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Home Saúde e Bem Estar

Pedras nos rins: conheça as causas e saiba como evitar

RedaçãoPorRedação
2 de Agosto de 2018
Reading Time: 4 mins read
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Pedras nos rins: conheça as causas e saiba como evitar
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Aumento de peso, dietas ricas em sódio e proteína são fatores de risco para o desenvolvimento de cálculos renais

A cólica renal é um sintoma agudo da existência dos cálculos renais (pedras nos rins). Trata-se de uma dor intermitente na região lombar, que começa subitamente e pode irradiar para a lateral do abdômen e região genital. A dor é caracterizada pelo seu aumento progressivo de intensidade, seguido de alívio para depois se agravar novamente.

Os sintomas têm início quando o cálculo renal sai do rim e obstrui o canal da urina, causando uma dilatação renal e provocando dores intensas, que em alguns casos geram calafrios, náusea, vômitos e sangue na urina. Muitas vezes, é necessária a internação e avaliação do urologista quanto a necessidade de realizar ou não o procedimento cirúrgico endoscópico imediato.

Muitas pessoas podem apresentar pedra nos rins sem nenhum tipo de sintoma, já que a cólica acontece apenas quando o cálculo renal migra para o ureter (canal por onde a urina produzida no rim chega a bexiga). Dessa forma, as pedras enquanto não obstruem os rins não causam dor, mas podem ser responsáveis por infecção urinária de repetição e perda progressiva de função renal (nos casos de pedras maiores). Porém, quando ocorre essa obstrução, a dor é extremamente intensa por que há uma distensão rápida do rim e do ureter. Essa distensão acontece porque o rim continua produzindo urina e o canal obstruído não permite a sua passagem para a bexiga.

De acordo com o Dr. Luiz Renato Montez Guidoni, urologista da Clínica Guidoni, pelo menos 60% dos pacientes que experimentam a desagradável cólica renal tem antecedente familiar com formação de pedras nos rins. Além disso, pacientes com alteração de ácido úrico, com ganho de peso e aqueles que consomem pouca água, muito sal e/ou proteína tem maior propensão a formação de cálculos. Importante salientar que essa obstrução renal não tratada pode acarretar na perda da função dos rins.

Mas o que são esses cálculos?

Conhecidos popularmente como pedra nos rins, são formações endurecidas de minerais e outras substâncias existentes nos rins ou nas vias urinárias, na maior parte das vezes formado por oxalato de cálcio, fosfato de cálcio e ácido úrico. Aproximadamente uma em cada 11 pessoas apresentarão cólica renal durante a vida. Essa estatística vem aumentando bastante por conta do aumento de peso da população e de uma dieta rica em sódio e pouca ingestão de líquidos. Para se ter uma ideia, eram 3% em 1976, 5% em 1994 e em 2010 já subiu para 9%. Em termos de gênero, antigamente a proporção era de uma mulher a cada três homens, mas hoje essa proporção está se aproximando de uma para cada 1,5.

Em pacientes com dores, o diagnóstico é feito por meio de uma tomografia de abdômen e pelve sem contraste. Já nos pacientes sem dor, a realização de ultrassonografia (USG) de rins e vias urinárias já indica a existência do problema.

Para tratar as pedras que estão nos rins (nos pacientes sem dor aguda) existem 3 tipos de procedimentos:

– Nefrolitotripsia percutânea é a forma menos agressiva de tratamento para cálculos renais grandes, acima de 2,5cm, também chamados de coraliformes. Indicado quando há dificuldade para tratamento pela fragmentação com procedimento flexível endoscópico ou com os aparelhos de Litotripsia extracorpórea (LECO). Atualmente, com a melhora da qualidade dos endoscópios flexíveis e dos aparelhos de laser, a maior parte das cirurgias percutâneas estão sendo substituídas pela ureterorrenolitotripsia flexível, mesmo que seja necessário mais de um procedimento endoscópico para a resolução total dos cálculos.

– Ureterolitotripsia flexível com a colocação de cateter duplo J é uma cirurgia que tem como objetivo a fragmentação e retirada de cálculos do rim por método endoscópico, sem a necessidade de incisões (cortes). O procedimento consiste em introduzir uma micro câmera pela uretra atingindo a bexiga e seguindo em direção ao rim pelo ureter até a identificação dos cálculos, que são fragmentados por laser e retirados. Ao final da cirurgia, é necessária a colocação de um cateter chamado duplo J. As vantagens desse procedimento em relação a LECO (litotripsia extracorpórea) são: possibilidade de fragmentação e retirada dos cálculos maiores de uma só vez, eliminar vários cálculos em diferentes posições do rim e poder ser realizado em pacientes com sobrepeso e em uso de anticoagulantes.

– Litotripsia Extracorpórea para Ondas de Choque, também conhecida como Litotripsia, “Implosão”, LEOC ou LECO é um procedimento terapêutico externo (sem cortes e sem endoscopia) para fragmentar (quebrar) cálculos das vias urinárias por meio de ondas mecânicas de choque. Ela é realizada de forma ambulatorial. Após o avanço nas cirurgias endoscópicas, com o advento do ureteroscópio flexível, diminuíram muito as indicações da Litotripsia extracorpórea, visto que ela fragmenta apenas um cálculo por sessão e depende do paciente para eliminar os fragmentos nos 15 dias sequentes, enquanto que na Litotripsia flexível (realizada com ureteroscópio flexível) são quebradas e retiradas várias pedras em um único procedimento. É indicada para pacientes apresentando cálculo único, de densidade baixa (menos duras) e localizadas na parte superior ou média do rim.

Para evitar o problema, o Dr. Guidoni indica a ingestão de líquidos e o consumo moderado de sal e de proteína. “O uso indiscriminado de suplemento de proteína, dieta a base de proteína e shakes para emagrecimento, podem favorecer a formação dessas pedras. Por isso, o ideal é evitar o uso ou pelo menos moderar o uso dessas substâncias e aumentar o consumo de água. Um bom modo de entender se estamos consumindo água de forma adequada é observarmos a cor e odor da urina: quando ambos estão mais fortes, está faltando agua!”, finaliza Guidoni.

Tags: Pedras nos rins
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