• Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
  • Login
Paivense
  • Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
Paivense
No Result
View All Result
Home Ciência

Está explicado por que os mosquitos picam mais algumas pessoas do que outras

21 de Agosto de 2018
Reading Time: 3 mins read
A A
0
Está explicado por que os mosquitos picam mais algumas pessoas do que outras
Share on FacebookShare on Twitter

James Gathany / CDC

Um mosquito tigre (Aedes Albopictus) na pele humana

São pouco mais de 3000 as espécies de mosquitos que realmente são “especialistas” em picar seres humanos. Os restantes insetos são apenas parasitas oportunistas, que se alimentam quando conseguem alimento em diferentes fontes.

No entanto, a Aedes aegypti e o Anopheles gambiae são espécies bem conhecidas pelas suas preferências pelo sangue humano e pelo seu papel como vetores de transmissão  de doenças. A Aedes aegypti têm sido associada à doenças como o zika ou o dengue e a Anopheles gambiae carrega o parasita que causa a malária.

Não só algumas espécies de mosquitos mostram as suas fortes preferências em obter alimento a partir do sangue humano, como também parecem discriminar os seus alvos. A grande questão é perceber quais são os motivos que levam à seleção de determinados humanos em detrimento de outros.

Há várias teorias, algumas mais plausíveis que outras. Há quem acredite que o tipo sanguíneo, ter pele clara, estar transpirado ou até comer determinados alimentos com alho ou vinagre de maçã podem influenciar as taxas de picadas.

A maioria das pesquisas debruçam-se sobre as escolhas alimentares dos mosquitos, na esperança de conseguir manipular o seu comportamento alimentar de forma controlar as doenças transmitidas para os humanos.

Todas as espécies de mosquitos usam o dióxido de carbono como indicador de longo alcance de um hospedeiro que se encontra próximo. No entanto o CO2 dá poucas informações para ajudar o inseto a escolher o seu alvo favorito.

A par do CO2, o ácido lácteo também funcionada com indicador para os insetos e está muito mais presente no odor humano comparativamente com o dióxido de carbono.

No entanto, estes compostos químicos não nos revelam por que motivos os insetos picam mais umas pessoas do que outros – apenas nos explicam por que são os humanos escolhidos como refeição e não outros animais, como pássaros, vacas ou lagartos.

A melhor evidência que explica o que motiva a escolha o mosquito é a variação da microbiota (conjunto de microrganismos) presentes da nossa pele, explica Richard Halfpenny, professor de Biologia na Universidade de Staffordshire, no Reino Unido, citado pelo The Conversation.

A microbiota da pele humana

A microbiota humana é principalmente composta por bactérias e fungos não patogénicos que vivem na nossa pele e nos nossos poros pilosos. A combinação de odores que emitem através de compostos orgânicos voláteis é o fator crítico que indica aos mosquitos o quão “saborosos” somos.

No entanto, a microbiota não é facilmente transmitida entre pessoas através do contacto humano. em média, temos um milhão de bactérias por centímetro quadrado de pele, que contém, muitas das vezes, centenas de espécies distintas.

Ou seja, a escolha do mosquito não recaí sobre nós em particular, mas sim sobre a composição de microrganismos que vivem na nossa pele. A composição da nossa microbiota depene, maioritariamente, do meio ambiente que nos envolve – daquilo que comemos e do local onde vivemos.

Tudo aquilo em que tocamos, comemos, bebemos tem o potencial de introduzir novos micróbios. No entanto, a genética também pode ser responsabilizada, com menor influência, pela microbiota.

Embora tenhamos a certeza de que os mosquitos escolhem os seus hospedeiros humanos de acordo com as bactérias que vivem na nossa pele, fica menos claro por que motivo preferem estes insetos a assinatura de odor de uma microbiota em detrimento de outra.

Se conseguíssemos desvendar esse “segredo”, talvez pudéssemos mudar a composição bacteriana da nossa pele de forma a ficarmos menos “apetitosos”.

Tags: ciênciaCiência & SaúdeDestaquemedicinasaúde
Previous Post

Cientistas afirmam ter evidências de um universo anterior ao nosso

Next Post

Dois mil anos depois, a rede de estradas romanas continua a gerar riqueza

Mediterrâneo: medusas não possuem predadores e estão a matar as anchovas e as sardinhas

Mediterrâneo: medusas não possuem predadores e estão a matar as anchovas e as sardinhas

Nas questões gastronómicas todos sabemos que as anchovas e as sardinhas fazem parte integrante da dieta praticada em quase todo...

Em transplante inédito, homem recebe coração de porco

Em transplante inédito, homem recebe coração de porco

Uma novidade e esperança para os portadores de problemas cardíacos foi apresentada ao público nesta semana. Um homem norte-americano de...

Yoga é capaz de modificar o cérebro e estimular as conexões cerebrais

Yoga é capaz de modificar o cérebro e estimular as conexões cerebrais

O jointfulness, conceito do método Kaiut Yoga, pode beneficiar a neuroplasticidade cerebral Antigamente, acreditava-se que o cérebro humano era um...

Estudo revela que Omicron é mais transmissível, mas causa quadros infecciosos menos severos

Estudo revela que Omicron é mais transmissível, mas causa quadros infecciosos menos severos

Em estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong (HKUMed, na sigla em inglês), os cientistas avaliaram a...

Missão espacial busca desviar asteroide no espaço

Missão espacial busca desviar asteroide no espaço

Parece roteiro de filme, mas não é: Uma missão da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, será lançada na madrugada...

Menino de 8 anos de idade torna-se o mais novo luso-brasileiro membro da Mensa, associação internacional de pessoas de alto QI

Menino de 8 anos de idade torna-se o mais novo luso-brasileiro membro da Mensa, associação internacional de pessoas de alto QI

Gustavo Saldanha é fã de Beatles e um prodígio musical, já toca mais de 7 instrumentos e canta mais de...

Next Post
Dois mil anos depois, a rede de estradas romanas continua a gerar riqueza

Dois mil anos depois, a rede de estradas romanas continua a gerar riqueza

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

De Castelo de Paiva para todo Portugal

Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos

profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência

Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

  • Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
  • Login

© 2021 De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In