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Home Ciência

Há um planeta gigantesco a vaguear pela vizinhança da nossa galáxia

RedaçãoPorRedação
7 de Agosto de 2018
Reading Time: 3 mins read
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Há um planeta gigantesco a vaguear pela vizinhança da nossa galáxia
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Caltech / Chuck Carter / NRAO / AUI / NSF

Ilustração artística do SIMP J01365663+0933473

Uma equipa de astrónomos descobriu um planeta gigantesco com um campo magnético extremamente forte a vaguear pela nossa vizinhança galáctica.

Segundo o Science Alert, os astrónomos detetaram este estranho objeto através do radiotelescópio Very Large Array (VLA), situado no Novo México, a apenas 20 anos-luz da Terra. Esta foi a primeira vez que um objeto de massa planetária foi detetado por radiotelescopia.

Batizado de SIMP J01365663+0933473, o novo planeta é 12,7 vezes mais massivo do que Júpiter, o que significa que está bem no limite daquilo que caracteriza um planeta, estando bem mais perto do território das anãs castanhas.

“Este objeto está na fronteira entre um planeta e uma anã castanha, ou ‘estrela falhada’, e está a fornecer-nos algumas surpresas que potencialmente nos poderão ajudar a entender os processos magnéticos das estrelas e dos planetas”, explica a astrónoma Melodie Kao, da Arizona State University.

Uma anã castanha é um objeto demasiado pequeno para produzir fusão de hidrogénio – o processo dominante que gera energia nas estrelas – mas grande o suficiente para a fusão de deutério – processo de baixa temperatura vital para estrelas recém-formadas.

Por isso, costumam situar-se na fronteira entre estrelas muito pequenas e gigantescos planetas, com massas que são entre 13 a 80 vezes maiores do que Júpiter, e por isso conhecidas como “estrelas falhadas”.

Inicialmente, acreditava-se que estes objetos não emitiam ondas de rádio mas, em 2001, cientistas descobriram que eram absolutamente repletos de atividade magnética. Outras observações também revelaram que anãs castanhas podem gerar fortes auroras.

Características do planeta

Na Terra, as auroras são geradas por ventos solares, que interagem com partículas carregadas na nossa ionosfera. Essas partículas carregadas viajam ao longo das linhas do campo magnético do planeta até aos polos, onde se manifestam como luzes no céu, produzindo fortes emissões de rádio.

Mas, até onde sabemos, as anãs castanhas não estão nas proximidades de quaisquer ventos estelares, fazendo das suas auroras uma espécie de puzzle que os cientistas ainda não entendem muito bem. Estes são os processos que o SIMP J01365663+0933473 pode ajudar os astrónomos a perceber melhor.

Descoberto no meio de um aglomerado de estrelas muito jovens, este estranho objeto tem cerca de 200 milhões de anos, um autêntico “bebé” em termos da idade do Universo. Embora seja 12,7 vezes mais massivo do que Júpiter, é apenas um pouco maior, com um raio de 1,22 vezes deste planeta gasoso do Sistema Solar.

Em comparação com a temperatura da superfície solar de 5.500 graus Celsius, é relativamente frio, com 825 graus Celsius. Por sua vez, o seu campo magnético é 200 vezes mais forte que o de Júpiter.

A equipa acredita ter detetado emissões de rádio de auroras no novo planeta, o que representa um desafio na forma como entendemos os mecanismos para este fenómeno tanto em anãs castanhas como exoplanetas.

“Este objeto em particular é empolgante porque estudar os seus mecanismos de dínamo magnético pode dar-nos novas perceções sobre como o mesmo tipo de mecanismo pode operar em planetas extra-solares – planetas além do nosso Sistema Solar”.

“Achamos que esses mecanismos podem funcionar não só em anãs castanhas, mas também em planetas gigantes e terrestres”, explica ainda Kao, uma das autoras do estudo publicado na revista científica The Astrophysical Journal.

A descoberta também pode ter outra implicação importante, além da compreensão de auroras: “Detetar o SIMP J01365663+0933473 com o VLA através da sua emissão de rádio auroral também significa que podemos ter uma nova forma de detetar exoplanetas, incluindo aqueles que não orbitam uma estrela-mãe”, explicou o astrónomo Gregg Hallinan, do Instituto de Tecnologia da Califórnia e outro dos autores do mesmo estudo.

Tags: AstronomiaCiência & SaúdeDestaqueEspaço
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