Na manhã de ontem, terça-feira (19) veio a óbito o empresário Arthur Vinícius Sales, 43 anos, após ser atropelado na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
O acidente aconteceu na via próximo ao Parque Olímpico por volta das 7h. Equipas dos Bombeiros realizaram os primeiros socorros na vítima, que recebeu massagem cardíaca e foi encaminhado a uma ambulância, mas Arthur não resistiu aos ferimentos e veio a falecer antes de chegar ao hospital.
No momento do acidente, Artur treinava com outros 50 ciclistas da assessoria esportiva da qual fazia parte há 4 anos. O professor de educação física Roberto Vitorio, dono da assessoria, estava no primeiro pelotão à frente, cerca de 1.5 quilômetro distante. Segundo ele, os ciclistas pedalavam na pista quando o ônibus, que queria parar num ponto, fechou o grupo e atropelou o empresário.
Sabe-se que Arthur Vinícius tinha como hábito praticar o ciclismo neste mesmo sítio todos os dias a estas horas. Segundo testemunhas, um autocarro invadiu a pista de ciclismo e o atropelou. A polícia está a investigar o que terá causado o acidente. O motorista do autocarro não respeitou a distância mínima de 1,5m de ciclistas, como determina o artigo 201 do Código de Trânsito Brasileiro.
O pai de Arthur Vinícius Sales, Arthur Monteiro é mais um português da região do Tâmega e Sousa que alcançou riqueza no Brasil. Natural de Souselo, em Cinfães, o empresário tornou-se bem sucedido naquele país como distribuidor de azeite e de bebidas, das marcas Schincariol e Cintra. Arthur Vinícius nasceu no Brasil.
Segundo fonte, o município de Duque de Caxias, área metropolitana do Rio de Janeiro, aonde a família Sales tem seus principais negócios, deve decretar luto oficial de 3 dias pela morte de Arthur Vinícius. O empresário deixa uma filha de dois anos e esposa Erika Palmer grávida de 3 meses.
Miguel Lasalve, presidente da Comissão de Segurança no Ciclismo do Rio, destacou que esta foi a quinta morte de ciclistas de alto rendimento na cidade desde 2013 quando Pedro Nikolay foi morto, o que gerou uma mobilização na classe por legislação protetiva.