São cinco as prioridades do Governo para o próximo Orçamento do Estado, segundo revela Marques Mendes no seu habitual espaço de comentário na SIC, nomeando o aumento das pensões, o alívio no IRS, a descida do IVA na electricidade, a criação de uma contribuição extraordinária no sector eléctrico e a actualização salarial na Função Pública.
O Governo já está a negociar o Orçamento do Estado para 2019 com o Bloco de Esquerda e o PCP, mas ainda não são conhecidas oficialmente medidas concretas em discussão. Contudo, Marques Mendes antecipa algumas delas e revela que o Governo tem cinco prioridades.
Primeiramente, o Executivo socialista pretende aumentar “as pensões de reforma até 857 euros” com “um aumento real, acima da inflação, de 0,5%”. “Em termos práticos, significa um aumento mensal de 10 euros para pensões até 500 euros”, explica o comentador da SIC.
Por outro lado, o Governo estará a preparar uma descida nos impostos, com o alívio fiscal no IRS e com uma descida no IVA sobre a electricidade que deverá situar-se entre os 6% e os 13%.
Também em marcha estará a criação de uma contribuição extraordinária sobre o sector eléctrico, bem como uma actualização salarial na Função Pública, onde o Governo deverá fazer novas contratações, segundo vaticina Marques Mendes.
Os sindicatos da Função Pública encaram esta possibilidade como uma agradável surpresa. Talvez “Marques Mendes saiba mais” do que os próprios sindicatos, assume o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), José Abraão, em declarações à TSF.
José Abraão nota que o SINTAP não está a par da alegada intenção do Executivo socialista, frisando que “o Governo tem manifestado alguma preocupação em satisfazer algumas necessidades pontuais de trabalhadores, sempre de forma muito insuficiente e aquém daquilo que seria necessário”.
Do lado da APRe!, a associação dos Aposentados, Pensionistas e Reformados, Maria do Rosário Gama, nota na mesma rádio que “tudo o que vier a mais” é bem recebido. “As pensões estiveram muito tempo congeladas. Só no ano passado é que as pensões acima dos 800 euros foram aumentadas. Se, eventualmente, houver um novo ajuste antes da aplicação da lei, obviamente que é uma boa notícia”, constata a sindicalista na TSF.
Fonte: ZAP