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Home Coronavírus

“Coronabonds” causam atrito. Eurogrupo falha consenso e prepara-se para novo round

8 de Abril de 2020
Reading Time: 6 mins read
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“Coronabonds” causam atrito. Eurogrupo falha consenso e prepara-se para novo round
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Stephanie Lecocq / EPA

O presidente do Eurogrupo, Mario Centeno

A reunião do Eurogrupo foi suspensa esta madrugada após 16 horas de discussões sem consenso para um compromisso político sobre a resposta económica da Europa à crise provocada pela pandemia covid-19, sendo retomada na quinta-feira.

“Após 16 horas de discussões, chegámos perto de um acordo, mas ainda não estamos lá. Eu suspendi o Eurogrupo e continuaremos amanhã”, escreveu Centeno no Twitter.

O responsável garante que, ainda assim, o seu objetivo para a resposta europeia à crise “permanece” o mesmo, visando criar a consenso para “uma forte rede de segurança da União Europeia contra as consequências da covid-19, protegendo trabalhadores, empresas e países, e compromissos com um plano significativo de recuperação“.

After 16h of discussions we came close to a deal but we are not there yet.
I suspended the #Eurogroup & continue tomorrow, thu.
My goal remains: A strong EU safety net against fallout of #covid19 (to shield workers, firms &countries)& commit/ to a sizeable recovery plan pic.twitter.com/kGHoURgdrv

— Mário Centeno (@mariofcenteno) April 8, 2020

Também através daquela rede social, o porta-voz do Eurogrupo, Luís Rego, informou que, devido à suspensão dos trabalhos, a conferência de imprensa marcada para esta manhã foi adiada. “Mais detalhes serão anunciados posteriormente”, adianta.

A videoconferência de hoje do Eurogrupo, conduzida desde Lisboa por Mário Centeno, começou na terça-feira já com um atraso de uma hora, às 15:00 de Lisboa, tendo sido interrompida cerca das 18:00 para uma pausa de uma hora.

Porém, essa interrupção – durante a qual são feitos os tradicionais contactos bilaterais para tentar alcançar consensos – foi sendo prolongada até às 22:00 de Lisboa, até ao anúncio de que os trabalhos iriam entrar noite dentro.

Antes da reunião, Centeno disse esperar que os ministros das Finanças europeus cheguem a acordo sobre um pacote financeiro de emergência robusto para trabalhadores, empresas e países, e que se comprometam claramente com um plano de recuperação de grande envergadura.

Contudo, o compromisso a que os ministros das Finanças estão ‘obrigados’ a chegar está a revelar-se difícil de ‘fechar’, pois o ponto mais controverso da resposta, o financiamento para os Estados-membros, que Centeno defende que deve ser garantido através de linhas de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), por ser a opção mais prática e “consensual”, continua a dividir os Estados-membros.

De um lado, vários países, encabeçados por Itália, defendem antes a emissão conjunta de dívida – os chamados ‘eurobonds’ ou ‘coronabonds’ – e o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, já reafirmou a sua oposição à solução em forma de empréstimos do fundo de resgate da zona euro. Do outro, um conjunto de países, com Holanda à cabeça, rejeita liminarmente a mutualização da dívida, e, mesmo em relação às linhas de crédito do MEE, quer impor condições.

Mais pacíficas serão as duas outras vertentes do pacote de emergência que o presidente do Eurogrupo espera ‘fechar’ nesta reunião, para apresentar aos chefes de Estado e de Governo da UE: o programa de 100 mil milhões de euros proposto pela Comissão Europeia para financiar regimes de proteção de emprego e uma garantia de 200 mil milhões de euros do Banco Europeu de Investimento para apoiar as empresas em dificuldades, especialmente as pequenas e médias empresas.

O Banco Central Europeu (BCE) pede ainda um pacote de estímulos do dobro do tamanho aos ministros das Finanças da Zona Euro, escreve o jornal ECO. A instituição liderada por Christine Lagarde pede que os países avancem com medidas orçamentais de 1,5 biliões de euros no combate contra a covid-19.

Em pouco mais de um mês, esta é a quarta reunião por videoconferência dos ministros das Finanças europeus para tentar acordar uma resposta comum à crise do novo coronavírus, sendo que desta feita é-lhes ‘exigido’ um compromisso, para ser apresentado aos líderes europeus.

No último Conselho Europeu por videoconferência, realizado em 26 de março, os chefes de Estado e de Governo da União Europeia, após uma longa e tensa discussão, mandataram o Eurogrupo para apresentar, no prazo de duas semanas, propostas concretas sobre como enfrentar as consequências socioeconómicas da pandemia, que “tenham em conta a natureza sem precedentes do choque de covid-19”, que afeta as economias de todos os Estados-membros.

“Sentido de responsabilidade” ao Eurogrupo

O comissário europeu da Economia apelou ao “sentido de responsabilidade” do Eurogrupo, por os ministros das Finanças da Zona Euro não terem ainda chegado a acordo sobre a resposta económica da Europa à crise gerada pelo Covid-19.

“A Comissão Europeia apela ao sentido de responsabilidade necessário numa crise como esta”, vinca o responsável europeu pela pasta da Economia, Paolo Gentiloni, numa publicação na rede social Twitter.

#Eurogruppo rinvio senza accordo dopo 16 ore di riunione. La Commissione fa appello al senso di responsabilità necessario in una crisi come questa. Domani è un altro giorno

— Paolo Gentiloni (@PaoloGentiloni) April 8, 2020

Aquele que é o representante do executivo comunitário nas discussões do Eurogrupo sobre a crise gerada pela pandemia Covid-19, adianta: “Amanhã é outro dia”.

Também através do Twitter, o ministro francês da Economia e Finanças, Bruno Le Maire, e o seu homólogo alemão, Olaf Scholz, exortam “todos os Estados europeus a derrubar os desafios excecionais para chegar a um acordo ambicioso” no Eurogrupo, numa publicação conjunta (e publicada pelo primeiro).

Après 16 heures de négociations, pas d’accord à l’#Eurogroupe sur la réponse économique à la crise du #coronavirus. Nous reprenons demain. Avec @OlafScholz, nous appelons tous les États européens à être à la hauteur des enjeux exceptionnels pour parvenir à un accord ambitieux.

— Bruno Le Maire (@BrunoLeMaire) April 8, 2020

Já Olaf Scholz, numa publicação também assinada com Bruno Le Maire, vinca na sua conta do Twitter que, “nesta hora difícil, a Europa deve permanecer unida”.

“Apelamos a que todos os países do euro não se recusem a resolver estas questões financeiras difíceis e que possibilitem um bom compromisso para todos os cidadãos”, refere a mesma mensagem.

Fonte: ZAP

Tags: CoronavirusDestaqueEconomiaEurogrupoMundoPolítica Internacional
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