• News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
  • Login
Paivense
  • News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
No Result
View All Result
Paivense
No Result
View All Result
Home Ciência

Plutão novamente planeta? Cientistas sugerem que sim

RedaçãoPorRedação
12 de Setembro de 2018
Reading Time: 3 mins read
A A
0
Plutão novamente planeta? Cientistas sugerem que sim
Share on FacebookShare on Twitter

New Horizons / NASA

Imagem de Plutão enviada pela New Horizons em julho de 2015

Segundo uma nova investigação da Universidade da Flórida Central, a razão pela qual Plutão perdeu o seu estatuto de planeta não é válida.

Em 2006, a União Astronómica Internacional, um grupo global de peritos em astronomia, estabeleceu que um planeta deveria “limpar” a sua órbita ou, por outras palavras, ser a maior força gravitacional na sua órbita.

Dado que a gravidade de Neptuno influencia o seu vizinho Plutão, e que Plutão partilha a sua órbita com gases gelados e objetos na Cintura de Kuiper, isso significou retirar a Plutão o estatuto de planeta.

No entanto, num novo estudo publicado na quarta-feira passada na revista online Icarus, o cientista planetário Philip Metzger, da Universidade da Flórida Central e do Instituto Espacial da Flórida, nos Estados Unidos, informou que esse padrão de classificação de planetas não é suportado na literatura de investigação.

Metzger, que é o autor principal do estudo, examinou a literatura científica dos últimos 200 anos e encontrou apenas uma publicação – de 1802 – que utilizou o requisito de limpar a órbita para classificar planetas, e foi baseado num raciocínio refutado.

Ele disse que luas como Titã (Saturno) e Europa (Júpiter) têm sido rotineiramente chamadas planetas por cientistas planetários desde a época de Galileu.

“A definição da UAI diria que o objeto fundamental da ciência planetária, o planeta, deve ser definido com base num conceito que ninguém usa nas suas pesquisas,” comenta Metzger. “E deixaria de fora o segundo planeta mais complexo e interessante do nosso Sistema Solar.”

“Agora temos uma lista com mais de 100 exemplos recentes de cientistas planetários usando o termo planeta de uma forma que viola a definição da UAI, mas fazem-no porque é funcionalmente útil,” realça.

“É uma definição desleixada,” diz Metzger sobre a definição da UAI. “Não dizem o que querem dizer com ‘limpar a órbita’. Se formos pela aplicação literal, então não existem planetas, porque nenhum planeta limpa a sua órbita.”

O cientista planetário diz que a revisão da literatura mostrou que a divisão real entre planetas e outros corpos celestes, como asteroides, ocorreu no início da década de 1950 quando Gerard Kuiper publicou um artigo que fez a sua distinção com base no modo como foram formados.

No entanto, até esta lógica já não é considerada um fator que determina se um corpo celeste é um planeta, realça Metzger.

Kirby Runyon, coautor do estudo e do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins em Laurel, no estado norte-americano de Maryland, diz que a definição da UAI é errónea, pois a revisão da literatura mostrou que a limpeza da órbita não é uma norma usada para distinguir asteroides de planetas, como a UAI afirmou ao elaborar a definição de 2006 do termo planeta.

“Nós mostrámos que esta é uma alegação histórica falsa,” diz Runyon. “Portanto, é falacioso aplicar o mesmo raciocínio a Plutão.”

Definindo “Planeta”

Metzger diz que a definição de planeta deve basear-se nas suas propriedades intrínsecas, ao invés daquelas que podem mudar, como por exemplo a dinâmica da órbita de um planeta.

“A dinâmica não é constante, está sempre a mudar,” realça Metzger. “Portanto, não é uma descrição fundamental de um corpo, é apenas a ocupação de um corpo na era atual.”

Em vez disso, Metzger recomenda classificar um planeta se for grande o suficiente para que a sua gravidade permita que se torne esférico.

“E isso não é apenas uma definição arbitrária,” observa. “Acontece que este é um marco importante na evolução de um corpo planetário, porque aparentemente quando isso acontece, dá início a geologia ativa no corpo.”

Plutão, por exemplo, tem um oceano subterrâneo, uma atmosfera com várias camadas, compostos orgânicos, evidências de antigos lagos e múltiplas luas, diz.

“É mais dinâmico e vivo que Marte,” diz Metzger. “O único planeta que tem geologia mais complexa é a Terra”, concluiu.

Tags: AstronomiaciênciaCiência & SaúdeDestaqueEspaço
Artigo Anterior

O pássaro que protagonizou o filme “Rio” está extinto

Próximo Artigo

Na Física, sete fotões comportam-se como mil milhões

Artigos Relacionados!

Células Estaminais: Avanços e desafios na medicina regenerativa
Ciência

Células Estaminais: Avanços e desafios na medicina regenerativa

Obesidade Infantil e seus Impactos na Coluna Vertebral: Uma Perspectiva Neurocientífica
Ciência

Obesidade Infantil e seus Impactos na Coluna Vertebral: Uma Perspectiva Neurocientífica

Ciência

O Medo do Novo e a Relação com a Inteligência: Uma Análise Científica

Inteligência e Interseções Sociais: um estudo sobre comportamento e empatia em sociedades de alto QI com ênfase no espectro autista
Ciência

Inteligência e Interseções Sociais: um estudo sobre comportamento e empatia em sociedades de alto QI com ênfase no espectro autista

adhd mind symbol
Ciência

Estudo português investiga a aquisição de termos mentais em crianças com autismo

Vaga de Calor atinge toda a Península Ibérica
Ciência

05 de junho é Dia Mundial do Meio Ambiente

Próximo Artigo
Na Física, sete fotões comportam-se como mil milhões

Na Física, sete fotões comportam-se como mil milhões

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

4 × three =

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Últimas Notícias!

Análise Meteorológica e Risco de Incêndios em Castelo de Paiva e Região Centro-Norte: Acaso ou acção humana?

Análise Meteorológica e Risco de Incêndios em Castelo de Paiva e Região Centro-Norte: Acaso ou acção humana?

Freguesia de Bairros enfrenta nova interrupção no abastecimento de água em pleno calor

Freguesia de Bairros enfrenta nova interrupção no abastecimento de água em pleno calor

Penafiel lança concurso para nova avenida entre Santa Marta e Bustelo

Penafiel lança concurso para nova avenida entre Santa Marta e Bustelo

PSD e CDS oficializam aliança “Viver Melhor em Paredes” para as Autárquicas de 2025

PSD e CDS oficializam aliança “Viver Melhor em Paredes” para as Autárquicas de 2025

Tensões entre Polónia e Alemanha provocam controlos fronteiriços e impacto económico

Tensões entre Polónia e Alemanha provocam controlos fronteiriços e impacto económico

Artigos Recentes

Análise Meteorológica e Risco de Incêndios em Castelo de Paiva e Região Centro-Norte: Acaso ou acção humana?

Freguesia de Bairros enfrenta nova interrupção no abastecimento de água em pleno calor

Penafiel lança concurso para nova avenida entre Santa Marta e Bustelo

De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global

Visão: Relevância, verdade, agilidade, credibilidade e eficiência / Contacto: info@paivense.pt / mf@pressmf.global

Newsletter


© 2022 Paivense - Todos os direitos reservados. Registo ERC número 127076

  • News
  • Política
  • Sociedade
  • Cultura
  • Culinária
  • Desporto
  • Saúde e Bem Estar
  • Crónicas
  • País
  • Agenda
  • Estatuto Editorial
  • Login

© 2021De Castelo de Paiva para todo Portugal. Nossa missão é entregar notícias de minuto a minuto com ótimos profissionais e uma linha investigativa de padrão MF Press Global.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In