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Home Ciência

No Irão, os transgénero já eram reconhecidos há três mil anos

3 de Janeiro de 2019
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No Irão, os transgénero já eram reconhecidos há três mil anos
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[youtube https://www.youtube.com/watch?v=vvhy2Z1BR6Y?feature=oembed&w=700&h=394]

Um novo estudo sugere que uma civilização persa reconheceu o terceiro género, além do masculino e do feminino, há três mil anos.

Um estudo recente, que analisou 51 túmulos em Hasanlu, um sítio arqueológico situado no noroeste do Irão, mostra que os rituais funerários incluíram um terceiro género, além do masculino e do feminino, há três mil anos. A teoria é baseada no estudo de artefactos encontrados nos túmulos.

Os investigadores encontraram restos humanos nas escavações arqueológicas e, de acordo com as características morfológicas do esqueleto ou dos objetos encontrados no enterro, atribuiram-lhes um sexo – masculino ou feminino.

Segundo Megan Cifarelli, historiadora de arte do Manhattanville College, ao analisar 51 túmulos, os investigadores procuraram descobrir quais os objetos que apareciam com mais frequência e o que poderiam significar.

Segundo o jornal israelita Haaretz, agulhas, alfinetes de vestuário e joias eram encontrados, geralmente, juntos e associados a esqueletos femininos, enquanto que vasos de metal, armas e armaduras apareciam fortemente relacionados com restos mortais masculinos.

Esta combinação de artefactos, levada a cabo por um algoritmo, revelou, porém, um dado curioso: em 20% das sepulturas existia uma combinação de artefactos habitualmente associados ao sexo masculino e ao sexo feminino em esqueletos de ambos os sexos.

O Diário de Notícias dá o exemplo de um túmulo masculino, no qual foi encontrado uma ponta de flecha – artefacto considerado masculino – e um alfinete de vestuário, que, afirma Megan Cifarelli, é o objeto “mais fortemente feminino que existe”.

Numa outra sepultura, foi encontrada uma lâmina e um copo de metal ao lado de um alfinete e uma agulha, num esqueleto cujo sexo não pode ser identificado. Os investigadores acreditam que o indivíduo em questão realizava atividades tradicionalmente masculinas, mas também usava roupas femininas.

Por este motivo, mais do que duas categorias de artefactos, os investigadores descobriram que aquela sociedade reconheceu a existência de, pelo menos, três géneros. Embora não existam certezas de que os artefactos indicavam um género ou de que as ofertas não foram feitas ao acaso, Cifarelli acredita que a identidade de género desempenhou um papel importante na escolha dos artefactos.

“As categorias sociais que aparecem nos enterros são mais formais, menos individualizadas e geralmente conservadoras”, diz a especialista, que considera existirem poucas hipóteses de uma mulher deixar cair os brincos acidentalmente na campa do marido, por exemplo.

Segundo os dados obtidos, 50% dos indivíduos sepultados eram homens, 20% mulheres e os restantes desconhecidos. A investigação não permite saber se o terceiro género era unicamente uma questão de identidade ou uma categoria social criada para pessoas com diferentes anatomias, como os intersexo.

Para a especialista, a arte de Hasanlu ajuda a suportar a sua teoria de reconhecimento de um terceiro género, numa altura em que vários países debatem o reconhecimento legal de uma terceira categoria de género.

Tags: ArqueologiaCiência & SaúdeDestaqueIrão
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