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De acordo com Pedro Delgado Alves, a ideia trata-se ainda de uma iniciativa em estudo, com vista à “realização de espetáculos tauromáquicos sem a utilização de bandarilhas”.
O deputado socialista disse à Renascença que, para já, é apenas uma ideia em análise por dois deputados socialistas, mas que poderá avançar se houver consenso.
A ideia é aplicar velcro no touro, como se faz noutros países. Este modelo segue aquilo que já se faz nos EUA, Canadá e Grécia, por exemplo. É colocada uma capa de velcro sobre o dorso do touro onde são coladas as bandarilhas. O touro não é espetado e não há sangue.
Por outro lado, como o touro que não sangra, não enfraquece, e investe com mais força nos forcados. O touro bravo que não é picado também perde reação, o que pode dificultar a arte do toureio a pé ou a cavalo.
Ainda assim, Manuel Alegre considera a ideia “interessante”, segundo o jornal Expresso. A associação Protoiro também admite que “pode ser” uma solução.
“É importante, neste processo, ouvir as associações de um lado e do outro do debate, para garantir que tem lugar a atividade tauromáquica e para garantir que salvaguarda o bem-estar animal”, explica.
O deputado do PS voltou a sublinhar que não é considerado um projeto de lei. “É muito prematuro, muito embrionário falar sequer de haver um projeto – não estamos sequer nessa fase, estamos só a ouvir várias pessoas”, reafirmou Pedro Delgado Alves.
A iniciativa “foi saudada” pelos pares “como uma ideia interessante para explorar”, mas ressalva que “para já também é muito cedo para fazer qualquer juízo – são apenas comentários a algo inspirado na legislação de outro país e não é o momento ainda de percebermos quais são as posições de cada pessoa”.
Fonte: ZAP