João Relvas / Lusa
O Orçamento do Estado para 2019 arranca na especialidade. O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, é o primeiro a ser ouvido. Fora de quatro paredes, os professores manifestam-se em frente à Assembleia da República.
Enquanto o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, é ouvido no Parlamento durante a tarde desta sexta-feira, durante a apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), os professores farão uma manifestação em frente à Assembleia da República.
Segundo o Público, Tiago Brandão Rodrigues terá uma audição conjunta da Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa e da Comissão de Educação e Ciência e Comissão da Cultura Comunicação. Já a manifestação dos professores está marcada para as 15h.
O protesto, a realizar-se no exterior do Parlamento, é organizado pela Federação Nacional de Professores (Fenprof), que considera que a proposta do OE2019 “passa ao lado da educação e esquece os professores“, cita a Lusa.
A federação refere ainda que, do conjunto de 13 propostas que apresentou para serem consideradas em sede de OE2019, só uma – gratuitidade dos manuais escolares para toda a escolaridade obrigatória – foi contemplada.
Para a Fenprof, “a não ser profundamente alterada, esta proposta não serve a Educação, pois continua sem dar resposta aos problemas existentes e a desrespeitar os profissionais do setor”.
No pré-aviso da greve, entregue ao Ministério da Educação, os representantes dos professores sublinham que este “é um orçamento que dá continuidade a uma política de falta de investimento na Educação”. ”
No caso dos professores, não prevê a concretização do compromisso do Governo assumido há um ano com as organizações sindicais, no sentido de se iniciar, em 2019, a recuperação integral do tempo de serviço que esteve congelado [nove anos, quatro meses e dois dias]”.
Fonte: ZAP