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Ciência

Quando os humanos se extinguirem, os ossos de galinha serão o seu legado na Terra

Redação
Last updated: 17 Dezembro, 2018 10:00
Redação
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(CC0/PD) Pexels / Pixabay

Quando os seres humanos desaparecerem do planeta, uma das marcas mais duradouras do nosso impacto na Terra será o súbito aparecimento no registo fóssil de ossos de galinha.

A idade dos humanos constitui uma nova época na história da Terra, conhecida como o Antropoceno. A explosão na criação de galinhas e as rápidas mudanças na forma destes animais devido à criação seletiva fazem deles uma espécie de “mascote” ideal do nosso tempo.

“Consideramos que as galinhas são um símbolo realmente importante e um possível fóssil desta era. Um sinal do impacto do Homem no planeta”, afirmou Carys Bennett, da Universidade de Leicester, no Reino Unido. Se dúvidas restarem, eis a resposta: sim, as galinhas podem ser o índice fóssil do Antropoceno.

O século XX foi o palco de uma explosão no número de galinhas domesticadas em todo o mundo. Atualmente, a população atual é de 21,4 mil milhões, ou seja, mais do que qualquer outro vertebrado terrestre e uma ordem de magnitude superior à de qualquer outra ave.

Além disso, segundo o New Scientist, são abatidas mais de 60 mil milhões galinhas por ano, o que corresponde a uma surpreendente taxa de acumulação de ossos sem precedentes no mundo natural.

“A galinha de aviário moderno é irreconhecível comparativamente aos seus ancestrais ou aos seus congéneres selvagens”, explica a coautora da investigação, publicada na The Royal Society. Apesar de serem domesticadas há já oito mil anos, as galinhas sofreram mudanças especialmente marcantes desde que a agricultura intensiva disparou, em meados do século XX.

Atualmente, as galinhas crescem para tornar-se quatro ou cinco vezes mais pesadas do que as aves de 1957. Além disso, o osso da perna tem o triplo da largura e o dobro do comprimento.

Foi a partir dos anos 50, com a procura por ritmos de crescimento mais elevados, que começaram a formar uma nova espécie morfológica. O momento das mudanças nas galinhas coincide com outros sinais próprios do Antropoceno, como os plásticos, os fertilizantes, os combustíveis fósseis e os depósitos radioativos de armas nucleares.

A maioria das carcaças de galinha é lançada em aterros sanitários, onde as condições livres de oxigénio tendem a mumificar a matéria orgânica. Isto significa que os ossos têm a capacidade de permanecer preservados durante milhões de anos, à semelhança das latas de refrigerantes e restos de embalagens plásticas.

Se os geoquímicos do futuro analisarem os isótopos de carbono e nitrogénio nesses fósseis, encontrariam uma diferença peculiar em comparação com as aves selvagens. Porquê? Porque a galinha é um elemento fundamental e bastante presente na dieta dos seres humanos.

Aliás, os cientistas arriscam mesmo dizer que a galinha vai ultrapassar a carne de porco e tornar-se na carne que os humanos mais consomem. A ascensão da galinha espelha o declínio das aves selvagens, o que significa que a população de aves da Terra é dominada por uma só espécie: a galinha.

É sensato pensar que as alterações climáticas podem obrigar-nos a mudar os nossos hábitos alimentares. Mas, ainda assim, o nosso impacto ficará preservado nas rochas e as galinhas eternizadas no nosso registo fóssil.

LM, ZAP //

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