Esta sexta-feira, a greve dos trabalhadores não docentes em Portugal levou ao encerramento de muitas escolas, deixando milhares de crianças e jovens sem aulas. A paralisação, que reivindica melhores condições laborais, teve um impacto significativo em todo o país, interrompendo o funcionamento de várias instituições de ensino.
Especialistas têm alertado para as consequências do período de confinamento e da ausência prolongada das aulas presenciais durante a pandemia de COVID-19. Estudos recentes mostram que esse período sem interação direta nas escolas afetou o desenvolvimento cognitivo e social das crianças e adolescentes, trazendo prejuízos para a sua aprendizagem e habilidades emocionais. Cada dia adicional sem aulas presenciais reforça esse impacto negativo, comprometendo ainda mais o desenvolvimento e o futuro destas gerações.
O regresso às aulas presenciais após a pandemia era visto como essencial para mitigar os efeitos nocivos no cérebro dos mais jovens, uma vez que a escola não é apenas um local de aprendizagem formal, mas também um espaço de socialização e estruturação cognitiva. Assim, cada dia sem aulas tem um peso significativo, o que realça a importância de encontrar soluções rápidas e eficazes para evitar novas interrupções no processo educativo.