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Home - Ciência - ADN da múmia mais antiga das Américas revela a origem dos índios

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ADN da múmia mais antiga das Américas revela a origem dos índios

Redação
Last updated: 11 Novembro, 2018 15:40
Redação
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(dr) Friends of America’s Past

O Homem da Gruta de Spirit estava envolto num manto com duas camadas de tecido

Cientistas dinamarqueses decifraram o ADN da mais velha múmia das Américas, encontrada há meio século no sul dos EUA.

Contents
  • Disputas pelos restos mortais da múmia
  • Os laços de parentesco da múmia de 10 mil anos

Durante muito tempo, especialistas acreditaram que os antepassados dos índios modernos se tinham deslocado para as Américas vindos do sul da Sibéria e da cordilheira de Altai, numa única onda de migração que ocorreu há cerca de 14 ou 15 mil anos.

Porém, a descoberta em 2012 do homem de Kennewick, mais parecido com os povos indígenas da Austrália e Oceânia do que com os povos asiáticos, fizeram com que muitos cientistas pensassem que teria havido três ondas de migração de antepassados dos índios e que todas ocorreram em períodos diferentes e com origens diferentes.

Os seguidores desta teoria acreditam que os representantes de algumas destas ondas migratórias se teriam extinguido completamente no passado remoto e não sobreviveram até os nossos dias. Devido à forma bastante estranha do crânio, estes povos poderiam ter pertencido aos chamados “paleoamericanos“, que nada têm relacionado com os índios modernos e os seus antepassados.

No entanto, Eske Willerslev, da Universidade de Copenhaga, e a sua equipa provaram que esta teoria estava parcialmente errada após terem decifrado o ADN da múmia mais velha da América do Norte, que se formou de modo natural numa caverna no atual do estado norte-americano do Nevada.

Os resultados do estudo, publicado na Science Advances, revelaram a origem dos índios modernos e a história da sua distribuição pelo continente.

Disputas pelos restos mortais da múmia

Os restos mortais deste homem antigo, que têm aproximadamente 10,6 mil anos, foram encontrados em 1940 na caverna de Spirit pelos arqueólogos Sydney e Georgia Wheeler. A idade da múmia foi identificada nos anos 90.

Esta múmia atraiu muita atenção por ser a mais antiga múmia “natural” das Américas. Porém, ao saber da descoberta, os índios que habitavam no Nevada exigiram que lhes devolvessem os restos dos “seus antepassados” para serem sepultados.

Depois de 18 anos de disputas, os especialistas prometeram aos índios que a múmia seria sepultada se fosse provado o seu parentesco com os povos modernos e não tivesse relação com os paleoamericanos.

Os paleontólogos dinamarqueses recolheram amostras de tecidos e ossos da múmia e extraíram o seu ADN. Willerslev e a sua equipa compararam a amostra com o ADN de outros povos antigos dos Estados Unidos, Brasil e da América Central, descobrindo muitos detalhes interessantes sobre a vida e migração dos antigos habitantes do continente.

Os laços de parentesco da múmia de 10 mil anos

Os resultados mostraram que os povos antigos que habitavam o Novo Mundo há cerca de 10 mil anos tinham laços de parentesco entre si e eram parentes próximos dos índios modernos.

Por um lado, a descoberta desmente parte da teoria sobre as várias ondas de migração – a diferente origem dos povos.

Por outro lado, diferenças significativas no ADN indicam que, logo após terem migrado para as Américas, os antepassados dos índios dividiram-se em três grupos. Um destes grupos, incluindo os parentes da múmia de Spirit, ficou na América do Norte e os outros dois dirigiram-se para sul, colonizando o continente inteiro.

Um processo semelhante poderá ter ocorrido há cerca de oito mil anos, quando habitantes da América Central começaram a penetrar no sul e no norte, dando origem aos antepassados dos índios de hoje.

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