Hoje, a Procuradoria-Geral da República confirmou a existência de um “inquérito” relacionado a um caso de alegado abuso sexual a uma criança na Escola Secundária de Arouca, no distrito de Aveiro. No entanto, a diretora do estabelecimento, Adília Cruz, afirma que o caso é “totalmente falso” e “improcedente”.
“Se isso tivesse acontecido, tinha chamado a GNR e mandado para o hospital e isso sabia-se, mas pode ligar para a GNR e para o Centro de Saúde”, sugeriu Adília Cruz.
Segundo relatos, um dos responsáveis da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Arouca foi ter com a vice-diretora do Conselho Executivo daquela escola na quarta-feira passada, dia 3 de abril, para tratar sobre o alegado caso de abuso sexual de “uma menina do 5.º ano”. Na altura, foi-lhe dito pela vice-presidente que tratavam-se de “boatos” e que “naquelas idades toda a gente comete erros que precisam de ser corrigidos”. O castigo aplicado aos alegados agressores terá sido a mudança de turma, acrescentou a mesma fonte. Uma professora da escola, que também pediu anonimato, disse ter conhecimento do caso do alegado abuso sexual no interior da escola a uma menor de idade e que houve vários alunos envolvidos, alguns deles suspensos pela escola.
Uma das psicólogas da instituição adiantou que os progenitores da criança, apesar de não desejarem falar sobre o assunto, lhe adiantaram que o processo está a “tomar os trâmites normais e legais”.
Contactada, a GNR de Aveiro que declarou que do “Posto da GNR de Arouca até à data não lhe foi reportado nenhum tipo de situação de abuso sexual na Escola Secundária de Arouca”.
Tentou-se obter informações da Associação de Pais da Escola Secundária de Arouca, enviando mensagem via correio eletrónico, mas não foi possível obter respostas até à data.