O surto de coronavírus está a afectar todo o mundo, em especial a cadeia produtiva que tem algum tipo de dependência seja da mão de obra ou dos produtos chineses.
Numa altura em que a China enfrenta problemas económicos crescentes provocados pela luta contra o coronavírus, que começou em Wuhan, é expectável que, se o vírus continuar em força, a produção de adoçantes artificiais da China, presentes na bebida, seja reduzida.
Nos Estados Unidos, maior mercado consumidor de Cola Zero, pode mesmo haver uma quebra de stock uma vez que o fornecimento e produção de substitutos de açúcar da Coca-Cola Zero foi atrasado. Mas o mesmo pode ocorrer em outras partes do mundo. “Iniciamos planos de fornecimento de contingência e não prevemos um impacto de curto prazo devido a estes atrasos”, escreveu a Coca-Cola em comunicado.
Por que o Coronavírus pode fazer desaparecer a Coca Cola Zero dos supermercados?
Os adoçantes artificiais primários que a Coca-Cola usa nos seus produtos incluem aspartame, acessulfame de potássio, sucralose, sacarina, ciclamato e estilíco. No relatório anual, a Coca-Cola indicou que considerava a sucralose – o substituto do açúcar utilizado em produtos como Powerade Zero e Diet Coke – uma “matéria-prima crítica” proveniente de fornecedores nos EUA e na China.
A empresa está ainda a tomar medidas preventivas com os funcionários que tem na China para impedir a propagação do vírus. As medidas passam pelo fornecimento de máscaras faciais e desinfetantes para as mãos, instalação de triagem de temperatura em escritórios e instalações de produção e a criação de mecanismos de controlo de saúde em todo o sistema Coca-Cola na China.