• News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
  • Login
Paivense
  • News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
Paivense
No Result
View All Result
Home Ambiente

O Árctico está a arder. Os “maiores fogos do planeta” não param há um mês

RedaçãoPorRedação
24 de Julho de 2019
Reading Time: 5 mins read
A A
0
O Árctico está a arder. Os “maiores fogos do planeta” não param há um mês
Share on FacebookShare on Twitter

[embedded content]

Vastas áreas do Árctico que estavam habitualmente congeladas ou encharcadas estão a arder há cerca de um mês. Uma situação alarmante motivada pelas altas temperaturas que se têm sentido na região e que é mais um sinal preocupante das alterações climáticas.

Grandes incêndios florestais estendem-se desde o Alasca até à Gronelândia e à Sibéria. Localizados em áreas remotas, estes fogos captados por imagens de satélite estão a arder há vários dias – um grande incêndio no Lago Swan, no Alasca, arde desde 5 de Junho e a previsão é de que só consiga ser extinto no final de Agosto.

O Programa Copérnico da União Europeia, que monitoriza a atmosfera, já registou “mais de 100 incêndios intensos e de longa duração no Círculo Árctico”, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial (WMO na sigla original em Inglês).

“Só em Junho, estes fogos emitiram 50 mega-toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera, o que é equivalente ao total anual de emissões da Suécia“, acrescenta a WMO, frisando que é uma quantidade superior à libertada nos fogos do Árctico “no mesmo mês entre 2010 e 2018 juntos”.

Os fogos na região árctica são habituais entre Maio e Outubro, mas neste ano, a sua intensidade, duração e localização está a surpreender os cientistas.

Mark Parrington que integra o Centro Europeu de Previsão Meteorológica de Médio Prazo refere que os fogos atingiram “níveis sem precedentes”. Há, pelo menos, 10.000 anos que não se vivia uma situação tão preocupante, segundo a WMO.

Pierre Markuse / flickr

Incêndio no Lago Swan, no Alasca (EUA), a 4 de Julho de 2019.

“Os maiores fogos do planeta”

“São alguns dos maiores fogos do planeta” que estão a ocorrer a uma “magnitude sem precedentes em 16 anos de registos de satélite”, reforça o professor do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres, Thomas Smith, em declarações citadas pelo USA Today.

Os incêndios “mais graves” ocorreram no Alasca e na Sibéria, onde “alguns foram grandes o suficiente para cobrir quase 100.000 campos de futebol“, segundo a WMO. “Em Alberta, Canadá, estima-se que um fogo foi maior do que 300.000 campos”, acrescenta a organização, frisando que o Programa Copérnico registou “quase 400 incêndios florestais” só no Alasca, neste ano.

Estão a acontecer “novas ignições todos os dias”, segundo a WMO que reforça que “a parte norte do mundo está a aquecer mais depressa do que o planeta como um todo“. “Esse calor está a secar florestas e a torná-las mais susceptíveis de arderem”, afiança a organização.

No Twitter, o especialista em fotografias de satélite Pierre Markuse divulga várias imagens, cruzando dados de diferentes sistemas de satélite, onde é possível atestar o fumo de incêndios em vastas áreas florestais.

Porque é que nos devemos preocupar

Estes grandes incêndios do Árctico estão directamente relacionados com o aumento das temperaturas e das condições secas na região – circunstâncias que resultam das alterações climáticas.

Os registos do Programa Copérnico indicam que Junho de 2019 foi o mês mais quente de sempre na Terra, e ficou marcado por ondas de calor na Europa e nos EUA.

No Árctico, a temperatura média tem crescido a olhos vistos – 2018 foi o segundo ano mais quente na região desde 1900, quando começaram a ser efectuados os registos de temperaturas. Além disso, o aumento das temperaturas foi duas vezes mais rápido do que a média mundial, segundo um relatório da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

Os incêndios são “um sintoma de um Árctico doente” realça o professor Thomas Smith no seu perfil do Twitter. E o problema é que tendem a ser cada vez mais frequentes devido às alterações climáticas, contribuindo também para agravar o aquecimento global numa bola de neve viciada.

These Arctic fires have been burning for over a month now. This thread takes a closer look at what might have caused these fires, what exactly is burning, & why we should be concerned… [️images are from the same location in the Sakha Republic, Russia, 65–70°N]
[THREAD 1/9] pic.twitter.com/j8gNChe1jW

— Dr Thomas Smith (@DrTELS) July 18, 2019

“Os fogos estão a arder através de reservas de carbono de longo prazo (solos de turfa) emitindo gases com efeito de estufa, o que vai exacerbar ainda mais o aquecimento do efeito de estufa, levando a mais incêndios”, refere Thomas Smith citado pelo USA Today.

Ao contrário dos fogos florestais que vão progredindo no terreno, os fogos de turfa podem durar durante dias ou meses porque ardem debaixo do solo.

“Eles libertam carbono antigo na forma de emissões de CO2 e metano, exacerbando o aquecimento global, e deixam para trás uma superfície escura e carbonizada, levando a um aquecimento localizado”, explica ainda Thomas Smith.

Este é um dado especialmente “preocupante”, segundo a WMO que refere que o escurecimento do gelo leva a luz solar a ser “absorvida ao invés de reflectida, o que pode exacerbar o aquecimento global”.

Outro dado preocupante é que a “turfa não deveria estar disponível para arder“, sustenta Thomas Smith, realçando que esta só arde “quando é perturbada por alguma mudança ambiental significativa” como a “drenagem” ou a “seca”.

“As turfeiras da Sibéria devem estar húmidas ou congeladas durante o Verão, mas a onda de calor deste ano secou-as”, nota Thomas Smith.

SV, ZAP //

Tags: AmbienteÁrticoCanadáCiência & SaúdeclimaDestaqueEUAincêndiosMundoRússia
Artigo Anterior

Diplomatas dos Estados Unidos em Cuba mostraram estranhas alterações cerebrais após “ataque sónico”

Próximo Artigo

Um dos animais mais mortais do mundo foi aniquilado em duas ilhas chinesas

Artigos Relacionados!

Governo lança estratégia a 15 anos  para garantir resiliência hídrica
Ambiente

Governo lança estratégia a 15 anos  para garantir resiliência hídrica

Células Estaminais: Avanços e desafios na medicina regenerativa
Ciência

Células Estaminais: Avanços e desafios na medicina regenerativa

Empresa portuguesa de produção de mobiliário exportadora para França celebra o Dia da Árvore com plantação no Parque Botânico Fluvial Temático de Rio Paiva 
Ambiente

Empresa portuguesa de produção de mobiliário exportadora para França celebra o Dia da Árvore com plantação no Parque Botânico Fluvial Temático de Rio Paiva 

Boletim Agrícola de Entre Douro e Minho: Previsão e Recomendações para a Campanha 2025
Ambiente

Boletim Agrícola de Entre Douro e Minho: Previsão e Recomendações para a Campanha 2025

Serra da Gralheira coberta de neve, mas “vias estão todas transitáveis”
Clima

Serra da Gralheira coberta de neve, mas “vias estão todas transitáveis”

Estado do Tempo em Portugal: Nova Depressão Chega no Sábado
Clima

Estado do Tempo em Portugal: Nova Depressão Chega no Sábado

Próximo Artigo
Um dos animais mais mortais do mundo foi aniquilado em duas ilhas chinesas

Um dos animais mais mortais do mundo foi aniquilado em duas ilhas chinesas

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

18 − fourteen =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Últimas Notícias!

Jovens relatam desconforto com situações de assédio em espaços públicos de Castelo de Paiva

Jovens relatam desconforto com situações de assédio em espaços públicos de Castelo de Paiva

Aviso à População – Interrupção no Abastecimento de Água

Aviso à População – Interrupção no Abastecimento de Água

PSD, CDS-PP e “Juntos por Paredes” preparam coligação para disputar autárquicas

PSD, CDS-PP e “Juntos por Paredes” preparam coligação para disputar autárquicas

Café Literário de Paredes recebe José Fernando Magalhães e inaugura exposição de arte de Maria Cunha Alegre

Café Literário de Paredes recebe José Fernando Magalhães e inaugura exposição de arte de Maria Cunha Alegre

Nininho Vaz Maia visado em operação da PJ relacionada com tráfico de droga

Nininho Vaz Maia visado em operação da PJ relacionada com tráfico de droga

Artigos Recentes

Jovens relatam desconforto com situações de assédio em espaços públicos de Castelo de Paiva

Aviso à População – Interrupção no Abastecimento de Água

PSD, CDS-PP e “Juntos por Paredes” preparam coligação para disputar autárquicas

De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

Newsletter


© 2022 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

  • News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
  • Login

© 2021De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In