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Home - Ciência - “Clinicamente, covid-19 já não existe em Itália”. Estudo polémico conclui que coronavírus enfraqueceu

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“Clinicamente, covid-19 já não existe em Itália”. Estudo polémico conclui que coronavírus enfraqueceu

Redação
Last updated: 2 Junho, 2020 18:00
Redação
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Contents
  • “Absoluta perplexidade”
  • “Capacidade de replicação do vírus enormemente enfraquecida”

Massimo Percossi / EPA

O director dos Cuidados Intensivos do Hospital de San Raffaele, em Milão, Alberto Zangrillo, assegura que “do ponto de vista clínico”, o coronavírus “já não existe” em Itália, citando um estudo que alega que perdeu capacidade de replicação. Declarações que estão a criar polémica.

Foi durante um programa de um canal de televisão italiano, neste domingo, 31 de Maio, que Alberto Zangrillo, director dos Cuidados Intensivos do Hospital de San Raffaele, em Milão, uma das zonas mais afectadas pela pandemia, alegou que “o vírus praticamente não existe de um ponto de vista clínico” em Itália.

Num debate sobre o coronavírus na região da Lombardia, onde se verificou o maior número de casos de infecção em Itália, o médico italiano citou um estudo feito no Hospital de San Raffaele, em Milão, pelo virologista Massimo Clementi, de quem é amigo segundo a imprensa italiana, para salientar que “as amostras recolhidas nos últimos 10 dias têm uma carga viral, do ponto de vista quantitativo, absolutamente infinitesimal em comparação com as registadas há um, dois meses”.

“Digo isto consciente do drama dos pacientes que não sobreviveram, mas não podemos continuar a chamar a atenção, até de uma forma ridícula, dando o palco não a clínicos, não aos virologistas reais, mas àqueles que se auto-proclamaram professores“, atirou ainda o clínico de 72 anos que é médico pessoal de Silvio Berlusconi, ex-primeiro-ministro italiano, de quem é próximo há 30 anos.

“Durante 3 meses, mostraram-nos números que têm evidência e valor zero” e que levaram ao “bloqueio de Itália”, criticou ainda o médico.

“Temos que voltar para um país normal, porque há toda a evidência de que esse país pode voltar a ter uma vida normal a partir de hoje”, apontou ainda em declarações divulgadas pelo jornal italiano La Reppublica.

Zangrillo foi mais longe e considerou que se “aterrorizou o país”, frisando que “alguém se deve responsabilizar” por isso.

Ele também criticou o facto de se terem criado 151 mil postos de terapia intensiva nos hospitais italianos. “Os nossos departamentos de Cuidados Intensivos estão vazios“, frisou.

“O MERS e o SARS, as duas epidemias anteriores, desapareceram para sempre e, portanto, é desejável que isso aconteça também na terceira epidemia de coronavírus“, acrescentou.

“Teremos que ter muito cuidado, prepararmos-nos, mas não nos matarmos sozinhos“, concluiu.

“Absoluta perplexidade”

As palavras do médico que é muito respeitado em Itália foram recebidas com “grande surpresa” pela comunidade científica italiana, nomeadamente pelo presidente do Conselho Superior de Saúde, Franco Locatelli, que mostra “absoluta perplexidade com as declarações feitas pelo professor Zangrillo”, como cita o La Reppublica.

“Basta, simplesmente, olhar para o número de novos casos de positivos para o SARS-CoV-2 que são confirmados todos os dias para ter uma demonstração da persistente circulação do novo coronavírus em Itália”, aponta Franco Locatelli.

O pneumologista Luca Richeldi, do Comité Técnico Científico italiano que delineou a resposta pública à pandemia, acrescenta, também citado pelo mesmo jornal, que “o vírus ainda circula e não é correcto deixar mensagens enganadoras que não convidam à precaução”.

“É indubitavelmente verdade e tranquilizador que a pressão sobre os hospitais se reduziu drasticamente nas últimas semanas. No entanto, não se deve esquecer que esse é o resultado de medidas igualmente drásticas adoptadas para conter a circulação viral”, defende Luca Richeldi.

O director do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas Spallanzani de Roma, Giuseppe Ippolito, sustenta também que agora “há menos casos graves” devido às “medidas de confinamento”, igualmente em declarações ao La Reppublica.

“É bom lembrar que a circulação viral é um processo dinâmico, portanto a gradualidade e a cautela na recuperação das actividades económicas e sociais devem continuar a ser a nossa prioridade”, nota ainda Luca Richeldi.

A sub-secretária do Ministério da Saúde, Sandra Zampa, aponta, por seu turno, em comunicado, que é preciso “não confundir os italianos” e que é fundamental orientar as pessoas para que tenham “a máxima cautela” e que mantenham “o distanciamento físico”, evitando “grandes grupos” e continuando a “lavar frequentemente as mãos e a usar máscaras”.

Com 33.415 óbitos, Itália é o terceiro país do mundo com mais mortes associadas à covid-19.

“Capacidade de replicação do vírus enormemente enfraquecida”

O estudo citado por Alberto Zangrillo está “em vias de ser publicado por uma revista científica”, de acordo com o Corriere della Sera que falou com o investigador Massimo Clementi que liderou a pesquisa realizada no Hospital San Raffaele de Milão.

“Analisamos 200 dos nossos pacientes comparando a carga viral presente nas amostras colhidas”, explica Massimo Clementi, director do Laboratório de Microbiologia e Virologia do Hospital de San Raffaele e professor da Universidade Vida-Saúde.

“Os resultados são extraordinários: a capacidade de replicação do vírus, em Maio, está enormemente enfraquecida em comparação com a que tivemos em Março. E isso afecta pacientes de todas as idades, incluindo aqueles com mais de 65 anos”, nota Clementi.

O virologista fala de “uma diferença extremamente significativa”. “No jargão técnico, estamos a falar de uma diferença de significância com quatro zeros”, releva.

Essa alegada mudança na carga viral não significa necessariamente que o vírus tenha sofrido alguma mutação – aliás, não há provas disso.

“Podemos dizer, com base nos resultados da pesquisa e naqueles que vemos no hospital, que a manifestação clínica mudou, talvez também devido às condições ambientais mais favoráveis”, acrescenta Clementi. “Agora assistimos a uma doença diferente daquela que víamos nos pacientes em Março-Abril”, aponta, falando de uma “diferença abismal”.

O virólogo Guido Silvestri, professor da Universidade de Emory em Atlanta, nos EUA, que também participou no estudo, refere ao Corriere della Sera que estão em causa “dados de laboratório muito sólidos“.

Clementi acrescenta que os dados do estudo são “confirmados pela prática” médica, já que não há “mais novas admissões para a Covid em terapia intensiva, nem mesmo em semi-intensiva”.

“Na última semana, chegaram poucos pacientes e todos com sintomas leves”, diz ainda Clementi.

“Podemos afirmar que, actualmente, o Sars-CoV-2 replica-se menos, mas não temos a certeza sobre a origem do fenómeno”, esclarece também Clementi, avançando como hipótese a possibilidade de se tratar de “uma co-adaptação ao hospedeiro, como acontece, normalmente, com um vírus que chega ao Homem”.

“O interesse do micro-organismo é sobreviver no interior do corpo e difundir-se a outros sujeitos: objectivo inatingível se o paciente morrer por causa da infecção”, destaca Clementi.

Sobre o comportamento do coronavírus no próximo Outono, o investigador constata que “ninguém pode saber com certeza se haverá uma nova onda de contágio, também a temíamos com o SARS, mas não se verificou e, assim, o vírus desapareceu”.

“No que concerne ao Sars-CoV-2, poderá haver surtos locais e a forma como reagirmos será crucial, isolando-os, individualizando os contactos e confiando os pacientes à medicina local para deixar os hospitais só para eventuais casos graves”, conclui.

Comentando a possibilidade de um eventual enfraquecimento do novo coronavírus, embora sem referência concreta com o estudo italiano, o director do programa de emergências sanitárias da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, realça que “não se pode correr o risco” de acreditar nisso.

“Este ainda é um vírus assassino e temos que ter um cuidado extraordinário para não achar que o vírus, por sua própria vontade, decidiu ser menos patogénico”, destaca Ryan, assumindo, contudo, que os novos vírus podem evoluir para se tornarem “mais ou menos patogénicos”. Só que, quanto ao novo coronavírus, “não se sabe” se isso vai acontecer ou não.

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