A Câmara de Lisboa assina, nesta segunda-feira, um protocolo com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social que lhe vai permitir sortear vários imóveis desta entidade, para arrendamento a preços baixos, por famílias da classe média.
Estão em causa escritórios que são actualmente usados pela Segurança Social, em edifícios nas freguesias do Areeiro, Avenidas Novas, Alvalade e Santo António, em Lisboa, que vão ser transformados em casas de habitação com rendas a preços baixos.
A TSF nota que as habitações serão arrendadas por valores entre os 200 e os 600 euros a pessoas da classe média. A atribuição das casas será feita por sorteio, como explica o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, à estação.
“As famílias terão de ter uma taxa de esforço com a renda que não ultrapasse os 30%, ou seja, mensalmente o valor da renda não deve ultrapassar os 30% dos seus rendimentos”, para se poderem candidatar ao sorteio, nota a TSF.
Os imóveis ficam situados em onze prédios no centro de Lisboa que são, actualmente, utilizados pela Segurança Social. A mudança de todos os serviços da entidade para um edifício na Avenida 5 de Outubro vai deixar os prédios vazios.
Assim, o protocolo com a autarquia lisboeta visa “rentabilizar os espaços que ficarão livres, mas sem entrar em especulações imobiliárias”, como explica uma fonte da Segurança Social à TSF.
Em causa estão 250 apartamentos em dez prédios, e ainda “mais 226 quartos para estudantes numa residência na Alameda D. Afonso Henriques com 43 quartos simples e 183 duplos”, refere a mesma fonte.
Após a adaptação dos imóveis para habitação, as primeiras casas deverão ser sorteadas em 2019.
Fonte: ZAP