias.

Ainda não sabemos o que causou estas transformações na circulação oceânica. Mas parece que o oceano é mais sensível às alterações climáticas modernas do que se pensava anteriormente, e teremos que nos adaptar.

TAGGED:Ciência & SaúdeclimaDestaqueGeofísicaOceanografiaPaleobiologia
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Augusto Santos Silva assegura que austeridade “é inimiga” da retoma
Next Article Os Estados Unidos ultrapassaram a barreira de 1 milhão de casos de covid-19
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

eighteen − 8 =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

PS de Castelo de Paiva apresenta candidaturas no Jardim do Arda

O Partido Socialista de Castelo de Paiva vai realizar a apresentação pública das listas no próximo domingo, 14 de setembro…

Aberto concurso para ligação da variante à EN222 à A32 entre Castelo de Paiva e Canedo

A Infraestruturas de Portugal lançou um procedimento público internacional para a finalização…

Variante à EN 222: lançado concurso para conclusão dos 8,8 km em falta

A empreitada, promovida pela Infraestruturas de Portugal (IP), representa um investimento base…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

“Nos governos em que participei, houve também um excesso de nomeações”

Mário Cruz / Lusa Luís Marques Mendes “Olhando para trás, acho que foi um erro”, afirmou Luís Marques Mendes no…

Manuel Pinho não declarou 778 mil euros do GES ao Tribunal Consitucional

José Sena Goulão / Lusa O antigo ministro da Economia não declarou ao Tribunal Constitucional os 778 mil euros que…

Hoje é o dia mais curto do ano

No dia de hoje, a 21 de dezembro vivemos o dia mais curto do ano, o solstício de inverno. Há…

Marcelo elogia Guterres: “Tem torneado obstáculos cada vez mais difíceis”

Jason Szenes / EPA Marcelo vai discursar esta segunda-feira na sede da ONU em Nova Iorque O Presidente da República…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

7 + 13 =

Lost your password?