Há vários anos que não se verificava uma situação tão alarmante como agora. Desde os incêndios de dia 15 e 16 de outubro, o baixo concelho nunca mais parou de arder. Agora, não é só o cheiro intenso a fumo, ou a paisagem pintada de negro que preocupa os paivenses. É antes o cheio intenso.
“Um vulcão? Gás? Afinal o que é aquilo azul que sai do chão?”, perguntou Maria Amélia, habitante do Baixo Concelho. São muitas as inquietações que as pequenas chamas azuis, que saltam à vista no meio das terras ardidas perto das minas do Pejão, causam à população.
Os especialistas alertam que não se trata de um fenómeno vulcânico, ou uma cratera, muito menos de um fenómeno positivo para a natureza. Muito pelo contrário. Segundo Mário Guedes, diretor-geral de Geologia, em declarações ao Público, o que está a acontecer é o carvão, das Minas do Pejão, que está em combustão lenta, fenómeno que afinal sempre aconteceu. No entanto, o processo de combustão foi acelerado pelas chamas que deflagraram, sem piedade, o concelho de Castelo de Paiva.
Baixo Concelho foi das regiões mais afetadas pelos incêndios:

A chuva que caiu nos últimos dias intensificou o cheiro a fumo e a enxofre. Algo preocupante, não só para aqueles que passam por ali casualmente, como para aqueles que habitam a poucos quilómetros do local. Mais preocupante é a situação no caso do lar de idosos- Associação de Reformados de Pedorido. Para muitos, respirar já é uma tarefa que se manifesta difícil. Com o ar poluído, com o cheiro a fumo e a enxofre, os funcionários do lar acreditam que esta é uma ameaça à saúde dos idosos que por ali passam o dia.
Agora, depois de avisada a Câmara Municipal, que já está a mover esforços para resolver a situação; depois da Agência Portuguesa do Ambiente ser notificada; e de, segundo o Público, o caso já est

Fonte: Jornal Paivense
ar entregue à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte; a população espera que sejam ativos meios para a resolução do problema.
Assista ao vídeo de um popular que filmou a realidade:
Video da combustão do carvão das Minas do Pejão
Fonte: Público e Jornal de Notícias