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Home País

Confirmados dois mortos no aluimento em Borba. Estrada estava assinalada há quatro anos

20 de Novembro de 2018
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Confirmados dois mortos no aluimento em Borba. Estrada estava assinalada há quatro anos
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Nuno Veiga / Lusa

Autoridades adiantaram que há ainda quatro desaparecidos

O aluimento de terras numa estrada do concelho de Borba, que arrastou para dentro de uma pedreira uma retroescavadora e duas viaturas, provocou, pelo menos, duas vítimas mortais, avançou o Comandante Distrital de Operações de Socorro de Évora (CODIS), José Ribeiro.

De acordo com o responsável, os corpos encontrados são de dois operários da empresa que explora a pedreira. A Proteção Civil avançou que há também quatro desaparecidos, pelo que o número de vítimas mortais pode vir a aumentar.

As primeiras informações, divulgadas ao fim da tarde desta segunda-feira, davam conta de “quatro a cinco pessoas submersas” na sequência do deslizamento de terras.

António Anselmo, Presidente da Câmara Municipal de Borba, confirmou que o acidente provou vítima mortais, em número ainda desconhecido. “Lamentavelmente e tragicamente há mortos. Quantos? Não podemos dizer“, disse o autarca em declarações à agência Lusa, sublinha que aguarda mais informações por parte das autoridades.

Assumindo que se trata de um “dia triste” para o concelho de Borba, distrito Évora, António Anselmo afirmou que espera que sejam apuradas as causas do aluimento de terras, num troço da Estrada Nacional (EN) 255. O piso da estrada abateu para dentro de duas pedreiras, que ficam contíguas à via, uma ativada e outra desativada, segundo fontes locais contactadas pela Lusa.

“Vamos ver o que é que se passou exatamente e agir de acordo com o necessário”, disse o autarca, eleito por um movimento independente.

Questionado sobre se existiam indícios de que a situação pudesse vir a ocorrer naquela estrada, António Anselmo rejeitou tratar-se de uma “tragédia anunciada”. “Eu penso que não, nunca na vida. É uma tragédia, é um acidente”, afirmou o autarca.

Em conferência de imprensa conjunta com a Proteção Civil, que decorreu no quartel de Bombeiros de Borda, o autarca referiu estar de “consciência tranquila”, sublinhando ainda que o município respondeu “de imediato” ao acidente.

“Os trabalhos são muito difíceis, só quem não conhece as pedreiras é que não sabe o que está ali, uma pedra pequena pode matar alguém”, alertou.

Questionado sobre a segurança na antiga EN 255, agora da responsabilidade dos municípios de Borba e de Vila Viçosa, António Anselmo referiu que as conversações que manteve com a Direção Regional de Economia do Alentejo, entidade que tutela as pedreiras, é que “as coisas estavam encaminhadas no sentido de ser segura (estrada)”.

“O que temos em termos legais e de conhecimento é que a situação estava perfeitamente segura”, disse, acrescentando ainda: “Se a autarquia tiver alguma responsabilidade quem a tem sou eu”.

“Quando morre alguém dói muito, quando morre alguém da minha terra ainda me dói muito mais”, disse António Anselmo, lamentando as vítimas mortais já confirmadas.

Operação demorada e de grande complexidade

A operação de busca e resgate de vítimas do deslizamento de terras é “de grande complexidade” e poderá durar horas ou dias, segundo um especialista ouvido pela Lusa.

“É, de facto, uma operação de grande complexidade, por várias razões“, e “pode demorar horas ou vários dias“, dependendo da “maior ou menor dificuldade” no acesso às vítimas, disse o presidente da Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Proteção Civil (AsproCivil), Ricardo Ribeiro.

O também comandante dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos frisou também a grande complexidade do resgate deveu-se, ainda no dia de ontem, ao facto de já estar a anoitecer. Além disso, acrescentou, há ainda o fator distância entre o teatro de operações e “alguns meios diferenciados de socorro”, como equipas de mergulhadores.

De acordo com as informações disponíveis, frisou, a parte da pedreira onde ocorreu o deslizamento de terras “não tem acesso direto, ou seja, o acesso é feito verticalmente, através de meios mecânicos”.

“Portanto, há a necessidade de fazer o socorro através daquilo a que chamamos o grande ângulo, ou seja, através de corda e com uma maca de evacuação vertical”, explicou.

Depois, continuou, “há um outro aspeto a ter em conta, que é a segurança das equipas de socorro”, porque as autoridades “ainda estão a avaliar o risco de haver continuidade de movimentação de terras”, ou seja, de novos deslizamentos.

A “grande complexidade” da operação advém também do facto de não haver visibilidade na área líquida da pedreira para se encontrar as vítimas e de, para já, não se saber o local exato das vítimas, quantas vítimas são e em que estado estão, ou seja, se estão dentro ou fora das viaturas arrastadas, se estão só subterradas ou só submersas ou se estão subterradas e submersas, explicou.

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Troço estava assinalado há quatro anos

Face ao acidente, o bastonário da Ordem dos Engenheiros afirmou nesta terça-feira que está “estupefacto”, referindo que a situação já era conhecida e que a “medida adequada” era encerrar a estrada.

“Infelizmente tenho de mostrar alguma estupefação sobre o que aconteceu e como foi possível acontecer. Era uma situação que estava identificada pelo menos há quatro anos, já tinha sido equacionada a possibilidade de encerrar a estrada”, disse Mineiro Aires.

Para os habitantes locais, este acidente não foi uma surpresa absoluta, nota a SIC Notícias. De acordo com o canal, o perigo no troço desta estrada tinha já sido noticiado num artigo do jornal “Diário Campanário”.

O artigo, publicado online a 21 de novembro de 2014, dava conta da possibilidade da estrada vir a ser encerrada. O administrador de uma das empresas extratoras de mármore assumiu que, apesar dos trabalhos de sustentação dos taludes, havia risco de fraturação das paredes da pedreira.

O “Diário Campanário” adiantou também que a Direção Regional da Economia equacionava, na altura em que o artigo foi publicado, a hipótese de ser extinta a estrada. A publicação também a existência de um estudo do Laboratório Nacional de Engenheira e Geologia que confirmava a perigosidade da situação.

Em declarações à RTP na manhã desta terça-feira, o empresário Luis Sotto Mayor, proprietário de uma das pedreiras, considerou que o acidente “era expectável”, notando que já “há alguns anos” a empresa tinha alertado para esta situação.

E, nesse sentido, sustentou, houve uma reunião que contou com a presença da “entidade regional”, na qual foram apresentadas “soluções, mas não houve consenso para resolver o problema e empurrou-se para a frente”, disse.

As operações de socorro mobilizavam, pelas 10h11 desta manhã, 55 operacionais e 25 veículos das autoridades.

Fonte: ZAP

Tags: DesastresDestaqueÉvoraNacional
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