Na década de 1980, a cidade de Pripyat, na Ucrânia, localizada em Chernobyl, sofreu um grande impacto nuclear numa escala maior do que a própria bomba atómica que atingiu Hiroshima e Nagasaki no final da Segunda Guerra Mundial.
Em 2019, foi lançada uma série sobre Chernobyl, reportando da explosão do reator quatro até aos dias de hoje da cidade fantasma.
O ministro da Cultura, Oleksandr Tkachenko, propôs que a cidade faça parte do património cultural da UNESCO.
Em relação aos passeios e visitas no local, o ministro entende que este tipo de passeio, deve servir para algo mais, reflexo das ações do homem: “mas deve ser mais do que apenas um destino de aventura para os exploradores”, conclui o ministro.
RIO SARCOFAGO
Após a tragédia que ocorreu na cidade, o Estado ucraniano mobilizou-se rapidamente para construir algo que contenha a radiação local evitando a propagação para outros locais, foi feito investimento feito tesouro nacional na época para a criação do sarcófago que dura até hoje, mas em 2016 o governo iniciou uma construção mais moderna de sarcófago para substituir o antigo Esta construção custou ao governo cerca de 1,5 mil milhões de euros e mais 715 milhões com ajuda da União Europeia (União Europeia), está prevista a entrega do novo sarcófago para 2021.
PERSPETIVA DE RECUPERAÇÃO.
Após a análise da radiação local, o quadro ainda não é favorável para os ambientalistas, de acordo com a equipa da Greenpeace, a libertação de plutónio e urânio enriquecido foi enorme e para a recuperação total da cidade de Pripyat pode demorar mais de 20.000 anos.
VISÃO DA ONU
De acordo com as Organizações das Nações Unidas, a proposta feita pelo Ministro da Cultura pode tornar-se viável, porque a cidade é o símbolo da tragédia humana e, ao mesmo tempo, um local de reflexão e curiosidade.
Atualmente no país que fazia parte da antiga URSS, mais de 16.000 pessoas ainda morrem devido ao desenvolvimento do cancro da radiação.