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Ciência

Planetas que orbitam estrelas gémeas do Sol podem ter vida

Redação
Last updated: 11 Dezembro, 2018 7:00
Redação
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NASA / J PL-Caltech / GSFC

O ser humano pode mesmo não estar só na galáxia da Via Láctea. Esta é a possibilidade que se abre com os resultados de um estudo com 53 estrelas gémeas do Sol.

O estudo, realizado por investigadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no Brasil, sugere condições geológicas favoráveis para o surgimento e manutenção da vida em planetas rochosos que eventualmente orbitam os astros semelhantes ao Sol.

De acordo com o artigo, publicado em outubro na revista Monthly Notices of Royal Astronomical Society, a vida poderá estar espalhada por toda a galáxia e ter tido origem em qualquer época da sua evolução.

Para chegar a esta conclusão, os cientistas avaliaram a abundância de tório (232Th) nas gémeas solares estudadas, localizadas entre 50 e 300 anos-luz de distância do Sol.

Isto foi feito recorrendo à análise de espetros óticos de alta qualidade e resolução em comprimento de onda, recolhidos utilizando um espetrógrafo ultra-estável, chamado HARPS, que está instalado no telescópio de 3,6 metros do European Southern Observatory (ESO), no Chile.

Embora o tório não seja o único elemento determinante, este químico radioativo é um dos requisitos para o surgimento, evolução e manutenção da vida num determinado mundo. Para que isso ocorra, além da sua presença, é necessário que a órbita do planeta esteja na zona habitável em redor da estrela: a distância em que água se consiga manter líquida.

Segundo o investigador André de Castro Milone, da Divisão de Astrofísica do Inpe, orientador do doutorando Rafael Botelho, primeiro autor do artigo, outros requisitos para o surgimento da vida num planeta são a existência de uma atmosfera presa pela gravidade e de um campo magnético para protegê-lo do fluxo de partículas energéticas e nocivas aos seres vivos emitidas pela estrela hospedeira.

“Também é fundamental que seja geologicamente ativo, como a Terra, com terremotos e vulcões, que proporcionam o chamado ciclo do carbono, que mantém a temperatura do mundo adequada à vida.” Isto só é possível graças às placas tectónicas.

O globo terrestre é feito de camadas. No centro fica o núcleo, cujo ponto central está a uma profundidade de cerca de 6.370 quilómetros, com uma temperatura de 6.000 ºC, semelhante a da superfície do Sol. Acima, vem o manto, de consistência pastosa, com uma espessura de 2.950 quilómetros e 100 ºC na parte superior e 3.500 ºC na mais profunda. Trata-se do magma.

O magma é coberto pela crosta, a camada mais superficial e menos espessa do planeta, com uma média de 40 quilómetros de profundidade. Com a parte superior do manto, forma-se a litosfera, com 100 quilómetros de espessura, que está dividida em placas rochosas – placas tectónicas – que flutuam sobre o manto de magma.

Existem 10 grandes placas: Africana, Antártica, Arábica, Eurasiática, das Filipinas, Indo-Australiana, de Nazca, Norte-Americana e das Caraíbas, do Pacífico e Sul-Americana, – e várias outras menores. São estas as estruturas que modelam a superfície da Terra, erguendo montanhas e causando terremotos, ao chocarem umas com as outras.

É aqui que entra o tório. “Trata-se de um elemento instável, cujo decaimento radioativo, juntamente com o urânio e o potássio, que tem fornecido e fornecerá o interior da Terra por milhões de anos metade da energia necessária para manter a convecção do manto e o tectonismo das placas continentais”, explica Milone.

Isto induz o ciclo de carbono, através da libertação de dióxido de carbono em grandes quantidades e metano em bem menores, que tornam possível a estabilidade térmica na atmosfera do globo, dando condições naturais para o aparecimento e evolução da vida.

As gémeas solares estudadas têm diferentes idades: desde 500 milhões a 8,6 mil milhões de anos. “Podemos acompanhar a abundância do tório ao longo do tempo de evolução da Galáxia, como também em estrelas semelhantes ao Sol”, explica Milone.

“Outro estudo já tinha observado que o Sol é ligeiramente deficiente em tório em comparação com 13 gémeas, mostrando que tais astros, caso possuam planetas rochosos, proporcionariam reservatórios de energia interna suficientes para o surgimento da vida.”

As conclusões mostram que há uma grande quantidade de energia disponível devido ao decaimento de tório para manter a convecção do manto e o tectonismo em potenciais planetas rochosos que possam existir em torno de gémeas solares. “Parece que este elemento também é abundante em gémeas solares velhas, significando que a Galáxia pode estar repleta de vida“, disse Botelho.

De acordo com estimativas, devem existir cerca de 100 milhões a 1 mil milhão de estrelas relativamente parecidas ao Sol na Galáxia. Além disso, cerca 5% das gémeas solares podem ter sistemas planetários parecidos com a Terra.

TAGGED:AstrofísicaAstronomiaCiência & SaúdeDestaqueSol
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