O presidente executivo da Audi é suspeito de fraude no âmbito de uma investigação sobre a manipulação de emissões poluentes em motores diesel.
Rupert Stadler, presidente executivo da Audi, é um dos suspeitos envolvidos no caso das emissões de poluentes. As autoridades alemãs realizaram buscas à casa do CEO e de um outro membro do conselho de administração, agora acusados de fraude e falsificação de documentos.
De acordo com a Bloomberg, Stadler e um outro responsável, cuja identidade não foi revelada, foram incluídos no processo através de vários engenheiros. Uma fonte, que pediu anonimato, adiantou que o membro em causa é Bernd Martens, responsável da Audi pela área de compras. Contudo, as autoridades ainda não identificaram o segundo suspeito.
Arrastam-se assim as tensões à volta dos escândalo Dieselgate da Volkswagen e os dois executivos juntam-se a uma lista que conta já com 20 nomes.
Em causa está o caso de manipulação de dados das emissões poluentes por parte do grupo Volkswagen. O caso explodiu em 2015, quando a agência ambiental norte-americana (EPA) acusou a Volkswagen de ter equipado veículos com um software que permitia falsificar o resultado dos testes antipoluição e dissimular as emissões que ultrapassavam as normas.
Este escândalo já custou à Volkswagen mais de 25 mil milhões de euros entre 2015 e 2016, adianta o Eco, em multas, acordos, reparação de viaturas e outras despesas.
O grupo admitiu que equipou 11 milhões de veículos com o software.
Fonte: ZAP