Entre março e agosto, mais de metade das seis mil baixas atribuídas por doença na área da educação que foram controladas por uma junta média revelaram-se fraudulentas, revela a Comissão Europeia.
Os dados, a que o Jornal de Negócios teve acesso e avançou nesta quarta-feira, constam de um relatório da Comissão Europeia sobre o absentismo no setor público.
“A verificação de cerca de seis mil juntas médicas, no sector da educação no final de 2017, para identificar baixas por doença incorretas, contribuiu para o regresso ao trabalho de mais de metade dos casos avaliados”, esclarece o documento.
O matutino relembra que no relatório do Orçamento do Estado para 2018, o Ministério das Finanças já havia revelado que estava a preparar um plano para reduzir o absentismo, com o objetivo de poupar 60 milhões de euros – cerca de 10 milhões de euros eram referentes ao sector da educação.
Uma das medidas previstas do plano de combate ao absentismo era precisamente o reforço dos processos de auditoria e de fiscalização das baixas médicas.
Fonte: ZAP