Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Reading: Cientistas descobrem nova espécie, mas a guerra pode deixá-la escondida para sempre
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Cientistas descobrem nova espécie, mas a guerra pode deixá-la escondida para sempre

CiênciaMundo

Cientistas descobrem nova espécie, mas a guerra pode deixá-la escondida para sempre

Redação
Last updated: 28 Julho, 2020 10:00
Redação
Share
SHARE

Alec Moore

Uma equipa de investigadores descobriu uma nova espécie de raia, proveniente do Iémen. No entanto, a guerra que afronta o país pode impedir os cientistas de procurarem por mais espécimes.

O mundo tem uma nova espécie. Uma equipa de investigadores descobriu uma raia, um primo distante de tubarões. É pequena, do tamanho de uma mão estendida, e à primeira vista sem grandes marcas distintivas. Mas o que há de especial nesta raia é de onde ela veio, como foi descoberta e porque talvez nunca mais a vejamos novamente.

O termo “descoberta” pode evocar imagens de intrépidos biólogos marinhos que encontram um animal escondido numa caverna remota ou enquanto mergulham no abismo num submersível. Na verdade, muitos dos tubarões e raias descobertos nos últimos anos foram encontrados em mercados de peixe. Esta raia não é exemplo disso. Os cientistas encontraram-na numa jarra de vidro, numa prateleira de um museu, no centro de Viena.

A nova espécie, agora cientificamente conhecida como Hemitrygon yemenensis, é proveniente do Iémen, na Península Arábica. Um estudo foi recentemente publicado no portal Biotaxa.

Em 1902, uma equipa austríaca de marido e mulher – Wilhelm e Marie Hein – estava na cidade costeira de Qishn, para estudar a única língua Mehri. Marie, além de fornecer tratamento médico aos habitantes locais, recolheu mais de 2.000 espécimes botânicos e zoológicos, entre eles, duas raias, um macho e uma fêmea. Os espécimes foram preservados e levados de volta para o Museu de História Natural de Viena, onde ficaram parados numa jarra de vidro a ganhar pó durante 115 anos.

O investigador Alec Moore, num relato publicado no The Conversation, conta que estava a vasculhar a lista de espécimes da expedição dos Hein quando reparou num nome antigo, agora obsoleto, de uma raia. Uma investigação mais aprofundada sugeriu que era algo especial nunca antes visto.

O cientista procedeu a cuidadosamente partir a jarra de vidro e analisar minuciosamente as raias. Depois, juntamente com a sua equipa, comparou o espécime iemenita com espécimes conhecidas e intimamente relacionadas.

Até ao momento, pouco se sabe em relação a esta nova espécie e, infelizmente, é provável que continue assim. Além dos dois espécimes recolhidos há mais de um século, o animal é completamente desconhecido da ciência.

As espécies pequenas de raia não tendem a nadar para longe e, como resultado, geralmente têm pequenas faixas geográficas – portanto, há uma chance de a H. yemenensis existir apenas no Iémen.

No entanto, a investigação é quase impossível devido a uma guerra brutal e à crise humanitária, décadas de conflito anterior, e por estar entre os “países menos desenvolvidos” para indicadores como pobreza, educação e esperança média de vida.

A pesca intensiva insustentável nessas áreas ameaçam não apenas espécies marinhas únicas como a nova espécie de raia, mas também os meios de subsistência das próprias comunidades pesqueiras. Existe até uma chance de que a H. yemenensis tenha sido extinta antes de percebermos que era uma nova espécie.

Wilhelm Hein morreu no ano seguinte à expedição, com apenas 42 anos. Espera-se que a sua raia não tenha morrido com ele.


TAGGED:BiologiaCiência & SaúdeDestaqueGuerraIémenMundo
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Autarca de Castelo De Paiva assinou protocolo para a retirada de amianto das escolas do concelho
Next Article Isabel dos Santos nega transferências injustificadas e diz que Unitel deve dinheiro a uma das suas empresas
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

three × one =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

PS de Castelo de Paiva apresenta candidaturas no Jardim do Arda

O Partido Socialista de Castelo de Paiva vai realizar a apresentação pública das listas no próximo domingo, 14 de setembro…

Aberto concurso para ligação da variante à EN222 à A32 entre Castelo de Paiva e Canedo

A Infraestruturas de Portugal lançou um procedimento público internacional para a finalização…

Variante à EN 222: lançado concurso para conclusão dos 8,8 km em falta

A empreitada, promovida pela Infraestruturas de Portugal (IP), representa um investimento base…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Tribunal Europeu dos Direitos Humanos dá razão a Carlos Cruz

João Relvas / Lusa O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos deu razão ao antigo apresentador de televisão na parte de…

Oposição prepara lista alternativa capaz de derrotar Tomás Correia

Os elementos derrotados nas últimas eleições preparam uma lista única que seja capaz de afastar Tomás Correia da liderança da…

NASA prepara próxima missão a Marte em campo de lava na Islândia

Centro de Voo Espacial Goddard da NASA A NASA prepara em campos de lava na Islândia a próxima missão a…

Asteróide que matou os dinossauros causou extinção em massa dos megatubarões

(dr) Julius Csotonyi Lythronax e T-Rex alimentam-se dos restos de um Squalicorax. Ilustração do paleoartista Julius Csotonyi Os megatubarões foram…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

19 − 1 =

Lost your password?