Ao utilizar este site, concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Utilização.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Reading: Será que vivemos numa simulação? As probabilidades são de 50/50
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Regional
  • Nacional
  • Saúde
  • Outras Notícias
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Será que vivemos numa simulação? As probabilidades são de 50/50

CiênciaTecnologia

Será que vivemos numa simulação? As probabilidades são de 50/50

Redação
Last updated: 16 Outubro, 2020 23:30
Redação
Share
SHARE

A hipótese da simulação é, há muito, discutida em todo o mundo e deixa no ar a dúvida: será que o nosso universo é real ou um simulacro? A resposta ainda não existe, mas um novo estudo veio mostrar que as probabilidades são de 50/50.

Não é todos os dias que um comediante dá arrepios a um astrofísico enquanto discutem as leis da física. Mas Chuck Nice conseguiu fazê-lo num episódio recente do podcast StarTalk – programa sobre o espaço e ciência, apresentado pelo astrofísico Neil deGrasse Tyson.

Tyson tinha acabado de explicar o argumento da simulação – a ideia de que poderíamos ser seres virtuais a viver numa simulação de computador -, quando Nice opinou: “Talvez seja por isso que não podemos viajar mais rápido do que a velocidade da luz, porque se pudéssemos, seríamos capazes de chegar a outra galáxia.”

E Tyson, extasiado e surpreendido, interrompeu: “Antes que eles possam programá-lo.” “Então o programador colocou esse limite”, disse o astrofísico, que participou em 2016 numa discussão pública sobre o tema no Museu de História Natural de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Desde que Nick Bostrom, da Universidade de Oxford, publicou um artigo sobre o argumento da simulação em 2003, filósofos, físicos, tecnólogos e, até, comediantes, têm lutado com a ideia de a nossa realidade ser um simulacro. Há quem tenha tentado identificar maneiras através das quais possamos discernir se somos seres simulados ou mesmo calcular a probabilidade de sermos entidades virtuais.

Agora, um novo estudo publicado em agosto mostra que as probabilidades de estarmos a viver numa realidade simulada ou numa realidade base – uma existência que não é simulada – são praticamente as mesmas.

Além disso, a análise de David Kipping demonstra que, se os humanos desenvolvessem a capacidade de simular seres conscientes, então as probabilidades seriam indiscutivelmente favoráveis ​​à possibilidade de também sermos habitantes virtuais dentro do computador de outras pessoas.

De acordo com a Scientific American, o argumento da simulação de Bostrom baseia-se num trilema, no qual pelo menos uma afirmação deve ser verdadeira: primeiro, os humanos que alcançam um estágio de vida pós-humana é próximo de zero; em segundo lugar, os humanos interessados em executar simulações ancestrais é próximo de zero; e por último, a probabilidade de estarmos todos a viver numa simulação é próxima de um.

Mas antes de Bostrom, já o filme Matrix (1999) tinha feito a sua parte em popularizar a noção de realidades simuladas e, em 2016, Elon Musk reforçou ainda mais a possibilidade de a nossa realidade ser uma simulação.

“Musk está certo, se assumirmos que as proposições um e dois do trilema são falsas”, disse o astrónomo David Kipping, da Universidade de Colúmbia.

Para entender melhor o argumento da simulação de Bostrom, Kipping decidiu recorrer ao raciocínio bayesiano, que permite calcular a probabilidade de algo acontecer (chamada de probabilidade posterior), fazendo suposições sobre aquilo que está a ser analisado (probabilidade anterior).

Kipping transformou o trilema num dilema, reunindo as proposições um e dois numa única afirmação, visto que em nenhum dos casos há a possibilidade de estarmos a viver numa simulação. Assim, o dilema opõe uma hipótese física (não haver simulações) à hipótese da simulação (haver uma realidade básica e simulações também).

“Atribui-se uma probabilidade anterior a cada um desses modelos”, diz Kipping. “Apenas assumimos o princípio da indiferença, que é a suposição padrão quando não se tem dados nem tendências para qualquer um dos lados.”

O estágio de análise seguinte exigiu pensar sobre as chamadas realidades “parentais” – aquelas que podem gerar outras realidades – e realidades “nulíparas” – aquelas que não podem simular realidades descendentes.

Se a hipótese física fosse verdadeira, então a probabilidade de estarmos a viver num universo nulíparo seria fácil de calcular: 100 por cento.

E Kipping mostrou que, mesmo na hipótese de simulação, a maioria das realidades simuladas seriam nulíparas. Isto porque à medida que as simulações geram mais simulações, os recursos de computação disponíveis para cada geração subsequente diminuem ao ponto em que a grande maioria das realidades não teria o poder de computação necessário para simular realidades descendentes com seres conscientes.

Se conectarmos tudo isto numa fórmula bayesiana, obtemos a resposta: a probabilidade posterior de estarmos a viver numa realidade básica é quase a mesma que a probabilidade posterior de sermos uma simulação – sendo que as probabilidades a favor da realidade básica são um bocadinho maiores.

Mas, se os humanos criassem uma simulação com seres conscientes dentro dela, estas probabilidades mudariam dramaticamente porque a probabilidade que se atribuiu anteriormente à hipótese física seria alterada.

“Pode-se simplesmente excluir essa hipótese. Por isso, fica-se apenas com a hipótese da simulação”, disse Kipping. “No dia em que inventarmos essa tecnologia, as probabilidades serão alteradas para algo melhor do que 50/50; tornando-se quase certo que não somos reais, de acordo com esses cálculos. Seria uma celebração muito estranha para a nossa genialidade”, rematou.


TAGGED:Ciência & SaúdeDestaqueFísicaTecnologiaUniverso
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article “É muito debilitante”. O que já se sabe sobre os efeitos a longo prazo da covid-19
Next Article Fast food lucra milhões com a pandemia. Cadeias planeiam expansão no mercado
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

16 + 14 =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

HABITAÇÃO SOCIAL DA RAIVA RECEBE MAIS UMA MORADIA REQUALIFICADA AO ABRIGO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE HABITAÇÃO

O Município procedeu esta terça-feira, 16 de dezembro, à entrega das chaves de mais uma habitação requalificada na Habitação Social…

PENAFIEL HOMENAGEIA COLABORADORES DA SEMANA EUROPEIA DA MOBILIDADE 2025

A Câmara Municipal de Penafiel realizou uma cerimónia de agradecimento dedicada aos…

AUTARQUIA REFORÇA PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA PARA TRAVAR INCÊNDIOS RURAIS EM 2026

O Município de Paredes apresentou, esta sexta-feira, 19 de dezembro, o balanço…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Há trabalhadores que estiveram em lay-off sem direito ao apoio salarial

António Pedro Santos / LusaA ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho O apoio destinado a trabalhadores…

Cérebros de porcos mantidos vivos fora do corpo pela primeira vez

thornypup / Flickr Uma equipa de cientistas afirma que os cérebros de porco podem ser mantidos vivos fora do corpo.…

Portugal já não deve ao FMI. Pagamento antecipado poupa 100 milhões de euros

Rodrigo Antunes / Lusa O ministro das Finanças, Mário Centeno, anunciou que Portugal concretiza esta segunda-feira o pagamento do total…

Análise sanguínea pode revelar sinais de Parkinson 10 anos antes do diagnóstico

radioalfa / Flickr Segundo uma nova investigação, os sinais de autoimunidade podem aparecer nos pacientes com doença de Parkinson anos…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

3 × 2 =

Lost your password?