• Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
  • Login
Paivense
  • Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
Paivense
No Result
View All Result
Home Notícias

Incêndios de 2017 afetaram 50% das matas nacionais

21 de Março de 2018
Reading Time: 3 mins read
A A
0
Incêndios de 2017 afetaram 50% das matas nacionais
Share on FacebookShare on Twitter

Metade das matas nacionais do país foram afetadas pelos incêndios do ano passado, tendo os maiores impactos sido registados na faixa litoral da região Centro, conclui a comissão técnica independente que analisou os fogos de outubro.

Dos cerca de 55.000 hectares de território classificado como matas nacionais, “cerca de 50% foram afetados pelos incêndios de 2017”, refere o relatório da comissão técnica, hoje entregue no parlamento.

O “elevado impacto” dos fogos nas matas nacionais “localiza-se na sua totalidade na região Centro de Portugal continental, sobretudo na faixa do litoral, correspondendo em grande parte às dunas móveis fixadas pela arborização”, pode ler-se no relatório, que sublinha o “papel fulcral” daquelas áreas em termos de “conservação de zonas especialmente vulneráveis” e no assegurar de funções de “recreio e enquadramento paisagístico”.

Entre as matas nacionais afetadas a comissão destaca a Mata Nacional de Leiria, “o icónico Pinhal do Rei”, percorrido pelo fogo “em quase 90% da sua área”, numa extensão de cerca de 9.500 hectares, “superando tudo o que até agora aí tinha ocorrido”.

Os maiores incêndios ali registados anteriormente, segundo o relatório, terão sido em 1824, quando arderam 5.000 hectares, e em 2003, com cerca de 2.500 hectares ardidos.

Em termos nacionais, considerou ainda a comissão, “o único ano em que a afetação de matas nacionais tinha sido relevante, foi em 1993, com o incêndio de cerca de 50% de duas matas nacionais, a Mata Nacional do Prazo de Santa Marinha e a das Dunas de Quiaios”, sendo que esta última voltou em 2017 a ser consumida em 63% da sua área total.

Depois de décadas de “elevadas e recorrentes perdas nos perímetros florestais, o ano de 2017 teve a particularidade de ser também extremamente grave nas matas nacionais”, sublinha o relatório, lembrando que em muito do território afeto ao regime florestal existiam, “de forma muito expressiva até meados dos anos 90”, condições “para a necessária reconversão de espécies pioneiras (pinheiro-bravo) em povoamentos de espécies mais exigentes e de menor combustibilidade”.

Porém, a reconversão não foi feita e os territórios “foram ardendo, com uma recorrência cada vez mais frequente, perdendo sucessivamente o património lenhoso, o capital equivalente de reinvestimento, a capacidade de regeneração natural do arvoredo e, finalmente, o solo que, entretanto, tinha sido produzido durante dezenas de anos”.

Assim, muitas daquelas áreas passaram a “ser território sem interesse produtivo”, que “continuariam a arder cada vez com mais frequência”.

Em muitas destas áreas as formações que sucederam aos povoamentos florestais “foram vastas áreas contínuas, equiénias e monoespecíficas, de invasoras lenhosas”.

A maior expressão da sua ocupação em território nacional encontra-se provavelmente nestes espaços de responsabilidade pública, acrescenta o documento.

Estes dados levam a comissão a considerar os resultados agora apurados “ainda mais graves” e “razão mais do que suficiente para a tomada de consciência e a implementação de medidas adequadas”, por estarem em causa milhares de hectares “que tinham sido devidamente estruturados, com um capital (material lenhoso) deveras relevante e onde um organismo público com um passado de bons serviços ao país tinha, e tem, a responsabilidade da gestão e a supremacia das decisões”.

O relatório relativo a outubro envolvendo oito distritos das regiões Centro e Norte.

   O documento conclui que falhou a capacidade de “previsão e programação” para “minimizar a extensão” do fogo na região Centro (onde ocorreram as mortes), perante as previsões meteorológicas de temperaturas elevadas e vento.

   A junção de vários fatores meteorológicos, descreve, constituiu “o maior fenómeno piro-convectivo registado na Europa até ao momento e o maior do mundo em 2017, com uma média de 10 mil hectares ardidos por hora entre as 16:00 do dia 15 de outubro e as 05:00 do dia 16”.

   Contudo, acrescenta, a Autoridade Nacional de Proteção Civil pediu um reforço de meios para combater estes incêndios devido às condições meteorológicas, mas não obteve “plena autorização a nível superior”, e a atuação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) foi “limitada” por falhas na rede de comunicações.

Tags: Incêndioincêndio florestalincêndios de outubro
Previous Post

Populações “entregues a si próprias” e em “dramático abandono” nos incêndios em outubro

Next Post

Benfica multado em 6.120 euros por declarações no programa Chama Imensa

Governo de Portugal terá eventos sobre “10 de junho” por todo o mundo

Governo de Portugal terá eventos sobre “10 de junho” por todo o mundo

Após dois anos fortemente condicionados pela pandemia de COVID-19, que afetou o dia-a-dia das populações em todo o mundo, bem...

Lujo network: conheça novo conceito em distribuição musical digital

Lujo network: conheça novo conceito em distribuição musical digital

O especialista em distribuição digital Jeff Nuno é um dos grandes nomes no ramo dos empreendimentos que unem o mercado digital e musical. O então Diretor e...

A INCERTEZA é o tema da X Edição dos Jardins Efémeros

A INCERTEZA é o tema da X Edição dos Jardins Efémeros

A INCERTEZA é o tema da X edição dos Jardins Efémeros’2022: o festival multidisciplinar que volta Viseu, entre 8 e...

Eficiência Energética em edifícios de serviços: Encontra-se a decorrer o prazo para apresentação de candidaturas

Eficiência Energética em edifícios de serviços: Encontra-se a decorrer o prazo para apresentação de candidaturas

Encontra-se a decorrer o prazo para apresentação de candidaturas ao Aviso N.º 01/C13-i03/2022 – Eficiência Energética em edifícios de serviços – Apoio...

15.000 bombeiros começam hoje a ser vacinados contra a Covid-19

Castelo de Paiva: Explosão pirotécnica faz ferido grave na Camosa

Um homem de 25 anos ficou ferido com gravidade, este domingo de manhã, em Castelo de Paiva, no seguimento de...

𝐄𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐚 𝐝𝐞𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐫 𝐚𝐬 𝐜𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐏𝐫𝐨𝐠𝐫𝐚𝐦𝐚 𝐎𝐓𝐋 𝟐𝟎𝟐𝟐

𝐄𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐚 𝐝𝐞𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐫 𝐚𝐬 𝐜𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐏𝐫𝐨𝐠𝐫𝐚𝐦𝐚 𝐎𝐓𝐋 𝟐𝟎𝟐𝟐

As Entidades promotoras podem apresentar as suas candidaturas Até 15 de abril para a modalidade de «curta duração» e 30 dias úteis...

Next Post
Benfica multado em 6.120 euros por declarações no programa Chama Imensa

Benfica multado em 6.120 euros por declarações no programa Chama Imensa

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

De Castelo de Paiva para todo Portugal

Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos

profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência

Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

  • Notícias
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
  • Login

© 2021 De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In