Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso.
Accept
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
Font ResizerAa
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Reading: Mulheres que matam em série têm mais estudos do que os homens que o fazem
Share
Font ResizerAa
De Castelo de Paiva para todo Portugal!De Castelo de Paiva para todo Portugal!
  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Economia
  • Mundo
  • Política
  • Regional
  • Sociedade
Pesquisar
  • Home
  • Ambiente
  • Castelo de Paiva
  • Ciência
  • Cinfães
  • Economia
  • Política
  • Regional
  • Mundo
  • Saúde e Bem Estar
  • Sociedade
  • Estatuto Editorial
Follow US
© 2025 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

Home - Ciência - Mulheres que matam em série têm mais estudos do que os homens que o fazem

CiênciaMundo

Mulheres que matam em série têm mais estudos do que os homens que o fazem

Redação
Last updated: 26 Março, 2019 10:00
Redação
Share
SHARE

monkiedoodle / Flickr

Um novo estudo apresentou pela primeira vez uma comparação empírica entre ‘serial killers’ masculinos e femininos, concluindo que a maioria dessas mulheres provinham de famílias de classe média ou alta e eram formadas em faculdades, enquanto a maioria dos homens tinha menos escolaridade e era de classe baixa.

Neste estudo, publicado no Evolutionary Behavioral Sciences em janeiro de 2019, os investigadores estabeleceram uma relação entre a história humana de caçadores-coletores e a manifestação das diferenças entre ‘serial killers’ masculinos e femininos, indica um artigo do New Atlas divulgado na sexta-feira.

Embora raros, assassinos em série femininos também existem. Apesar da história potencialmente falsa do famoso especialista em perfis do FBI, Roy Hazelwood, na qual alegava “não existirem mulheres assassinas em série”, acredita-se que cerca de 15% de todos os ‘serial killers’ sejam do género feminino.

De fato, um estudo de 2011, publicado na SAGE, sugere que o primeiro ‘serial killer’ já narrado na história foi uma mulher chamada Locusta, uma assassina em série que vivia em Roma (Itália), há dois mil anos, famosa pela sua habilidade com venenos.

Marissa Harrison, professora de psicologia da Pennsylvania State University, nos Estados Unidos (EUA), uma das autoras do estudo, nunca considerou a pouca literatura que havia sobre as mulheres assassinas em série até que um curioso estudante de graduação a abordou, em 2014.

O ‘serial killer’ Charles Manson morreu a 19 de novembro de 2017, aos 83 anos

Desde essa altura, passou a documentar os meios, os motivos e as histórias das mulheres que foram assassinas em série nos últimos 200 anos, principalmente nos EUA.

No seu mais recente estudo, realizado em conjunto com o seus colegas Adam Jordan Gott e Susan Hughes, comparou especificamente os dados correspondentes de ‘serial killers’ femininos e masculinos e enquadrou essas diferenças através de uma perspetiva psicológica evolutiva.

“Historicamente, os homens caçavam animais como presas e as mulheres reuniam recursos próximos – grãos e plantas – como alimento”, explicou Marissa Harrison. “Como psicóloga evolucionista, fiquei a imaginar se alguma coisa que sobrou desses velhos papéis poderia afetar a maneira como os ‘serial killers’ masculinos e femininos escolhem as suas vítimas”.

Para este estudo, foram coletados dados de arquivo de 55 homens e 55 mulheres que mataram em série e cometeram crimes nos EUA entre 1856 e 2009. Os crimes de um ‘serial killer’ foram definidos como “homicídios premeditados e intencionais de três ou mais vítimas, com um período entre as mortes de, pelo menos, uma semana”.

As principais diferenças sexuais entre ‘serial killers’ masculinos e femininos estudados são “fascinantes”, indica o New Atlas. A maioria das mulheres assassinas em série provinham de famílias de classe média ou alta e eram formadas em faculdades, enquanto a maioria dos ‘serial killers’ masculinos tinha menos escolaridade e era de classe baixa.

O método de matar também diferia dramaticamente entre os dois géneros, com quase metade das mulheres a usar o envenenamento como método matar as suas vítimas, enquanto os homens preferiam asfixia ou tiro.

Mas talvez a maior diferença entre os dois grupos de assassinos em série esteja relacionado com as vítimas escolhidas: 90% das vítimas das assassinas femininas eram alguém familiar, enquanto os homens eram muito mais propensos a escolher desconhecidos como alvo.

Na verdade, 85% das vítimas dos assassinos em série eram pessoas desconhecidas, em comparação com menos de 15% no caso da assassinas. Além disso, 65% dos ‘serial killers’ masculinos perseguiram as suas vítimas antes do homicídio, enquanto apenas 3% das assassinas femininas faziam o mesmo.

“Na nossa amostra, houve duas ‘serial killers’ que tiveram um comportamento de perseguição durante os seus crimes”, indicou Marissa Harrison. “Curiosamente, os relatórios indicam que esses crimes em específico também envolviam homens”.

Embora a perspetiva dos caçadores-coletores sobre as diferenças entre ‘serial killers’ possa parecer um pouco simplista ou reducionista, a mesma oferece um quadro intrigante para ver muitas dessas distinções empíricas identificadas no estudo, indica o New Atlas.

*L / Flickr

Diogo Alves, o ‘serial killer’ do Aqueduto de Lisboa

Os investigadores observaram, por exemplo, que mulheres assassinas em série tinham três vezes mais hipóteses de serem motivadas por recompensas financeiras em comparação com os assassinos do sexo masculino. “De acordo com a hipótese do “coletor”, as assassinas em série pareciam reunir recursos como resultado das suas mortes”.

Por outro lado, os assassinos em série masculinos são 10 vezes mais propensos a ter uma motivação sexual que sustente os seus crimes. Os pesquisadores supõem que isso seja uma espécie de “forma aberrante pela busca de parceiros”.

É claro que matar o cônjuge certamente interfere na transmissão de genes, no entanto, os investigadores argumentam que essa tendência fundamental à predação sexual é uma caraterística evolucionista.

Marissa Harrison notou que esses perfis psicológicos não são prescritivos nem pretendem sugerir que uma pessoa nasce para cometer crimes de uma maneira específica, mas espera-se que estas conclusões possam ajudar os investigadores a utilizar melhor o tempo e os recursos na busca por criminosos.

“Evolução não significa que se está predeterminado a fazer certas coisas ou a agir de uma determinada forma”, disse. “Significa sim que é possível fazer previsões sobre o comportamento com base no passado evolutivo. Neste caso, acredito que esses comportamentos são reminiscentes de comportamentos ou atribuições específicas no ambiente ancestral”, concluiu a autora.

TP, ZAP //

TAGGED:Ciência & SaúdeCrimeCuriosidadesDestaqueEUAHistóriaInvestigaçãoMundo
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Um dos fármacos mais promissores para tratar o Alzheimer falha nos testes em humanos
Next Article Secretário de Estado nomeia filho de deputado do PS para assessor
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

four × two =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Outras

PS de Castelo de Paiva apresenta candidaturas no Jardim do Arda

O Partido Socialista de Castelo de Paiva vai realizar a apresentação pública das listas no próximo domingo, 14 de setembro…

Aberto concurso para ligação da variante à EN222 à A32 entre Castelo de Paiva e Canedo

A Infraestruturas de Portugal lançou um procedimento público internacional para a finalização…

Variante à EN 222: lançado concurso para conclusão dos 8,8 km em falta

A empreitada, promovida pela Infraestruturas de Portugal (IP), representa um investimento base…

- Advertisement -
Ad imageAd image

Você também pode gostar

Empresas fechadas e 28 mil despedimentos. Setor têxtil pode atravessar crise

bee_photobee / Canva Até 2025, a indústria têxtil em Portugal pode ver um terço das empresas a fecharem e 28…

Crise na Cosmologia. O Universo está a expandir-se muito mais rápido do que pensávamos

(dr) Colaboração TNG Uma simulação de computador da distribuição da matéria no Universo O Universo está a expandir-se muito mais…

Funcionários do SEF começam greve de três dias contra falta de pessoal

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras / Facebook Os funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras começam uma greve de três…

Governo devia utilizar ganhos com BdP e CGD para baixar dívida, aconselha Bruxelas

Julien Warnand / EPA A Comissão Europeia lamentou esta quarta-feira que os “ganhos extraordinários” com o Banco de Portugal (BdP)…

De Castelo de Paiva para todo Portugal! logo paivense

Regional

  • Castelo de Paiva
  • Cinfães
  • Paredes
  • Penafiel
  • Tamega e Sousa

Cotidiano

  • Desporto
  • Economia
  • Educação
  • Mundo
  • Política

Saúde

  • Ciência
  • Coronavírus
  • Medicina
  • Saúde e Bem Estar
  • Saúde Pública

Cultural

  • Arte
  • Carnaval
  • Cultura
  • Literatura
  • Música

Mais

  • Beleza
  • Curiosidade
  • Internet
  • Opinião
  • Sociedade

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

© 2025 Paivense – Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

6 + 8 =

Lost your password?