
O PSD pediu ao Governo “bom senso” para colocar o interesse nacional acima da ideologia política e escolher um nome idóneo para liderar o Banco de Fomento. O partido alega que Vítor Fernandes “não tem condições” para o fazer.
“Esperemos que o Governo tenha bom senso e o bom senso não é congelar [a nomeação], o bom senso é reconhecer que o interesse nacional se sobrepõe lealdade partidária e que, portanto, o Governo identificará outra personalidade, idónea, para poder gerir o Banco de Fomento”, declarou o deputado Duarte Pacheco, em declarações à Lusa.
A nomeação de Vitor Fernandes para a presidência do Conselho de Administração do Banco de Fomento está suspensa. O objetivo da medida é para evitar “controvérsia” na instituição, anunciou o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.
Já o deputado social-democrata considerou que Vítor Fernandes “não tem condições” para esta função. Ele deixou claro que isso não se refere à operação Cartão Vermelho, mas pelo fato dele ter integrado administrações da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e do BCP que “lesaram o Estado em muitos milhões de euros”, disse.