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Home Ciência

Os humanos inventaram a escrita quatro vezes

RedaçãoPorRedação
28 de Dezembro de 2018
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Os humanos inventaram a escrita quatro vezes
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K. Wagensonner / Museu Peabody de História Natural da Universidade de Yale

A escrita foi inventada independentemente pelo menos quatro vezes na História humana: na antiga Mesopotâmia, no Egito, na China e na Mesoamérica.

Os sistemas dessas civilizações são considerados intocados, ou desenvolvidos a partir do zero por sociedades sem exposição a outras culturas letradas. Todos os outros sistemas de escrita foram modelados a partir destes quatro, ou pelo menos das suas ideias.

Há cerca de cinco mil anos, 30 cabras foram trocadas entre sumérios. Para registar a transação, um recibo foi esculpido num pedaço de argila com o tamanho aproximado de um post-it. Sinais geométricos simples representavam o gado e o fornecedor. Círculos e semicírculos registavam a quantidade trocada.

Hoje, esse recibo está exposto num museu como um dos primeiros textos do mais antigo sistema de escrita conhecido, desenvolvido por volta de 3.200 a.C na área do atual Iraque.

À medida que mais estudos são realizadas neste campo, o número de sistemas de escrita iniciais poderia diminuir ou aumentar, caso os arqueólogos encontrem evidências de que qualquer uma destas culturas copiou a ideia de escrever uma da outra ou de que outros sistemas de símbolos antigos existiam de forma isolada.

O que se sabe é que os quatro sistemas comprovados tiveram origens diferentes. Tais “verdadeiros sistemas de escrita” usavam símbolos gráficos para representar a fala sem ambiguidade, permitindo que pessoas alfabetizadas escrevessem qualquer coisa que pudessem comunicar verbalmente, para depois ler exatamente como pretendido.

Muito antes da escrita, as pessoas já registavam ideias e informações de outras maneiras. Por exemplo, desenhavam figuras para retratar eventos. Ainda hoje, existem sistemas alternativos como a notação musical, símbolos matemáticos e instruções desenhadas para a construção de dispositivos ou móveis para transmitir certos conceitos com mais eficiência do que a escrita poderia.

A ideia revolucionária de ter signos que representam a fala surgiu em culturas distintas e em diferentes momentos: por volta de 3.200 a.C na Mesopotâmia e no Egito, por volta de 1.200 a.C na China e por volta de 400 a.C na Mesoamérica.

História diferente, evolução semelhante

Os textos sobreviventes mais antigos vêm de contextos muito específicos, como transações económicas na Mesopotâmia e rituais divinos na China. De uma forma geral, estes primeiros caracteres eram principalmente sinais pictográficos, descrevendo exatamente o que se referiam.

Por exemplo, na antiga escrita chinesa, “peixe” era representado por uma imagem reconhecível de um peixe. Alguns sinais também foram emprestados de sistemas simbólicos preexistentes, como emblemas, símbolos e motivos de cerâmica, com os quais as pessoas já estavam familiarizadas.

Com o passar do tempo, os ícones tornaram-se mais simplificados, de forma a serem mais fáceis de escrever, mas parecendo menos o objeto ou ação referente.

Noutro passo crucial, alguns caracteres passaram a significar sons, ao invés de palavras distintas e completas, embora essta substituição das palavras inteiras por símbolos fonéticos tenha ocorrido em grau e ritmo diferentes entre os sistemas.

A transição foi auxiliada pelo “princípio do rébus”: trocar uma palavra que é difícil de representar graficamente pelo seu homónimo, como usar a imagem de um “olho” para representar “eu”. Para ajudar a diferenciar caracteres com múltiplos significados, os sistemas também adicionaram marcadores semânticos que denotavam partes da fala e pistas de contexto.

Através de séculos de inovação, os sistemas de escrita eventualmente avançaram ao ponto de transcrever a fala. Isto impulsionou a escrita infinitamente além das suas funções originais, numa ferramenta capaz de gravar história e literatura.

Adotados e modificados por culturas vizinhas, os quatro sistemas persistiram por mais de um milénio. Enquanto os da Mesopotâmia, Egito e Mesoamérica eventualmente morreram, o sistema chinês permaneceu em uso contínuo durante mais de três mil anos.

Tags: AntropologiaArqueologiaCiência & SaúdeDestaque
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