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Home - Ciência - Pessoas com hábitos noturnos correm o risco de morrer mais cedo

Ciência

Pessoas com hábitos noturnos correm o risco de morrer mais cedo

Redação
Last updated: 19 Abril, 2018 8:00
Redação
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anieto2k / Flickr

Um estudo recente concluiu que a taxa de mortalidade é 10% maior para os notívagos do que para quem se deita com o pôr-do-sol.

As pessoas que ficam acordadas até tarde e têm dificuldades em se levantar da cama são mais propensas a morrer mais jovens do que aquelas que se levantam e se põem com o sol.

Um estudo, publicado esta quarta-feira na Chronobiology International, concluiu que as pessoas que dizem ter hábitos noturnos tiveram um aumento de 10% no risco de mortalidade por todas as causas, em comparação com pessoas matutinas.

De acordo com a investigação, quem vive durante a noite tem maior probabilidade de contrair diabetes, distúrbios neurológicos, psicológicos, gastrointestinais e respiratórios.

“Há um problema para as ‘corujas da noite’ que estão a tentar viver no mundo dos madrugadores. O descompasso entre o relógio interno e o mundo externo pode causar problemas de saúde a longo prazo, especialmente se o cronograma for irregular”, aponta Kristen Knutson, professora de neurologia da Feinberg School of Medicine, da Universidade de Northwestern, nos EUA, e principal autora do estudo.

O estudo, envolveu quase meio milhão de britânicos com idades entre os 37 e os 73 anos. Dos 433.268 participantes, mais de 10 mil morreram no período de seis anos e meio que durou a investigação.

Knutson refere ainda que estudos anteriores já tinham apontado para taxas mais elevadas de doenças cardiovasculares e doenças metabólicas, mas este estudo é o primeiro a explorar o risco de mortalidade.

Os cientistas chamam ainda a atenção para o destaque que os problemas psicológicos mereceram neste estudo. A associação entre distúrbios psicológicos e pessoas notívagas foi muito forte: os participantes que se identificaram como “definitivamente noturnos” eram quase duas vezes mais propensos a desenvolver uma doença psicológica.

Ainda assim, os investigadores defendem a necessidade de uma investigação mais profunda sobre este tema.

É possível alterar o nosso cronotipo?

O cronotipo é o ritmo corporal variável segundo a disposição inata da pessoa, que de acordo com as horas mais propícias para acordar e dormir apresenta maior ou menor rendimento nas suas atividades nos períodos da manhã ou da tarde.

Segundo Knutson, o cronotipo de uma pessoa é provavelmente uma mistura de fatores hereditários e ambientais. Apesar de admitir que o nosso cronotipo é determinado, em parte, pela genética, a professora de neurologia afirma que esta característica não é totalmente imutável.

As pessoas que pretendem adormecer mais cedo podem adotar certas estratégicas que fazem com que se deitem mais tarde. Isto é, uma pessoa que se queira deitar cedo mas que adia gradualmente a sua hora de dormir com o uso de tecnologia à noite, por exemplo, irá adormecer muito mais tarde do que inicialmente pretendia.

É por isso que a especialista aconselha a evitar luz à noite, assim como o uso de telemóveis ou tablets. “Além de adiar a nossa hora de adormecer, é também um mau sinal para o nosso relógio interno, que voltará, gradualmente, a ser mais tardio”, explica.

Outra das recomendações da professora é que as pessoas que notívagas tentem arranjar um emprego com horários flexíveis, de modo a que consigam dormir o suficiente, consoante o relógio biológico. Em relação a este tema, Knutson afirma que os empregadores devem reconhecer a condição biológica dos seus funcionários.

“Se o horário de trabalho fosse flexível e permitisse aos notívagos dormir as horas que necessitam, isso aumentaria a produtividade do próprio funcionários, beneficiando a empresa”, sustenta.

No entanto, este estudo apresenta algumas limitações. Quase 94% dos participantes identificaram-se como caucasianos, o que significa que os resultados correm o risco de não ser reais se os generalizarmos. Outra limitação é que o estudo baseou-se em relatos dos participantes, e não em medidas mais objetivas.

Ainda assim, o estudo deve ser um alerta para as pessoas noturnas que podem fazer esforços extra para manter um estilo de vida saudável.

Fonte: ZAP

TAGGED:ciênciaCiência & SaúdeDestaquesaúdeSono
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